Colony size-frequency distributions among different populations of the scleractinan coral Siderastrea stellata in Southwestern Atlantic: implications for life history patterns
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Oceanography |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38451 |
Resumo: | Distribuições de freqüências de classes de tamanho de colônias de corais recifais, associadas a dados de fecundidade e crescimento, podem ser utilizadas para inferir o potencial de crescimento e respostas da população frente às variações ambientais. Apresentamos análise da estrutura de tamanho de colônias do coral Siderastrea stellata Verrill, 1868, em 11 locais, seis desses distribuídos ao longo de um gradiente de sedimentação em Abrolhos, Bahia, Brasil (18ºS). Os resultados demonstraram ausência de um padrão latitudinal, indicando maior influência de fatores locais. Em Abrolhos, locais com taxas de deposição de sedimento intermediárias apresentaram os maiores coeficientes de variação e tamanhos médios, indicando condições mais propícias para o desenvolvimento de populações desse coral na região. As 11 distribuições, porém, apresentaram maior freqüência de classes pequenas. A classe 1 (colônias com diâmetro médio de até 2,5cm) ocorreu em todos os locais. A partir da classe 3 (10 cm em diâmetro) as freqüências diminuíram consideravelmente. Esses dados, associados ao fato da espécie se reproduzir cedo e incubar larva, refletem uma estratégia de sobrevivência, em águas rasas e substratos horizontais, caracterizada por alta taxa de mortalidade e tempo de vida curto. |
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Distribuições de freqüências de classes de tamanho de colônias de corais recifais, associadas a dados de fecundidade e crescimento, podem ser utilizadas para inferir o potencial de crescimento e respostas da população frente às variações ambientais. Apresentamos análise da estrutura de tamanho de colônias do coral Siderastrea stellata Verrill, 1868, em 11 locais, seis desses distribuídos ao longo de um gradiente de sedimentação em Abrolhos, Bahia, Brasil (18ºS). Os resultados demonstraram ausência de um padrão latitudinal, indicando maior influência de fatores locais. Em Abrolhos, locais com taxas de deposição de sedimento intermediárias apresentaram os maiores coeficientes de variação e tamanhos médios, indicando condições mais propícias para o desenvolvimento de populações desse coral na região. As 11 distribuições, porém, apresentaram maior freqüência de classes pequenas. A classe 1 (colônias com diâmetro médio de até 2,5cm) ocorreu em todos os locais. A partir da classe 3 (10 cm em diâmetro) as freqüências diminuíram consideravelmente. Esses dados, associados ao fato da espécie se reproduzir cedo e incubar larva, refletem uma estratégia de sobrevivência, em águas rasas e substratos horizontais, caracterizada por alta taxa de mortalidade e tempo de vida curto. |
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