Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Oceanography |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38477 |
Resumo: | Os espécimes da macroalga parda Dictyota mertensii coletados em dois diferentes locais no litoral brasileiro e distantes entre si, Búzios (Rio de Janeiro) e Fernando de Noronha (PE), foram avaliados quanto à atuação de seus extratos como defesa química contra o caranguejo Pachygrapsus transversus, e o ouriço do mar Lytechinus variegatus. O extrato dos espécimes de D. mertensii de Búzios inibiu o consumo por ambos P. transversus e L. variegatus. O fracionamento dos extratos dos espécimes de D. mertensii de Búzios e F. de Noronha avaliados em ensaios complementares revelaram uma fração ativa contendo distintos metabolitos secundários defensivos. Diterpenos do tipo guaiano prenilado foram as substâncias majoritárias em ambas as frações, mas dictyol H e epoxipachydictyol A foram os mais abundantes em Búzios e F. de Noronha, respectivamente, seguidos por componentes minoritários. Nossos resultados mostram uma produção diferencial de metabolitos secundários em duas populações distintas e distantes de D. mertensii no litoral brasileiro e sugerem que as defesas químicas desta macroalga marinha não são uma característica qualitativa absoluta desta espécie e pode representar uma especialização ecológica eficaz para prevenir a herbivoria. |
id |
USP-13_4961d8e95aa587277faf49de6da09db3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/38477 |
network_acronym_str |
USP-13 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Oceanography |
repository_id_str |
|
spelling |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales)DiterpenesDictyota mertensiiFeedingChemical defense variationDiterpenosDictyota mertensiiHerbivoriaVariação de defesa químicaOs espécimes da macroalga parda Dictyota mertensii coletados em dois diferentes locais no litoral brasileiro e distantes entre si, Búzios (Rio de Janeiro) e Fernando de Noronha (PE), foram avaliados quanto à atuação de seus extratos como defesa química contra o caranguejo Pachygrapsus transversus, e o ouriço do mar Lytechinus variegatus. O extrato dos espécimes de D. mertensii de Búzios inibiu o consumo por ambos P. transversus e L. variegatus. O fracionamento dos extratos dos espécimes de D. mertensii de Búzios e F. de Noronha avaliados em ensaios complementares revelaram uma fração ativa contendo distintos metabolitos secundários defensivos. Diterpenos do tipo guaiano prenilado foram as substâncias majoritárias em ambas as frações, mas dictyol H e epoxipachydictyol A foram os mais abundantes em Búzios e F. de Noronha, respectivamente, seguidos por componentes minoritários. Nossos resultados mostram uma produção diferencial de metabolitos secundários em duas populações distintas e distantes de D. mertensii no litoral brasileiro e sugerem que as defesas químicas desta macroalga marinha não são uma característica qualitativa absoluta desta espécie e pode representar uma especialização ecológica eficaz para prevenir a herbivoria.Crude extracts of the brown seaweed Dictyota mertensii (Martius) Kützing collected at two distant and different places on the Brazilian coast, Búzios (Rio de Janeiro) and Fernando de Noronha (PE), were evaluated for defensive chemistry against the crab Pachygrapsus transversus, and the sea urchin Lytechinus variegatus. The extract from Búzios specimens of D. mertensii significantly inhibited the consumption by both P. transversus and L. varigetaus. Fractionation of the extracts of specimens of D. mertensii from Búzios and F. de Noronha followed by complementary assays revealed one active fraction from each location, which contained distinct defensive secondary metabolites. In each active fractions prenylated guaiane diterpenes were the major compounds. Dictyol H and epoxypachydictyol A were the most abundant compounds in Búzios and F. de Noronha, respectively, followed by minor components. Our results show a differential production of secondary metabolites in the two distant and different populations of D. mertensii along the Brazilian coast. This suggests that defensive chemicals from this seaweed are not qualitatively absolute characteristics of the species, but may represent an ecological specialization to successfully prevent herbivory.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2007-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed Articleapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3847710.1590/S1679-87592007000300006Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 55 Núm. 3 (2007); 223-229Brazilian Journal of Oceanography; v. 55 n. 3 (2007); 223-229Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 55 No. 3 (2007); 223-2291982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38477/41322Vallim, Magui AparecidaTeixeira, Valéria LaneuvillePereira, Renato Crespoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-16T13:19:09Zoai:revistas.usp.br:article/38477Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-16T13:19:09Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
title |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
spellingShingle |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) Vallim, Magui Aparecida Diterpenes Dictyota mertensii Feeding Chemical defense variation Diterpenos Dictyota mertensii Herbivoria Variação de defesa química |
title_short |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
title_full |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
title_fullStr |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
title_full_unstemmed |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
title_sort |
Feeding-deterrent properties of diterpenes of Dictyota mertensii (Phaeophyceae, Dictyotales) |
author |
Vallim, Magui Aparecida |
author_facet |
Vallim, Magui Aparecida Teixeira, Valéria Laneuville Pereira, Renato Crespo |
author_role |
author |
author2 |
Teixeira, Valéria Laneuville Pereira, Renato Crespo |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vallim, Magui Aparecida Teixeira, Valéria Laneuville Pereira, Renato Crespo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diterpenes Dictyota mertensii Feeding Chemical defense variation Diterpenos Dictyota mertensii Herbivoria Variação de defesa química |
topic |
Diterpenes Dictyota mertensii Feeding Chemical defense variation Diterpenos Dictyota mertensii Herbivoria Variação de defesa química |
description |
Os espécimes da macroalga parda Dictyota mertensii coletados em dois diferentes locais no litoral brasileiro e distantes entre si, Búzios (Rio de Janeiro) e Fernando de Noronha (PE), foram avaliados quanto à atuação de seus extratos como defesa química contra o caranguejo Pachygrapsus transversus, e o ouriço do mar Lytechinus variegatus. O extrato dos espécimes de D. mertensii de Búzios inibiu o consumo por ambos P. transversus e L. variegatus. O fracionamento dos extratos dos espécimes de D. mertensii de Búzios e F. de Noronha avaliados em ensaios complementares revelaram uma fração ativa contendo distintos metabolitos secundários defensivos. Diterpenos do tipo guaiano prenilado foram as substâncias majoritárias em ambas as frações, mas dictyol H e epoxipachydictyol A foram os mais abundantes em Búzios e F. de Noronha, respectivamente, seguidos por componentes minoritários. Nossos resultados mostram uma produção diferencial de metabolitos secundários em duas populações distintas e distantes de D. mertensii no litoral brasileiro e sugerem que as defesas químicas desta macroalga marinha não são uma característica qualitativa absoluta desta espécie e pode representar uma especialização ecológica eficaz para prevenir a herbivoria. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Peer-reviewed Article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38477 10.1590/S1679-87592007000300006 |
url |
https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38477 |
identifier_str_mv |
10.1590/S1679-87592007000300006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38477/41322 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 55 Núm. 3 (2007); 223-229 Brazilian Journal of Oceanography; v. 55 n. 3 (2007); 223-229 Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 55 No. 3 (2007); 223-229 1982-436X 1679-8759 reponame:Brazilian Journal of Oceanography instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Brazilian Journal of Oceanography |
collection |
Brazilian Journal of Oceanography |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
io@usp.br||io@usp.br |
_version_ |
1800223769061490688 |