Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaske Júnior, Teodoro
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Travassos, Paulo Eurico, Hazin, Fábio Hissa Vieira, Tolotti, Mariana Travassos, Barbosa, Taciana Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39743
Resumo: Um total de 291 estômagos de albacoras-bandolins capturadas no oceano Atlântico tropical oeste variando entre 60 e 195 cm de comprimento furcal, foram analisados entre outubro de 2004 e dezembro de 2005. A distribuição vertical das presas foi estudada em relação às estratégias alimentares. Um total de 83 itens alimentares foi identificado dos quais 46 foram peixes representados principalmente por peixes brefoepipelágicos e mesopelágicos, 20 cefalópodes, 13 crustáceos pelágicos, um tunicado, um heterópode e um pterópode. A palombeta-do-Caribe, Brama caribbea, foi o item alimentar mais importante, seguida de outros peixes mesopelágicos como Alepisaurus ferox, Omosudis lowei, Gempylus serpens, Brama brama e Diretmus argenteus. A lula Ornithoteuthis antillarum foi o principal cefalópode predado, e os crustáceos Caridea e megalopas de Brachyura também foram itens importantes. A alimentação deve ocorrer de forma contínua, toda hora, ou pelo menos durante a maior parte do dia ou da noite, como parte da estratégia de predar sobre presas espalhadas na coluna d'água. A relativa equitabilidade de proporções de organismos de superfície, meia-água e água profunda na dieta refletem um comportamento de constante deslocamento vertical a procura de presas. Embora a albacora-bandolim prefira camadas subtermoclinais, a maioria de suas presas realiza migrações verticais diárias e podem então, serem predadas tanto próximas à superfície como em águas mais profundas.
id USP-13_52d82af1f9013feb8b3b97ec468b29a1
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/39743
network_acronym_str USP-13
network_name_str Brazilian Journal of Oceanography
repository_id_str
spelling Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic OceanBigeye tunaMicronektonPelagicAlbacora-BandolimMicronéctonPelágicoUm total de 291 estômagos de albacoras-bandolins capturadas no oceano Atlântico tropical oeste variando entre 60 e 195 cm de comprimento furcal, foram analisados entre outubro de 2004 e dezembro de 2005. A distribuição vertical das presas foi estudada em relação às estratégias alimentares. Um total de 83 itens alimentares foi identificado dos quais 46 foram peixes representados principalmente por peixes brefoepipelágicos e mesopelágicos, 20 cefalópodes, 13 crustáceos pelágicos, um tunicado, um heterópode e um pterópode. A palombeta-do-Caribe, Brama caribbea, foi o item alimentar mais importante, seguida de outros peixes mesopelágicos como Alepisaurus ferox, Omosudis lowei, Gempylus serpens, Brama brama e Diretmus argenteus. A lula Ornithoteuthis antillarum foi o principal cefalópode predado, e os crustáceos Caridea e megalopas de Brachyura também foram itens importantes. A alimentação deve ocorrer de forma contínua, toda hora, ou pelo menos durante a maior parte do dia ou da noite, como parte da estratégia de predar sobre presas espalhadas na coluna d'água. A relativa equitabilidade de proporções de organismos de superfície, meia-água e água profunda na dieta refletem um comportamento de constante deslocamento vertical a procura de presas. Embora a albacora-bandolim prefira camadas subtermoclinais, a maioria de suas presas realiza migrações verticais diárias e podem então, serem predadas tanto próximas à superfície como em águas mais profundas.A total of 291 stomachs of bigeye tuna caught in the Western tropical Atlantic Ocean ranging between 60 and 195 cm fork length, were analyzed between October 2004 and November 2005. The vertical distribution of prey was studied in relation to their feeding strategies. A total of 83 prey items were identified of which 46 were fishes, represented mainly by brephoepipelagic, and meso-bathypelagic fishes; 20 cephalopods, 13 pelagic crustaceans, one tunicate, one heteropod and one pteropod. The Caribbean pomfret Brama caribbea was the most important food item, followed by other mesopelagic fishes such as Alepisaurus ferox, Omosudis lowei, Gempylus serpens, Brama brama and Diretmus argenteus. The squid Ornithoteuthis antillarum was the main preyed-on cephalopod, and the crustaceans Caridea and Brachyuran megalopae were also important food items. The feeding may occur continuously, all the time, or at least during the greater part of the day or night, as part of the feeding strategy to prey upon a vertically scattered small prey distributed in the water column. The relative equality in the proportions of surface, mid-water and deep-water prey organisms reflects the behavior of constant vertical displacement in the search for prey. Although the bigeye tuna prefers subthermocline layers, most of its prey items perform diel migrations and can be preyed on both near the surface and in deeper waters.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2012-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3974310.1590/S1679-87592012000100009Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 60 Núm. 1 (2012); 89-97Brazilian Journal of Oceanography; v. 60 n. 1 (2012); 89-97Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 60 No. 1 (2012); 89-971982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39743/42602Vaske Júnior, TeodoroTravassos, Paulo EuricoHazin, Fábio Hissa VieiraTolotti, Mariana TravassosBarbosa, Taciana Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-21T20:56:32Zoai:revistas.usp.br:article/39743Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-21T20:56:32Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
title Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
spellingShingle Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
Vaske Júnior, Teodoro
Bigeye tuna
Micronekton
Pelagic
Albacora-Bandolim
Micronécton
Pelágico
title_short Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
title_full Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
title_fullStr Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
title_full_unstemmed Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
title_sort Forage fauna in the diet of bigeye tuna (Thunnus obesus) in the western tropical Atlantic Ocean
author Vaske Júnior, Teodoro
author_facet Vaske Júnior, Teodoro
Travassos, Paulo Eurico
Hazin, Fábio Hissa Vieira
Tolotti, Mariana Travassos
Barbosa, Taciana Martins
author_role author
author2 Travassos, Paulo Eurico
Hazin, Fábio Hissa Vieira
Tolotti, Mariana Travassos
Barbosa, Taciana Martins
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vaske Júnior, Teodoro
Travassos, Paulo Eurico
Hazin, Fábio Hissa Vieira
Tolotti, Mariana Travassos
Barbosa, Taciana Martins
dc.subject.por.fl_str_mv Bigeye tuna
Micronekton
Pelagic
Albacora-Bandolim
Micronécton
Pelágico
topic Bigeye tuna
Micronekton
Pelagic
Albacora-Bandolim
Micronécton
Pelágico
description Um total de 291 estômagos de albacoras-bandolins capturadas no oceano Atlântico tropical oeste variando entre 60 e 195 cm de comprimento furcal, foram analisados entre outubro de 2004 e dezembro de 2005. A distribuição vertical das presas foi estudada em relação às estratégias alimentares. Um total de 83 itens alimentares foi identificado dos quais 46 foram peixes representados principalmente por peixes brefoepipelágicos e mesopelágicos, 20 cefalópodes, 13 crustáceos pelágicos, um tunicado, um heterópode e um pterópode. A palombeta-do-Caribe, Brama caribbea, foi o item alimentar mais importante, seguida de outros peixes mesopelágicos como Alepisaurus ferox, Omosudis lowei, Gempylus serpens, Brama brama e Diretmus argenteus. A lula Ornithoteuthis antillarum foi o principal cefalópode predado, e os crustáceos Caridea e megalopas de Brachyura também foram itens importantes. A alimentação deve ocorrer de forma contínua, toda hora, ou pelo menos durante a maior parte do dia ou da noite, como parte da estratégia de predar sobre presas espalhadas na coluna d'água. A relativa equitabilidade de proporções de organismos de superfície, meia-água e água profunda na dieta refletem um comportamento de constante deslocamento vertical a procura de presas. Embora a albacora-bandolim prefira camadas subtermoclinais, a maioria de suas presas realiza migrações verticais diárias e podem então, serem predadas tanto próximas à superfície como em águas mais profundas.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39743
10.1590/S1679-87592012000100009
url https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39743
identifier_str_mv 10.1590/S1679-87592012000100009
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39743/42602
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 60 Núm. 1 (2012); 89-97
Brazilian Journal of Oceanography; v. 60 n. 1 (2012); 89-97
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 60 No. 1 (2012); 89-97
1982-436X
1679-8759
reponame:Brazilian Journal of Oceanography
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Oceanography
collection Brazilian Journal of Oceanography
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv io@usp.br||io@usp.br
_version_ 1800223770184515584