Short-term variability and transport of nutrients and Chlorophyll-a in Bertioga Channel, São Paulo State, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gianesella, Sônia Maria Flores
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Saldanha-Corrêa, Flávia Marisa Prado, Miranda, Luiz Bruner de, Corrêa, Marco Antonio, Moser, Gleyci Aparecida Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38425
Resumo: Variações de curta escala das concentrações de nutrientes, clorofila-a (Cl-a) e séston foram acompanhadas em uma estação fixa no canal de Bertioga (CB), sudeste do Brasil, em dois ciclos completos de maré de quadratura e sizígia, no inverno de 1991. Dados simultâneos da estrutura hidrográfica, marés e correntes permitiram calcular o transporte resultante daquelas propriedades. A advecção por maré e o fluxo de água doce foram as principais forçantes da estrutura hidrográfica e da distribuição de nutrientes e Cl-a. As concentrações médias de NID e fosfato foram altas (respectivamente: 16,88 e 0,98 ¼M na quadratura e 10,18 e 0,77 ¼M na sizígia). Apesar da disponibilidade de N e P, os valores médios de Cl-a foram baixos: 1,13 mg m-3 (na quadratura) e 3,11 mg m-3 (sizígia), sugerindo que a alta taxa de renovação das águas do CB limitam o acúmulo de fitoplâncton. Os maiores valores de Cl-a relacionaram-se à entrada de águas costeiras enquanto que as altas concentrações de nutrientes foram relacionadas às águas salobras. Os nutrientes dissolvidos foram exportados em ambas as marés, séston e Cl-a foram exportados na sizígia e, na quadratura, a Cl-a foi importada. O estudo dos principais componentes do transporte indicou uma susceptibilidade desse sistema à introdução de poluentes oriundos da área costeira, revelando uma potencial fragilidade ambiental.
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description Variações de curta escala das concentrações de nutrientes, clorofila-a (Cl-a) e séston foram acompanhadas em uma estação fixa no canal de Bertioga (CB), sudeste do Brasil, em dois ciclos completos de maré de quadratura e sizígia, no inverno de 1991. Dados simultâneos da estrutura hidrográfica, marés e correntes permitiram calcular o transporte resultante daquelas propriedades. A advecção por maré e o fluxo de água doce foram as principais forçantes da estrutura hidrográfica e da distribuição de nutrientes e Cl-a. As concentrações médias de NID e fosfato foram altas (respectivamente: 16,88 e 0,98 ¼M na quadratura e 10,18 e 0,77 ¼M na sizígia). Apesar da disponibilidade de N e P, os valores médios de Cl-a foram baixos: 1,13 mg m-3 (na quadratura) e 3,11 mg m-3 (sizígia), sugerindo que a alta taxa de renovação das águas do CB limitam o acúmulo de fitoplâncton. Os maiores valores de Cl-a relacionaram-se à entrada de águas costeiras enquanto que as altas concentrações de nutrientes foram relacionadas às águas salobras. Os nutrientes dissolvidos foram exportados em ambas as marés, séston e Cl-a foram exportados na sizígia e, na quadratura, a Cl-a foi importada. O estudo dos principais componentes do transporte indicou uma susceptibilidade desse sistema à introdução de poluentes oriundos da área costeira, revelando uma potencial fragilidade ambiental.
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