Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Camilla Ferreira
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Oliveira, Aline Santos de, Pereira, Renato Crespo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38510
Resumo: As macroalgas apresentam diversos tipos de estratégias para minimizar os danos gerados por herbívoros que influenciam a preferência alimentar dos consumidores. Este estudo avaliou a preferência alimentar do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus em experimentos de múltipla escolha utilizando as macroalgas bentônicas Caulerpa racemosa, Dictyota menstrualis, Osmundaria obtusiloba, Plocamium brasiliense, Sargassum sp., e Ulva sp. Para verificar a importância dos aspectos morfológicos e químicos na preferência, os ensaios foram realizados com algas vivas e em pó, respectivamente. Foram utilizados dois métodos distintos de análise de dados: comparação entre a perda de biomassa e as mudanças por autogenia, e a incorporação dos valores de autogenia à perda de biomassa por herbivoria. Em ambos os experimentos observou-se uma clara preferência de L. variegatus por certas espécies de macroalgas em relação a outras, em ordem decrescente de preferência: C. racemosa ≈ Ulva sp. >; O. obtusiloba ≈ Sargassum sp. >; P. brasiliense >; D. menstrualis. Além disso, constatou-se que os dois métodos de análise produziram resultados muito similares. De acordo com os resultados, a preferência alimentar de L. variegatus é provavelmente condicionada pela química defensiva produzida por P. brasiliense e D. menstrualis e aspectos morfológicos presentes em C. racemosa, Ulva sp., O. obtusiloba e Sargassum sp.
id USP-13_8b48f28b48210d38f93cf7a34ef4f4c4
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/38510
network_acronym_str USP-13
network_name_str Brazilian Journal of Oceanography
repository_id_str
spelling Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweedsLytechinus variegatusFeeding preferenceHerbivorySeaweedsChemical defensesMorphological defensesLytechinus variegatusPreferência alimentarHerbivoriaMacroalgas marinhasDefesas químicasDefesas morfológicasAs macroalgas apresentam diversos tipos de estratégias para minimizar os danos gerados por herbívoros que influenciam a preferência alimentar dos consumidores. Este estudo avaliou a preferência alimentar do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus em experimentos de múltipla escolha utilizando as macroalgas bentônicas Caulerpa racemosa, Dictyota menstrualis, Osmundaria obtusiloba, Plocamium brasiliense, Sargassum sp., e Ulva sp. Para verificar a importância dos aspectos morfológicos e químicos na preferência, os ensaios foram realizados com algas vivas e em pó, respectivamente. Foram utilizados dois métodos distintos de análise de dados: comparação entre a perda de biomassa e as mudanças por autogenia, e a incorporação dos valores de autogenia à perda de biomassa por herbivoria. Em ambos os experimentos observou-se uma clara preferência de L. variegatus por certas espécies de macroalgas em relação a outras, em ordem decrescente de preferência: C. racemosa ≈ Ulva sp. >; O. obtusiloba ≈ Sargassum sp. >; P. brasiliense >; D. menstrualis. Além disso, constatou-se que os dois métodos de análise produziram resultados muito similares. De acordo com os resultados, a preferência alimentar de L. variegatus é provavelmente condicionada pela química defensiva produzida por P. brasiliense e D. menstrualis e aspectos morfológicos presentes em C. racemosa, Ulva sp., O. obtusiloba e Sargassum sp.Seaweeds exhibit different strategies to minimize the damage caused by herbivores and also to influence the feeding preference of these consumers. This study evaluated the feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus through multiple-choice experiments using the seaweeds Caulerpa racemosa, Dictyota menstrualis, Osmundaria obtusiloba, Plocamium brasiliense, Sargassum sp., and Ulva sp. In order to verify the importance of morphological and chemical aspects on this feeding preference, two assay-types were carried out using live and powdered macroalgae, respectively. Two different methods were employed to analyze the results obtained: comparison between biomass losses versus autogenic changes, and inclusion of autogenic values in biomass loss through herbivory. In both experiments a clear differential consumption of certain species of seaweeds by L. variegatus was observed, in the following decreasing order of preference: C. racemosa ≈ Ulva sp. >; O. obtusiloba ≈ Sargassum sp. >; P. brasiliense >; D. menstrualis. It was also verified that both methods of analysis used yielded similar results. According to the results obtained, feeding preference of L. variegatus is probably established by the defensive chemicals produced by P. brasiliense and D. menstrualis, and by morphological aspects of C. racemosa, Ulva sp., O. obtusiloba and Sargassum sp.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2008-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3851010.1590/S1679-87592008000300008Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 56 Núm. 3 (2008); 239-247Brazilian Journal of Oceanography; v. 56 n. 3 (2008); 239-247Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 56 No. 3 (2008); 239-2471982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38510/41355Souza, Camilla FerreiraOliveira, Aline Santos dePereira, Renato Crespoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-16T13:24:34Zoai:revistas.usp.br:article/38510Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-16T13:24:34Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
title Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
spellingShingle Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
Souza, Camilla Ferreira
Lytechinus variegatus
Feeding preference
Herbivory
Seaweeds
Chemical defenses
Morphological defenses
Lytechinus variegatus
Preferência alimentar
Herbivoria
Macroalgas marinhas
Defesas químicas
Defesas morfológicas
title_short Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
title_full Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
title_fullStr Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
title_full_unstemmed Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
title_sort Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
author Souza, Camilla Ferreira
author_facet Souza, Camilla Ferreira
Oliveira, Aline Santos de
Pereira, Renato Crespo
author_role author
author2 Oliveira, Aline Santos de
Pereira, Renato Crespo
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Camilla Ferreira
Oliveira, Aline Santos de
Pereira, Renato Crespo
dc.subject.por.fl_str_mv Lytechinus variegatus
Feeding preference
Herbivory
Seaweeds
Chemical defenses
Morphological defenses
Lytechinus variegatus
Preferência alimentar
Herbivoria
Macroalgas marinhas
Defesas químicas
Defesas morfológicas
topic Lytechinus variegatus
Feeding preference
Herbivory
Seaweeds
Chemical defenses
Morphological defenses
Lytechinus variegatus
Preferência alimentar
Herbivoria
Macroalgas marinhas
Defesas químicas
Defesas morfológicas
description As macroalgas apresentam diversos tipos de estratégias para minimizar os danos gerados por herbívoros que influenciam a preferência alimentar dos consumidores. Este estudo avaliou a preferência alimentar do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus em experimentos de múltipla escolha utilizando as macroalgas bentônicas Caulerpa racemosa, Dictyota menstrualis, Osmundaria obtusiloba, Plocamium brasiliense, Sargassum sp., e Ulva sp. Para verificar a importância dos aspectos morfológicos e químicos na preferência, os ensaios foram realizados com algas vivas e em pó, respectivamente. Foram utilizados dois métodos distintos de análise de dados: comparação entre a perda de biomassa e as mudanças por autogenia, e a incorporação dos valores de autogenia à perda de biomassa por herbivoria. Em ambos os experimentos observou-se uma clara preferência de L. variegatus por certas espécies de macroalgas em relação a outras, em ordem decrescente de preferência: C. racemosa ≈ Ulva sp. >; O. obtusiloba ≈ Sargassum sp. >; P. brasiliense >; D. menstrualis. Além disso, constatou-se que os dois métodos de análise produziram resultados muito similares. De acordo com os resultados, a preferência alimentar de L. variegatus é provavelmente condicionada pela química defensiva produzida por P. brasiliense e D. menstrualis e aspectos morfológicos presentes em C. racemosa, Ulva sp., O. obtusiloba e Sargassum sp.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38510
10.1590/S1679-87592008000300008
url https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38510
identifier_str_mv 10.1590/S1679-87592008000300008
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38510/41355
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 56 Núm. 3 (2008); 239-247
Brazilian Journal of Oceanography; v. 56 n. 3 (2008); 239-247
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 56 No. 3 (2008); 239-247
1982-436X
1679-8759
reponame:Brazilian Journal of Oceanography
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Oceanography
collection Brazilian Journal of Oceanography
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv io@usp.br||io@usp.br
_version_ 1800223769445269504