Distribution and abundance of the Lesser electric ray Narcine brasiliensis (Olfers, 1831) (Elasmobranchii: Narcinidae) in southern Brazil in relation to environmental factors
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Oceanography |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38529 |
Resumo: | A distribuição e abundância da raia elétrica Narcine brasiliensis foi analisada com base em 416 lances de arrasto de fundo realizados entre as profundidades de 10- 100 m ao longo da costa do Rio Grande do Sul, em 1980-1984 e 2005. A espécie ocorreu prioritariamente em águas com temperatura de fundo entre 20 e 25ºC. A densidade de N. brasiliensis foi maior durante o verão e outono e entre as profundidades de 10 e 20 m. O padrão sazonal de densidade da espécie nas águas costeiras rasas do Rio Grande do Sul reflete uma migração no sentido norte-sul condicionada pelo avanço das águas quentes e de alta salinidade da Água Tropical da Corrente do Brasil em direção ao sul durante o verão. A redução sazonal da temperatura da água e o avanço da Água Costeira, de baixa salinidade, determinam a migração da espécie em direção ao norte no inverno. O gradiente latitudinal de densidade de N. brasiliensis esteve relacionado com o gradiente latitudinal de salinidade das águas de fundo decorrente da descarga de água doce oriunda da Lagoa dos Patos, que estabelece uma barreira física para a ocorrência da espécie ao sul da cidade de Rio Grande. |
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Distribution and abundance of the Lesser electric ray Narcine brasiliensis (Olfers, 1831) (Elasmobranchii: Narcinidae) in southern Brazil in relation to environmental factorsElectric rayNumbfishDistributionAbundanceCoastal WatersSeasonalityRaia elétricaTreme-tremeDistribuiçãoAbundânciaÁguas costeirasSazonalidadeA distribuição e abundância da raia elétrica Narcine brasiliensis foi analisada com base em 416 lances de arrasto de fundo realizados entre as profundidades de 10- 100 m ao longo da costa do Rio Grande do Sul, em 1980-1984 e 2005. A espécie ocorreu prioritariamente em águas com temperatura de fundo entre 20 e 25ºC. A densidade de N. brasiliensis foi maior durante o verão e outono e entre as profundidades de 10 e 20 m. O padrão sazonal de densidade da espécie nas águas costeiras rasas do Rio Grande do Sul reflete uma migração no sentido norte-sul condicionada pelo avanço das águas quentes e de alta salinidade da Água Tropical da Corrente do Brasil em direção ao sul durante o verão. A redução sazonal da temperatura da água e o avanço da Água Costeira, de baixa salinidade, determinam a migração da espécie em direção ao norte no inverno. O gradiente latitudinal de densidade de N. brasiliensis esteve relacionado com o gradiente latitudinal de salinidade das águas de fundo decorrente da descarga de água doce oriunda da Lagoa dos Patos, que estabelece uma barreira física para a ocorrência da espécie ao sul da cidade de Rio Grande.The distribution and abundance of the lesser electric ray, Narcine brasiliensis, was assessed based on bottom-trawl survey data collected off the coast of Rio Grande do Sul, southern Brazil. Between 1980 and 1984 and in 2005, 416 bottom trawl hauls were carried out at depths of 10-100 m. Narcine brasiliensis occurred mainly in waters with bottom temperature between 20 and 25ºC. Density of the species was higher between the depths of 10 and 20 m, during the summer and autumn. The seasonal pattern of N. brasiliensis in the shallow coastal water of Rio Grande do Sul reflects a southward migration in summer. This is conditioned by the southward advance of warmer and high-salinity Tropical Water of the Brazil Current In winter, the return or northward migration is a response to seasonal cooling of the coastal waters and to the northward advance of cold Coastal Water of lower salinity. The latitudinal gradient in density of N. brasiliensis was related to the latitudinal gradient in salinity of the bottom waters. This was caused by the freshwater runoff from the Patos Lagoon establishing a physical barrier to the occurrence of the species farther south than the city of Rio Grande.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2009-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3852910.1590/S1679-87592009000200003Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 57 Núm. 2 (2009); 105-112Brazilian Journal of Oceanography; v. 57 n. 2 (2009); 105-112Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 57 No. 2 (2009); 105-1121982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38529/41374Vianna, Gabriel Maciel de SouzaVooren, Carolus Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-16T14:27:46Zoai:revistas.usp.br:article/38529Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-16T14:27:46Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A distribuição e abundância da raia elétrica Narcine brasiliensis foi analisada com base em 416 lances de arrasto de fundo realizados entre as profundidades de 10- 100 m ao longo da costa do Rio Grande do Sul, em 1980-1984 e 2005. A espécie ocorreu prioritariamente em águas com temperatura de fundo entre 20 e 25ºC. A densidade de N. brasiliensis foi maior durante o verão e outono e entre as profundidades de 10 e 20 m. O padrão sazonal de densidade da espécie nas águas costeiras rasas do Rio Grande do Sul reflete uma migração no sentido norte-sul condicionada pelo avanço das águas quentes e de alta salinidade da Água Tropical da Corrente do Brasil em direção ao sul durante o verão. A redução sazonal da temperatura da água e o avanço da Água Costeira, de baixa salinidade, determinam a migração da espécie em direção ao norte no inverno. O gradiente latitudinal de densidade de N. brasiliensis esteve relacionado com o gradiente latitudinal de salinidade das águas de fundo decorrente da descarga de água doce oriunda da Lagoa dos Patos, que estabelece uma barreira física para a ocorrência da espécie ao sul da cidade de Rio Grande. |
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