Pressure tolerance of tadpole larvae of the Atlantic ascidian Polyandrocarpa zorritensis: potential for deep-sea invasion

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sumida, Paulo Yukio Gomes
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Güth, Arthur Ziggiatti, Mies, Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/109938
Resumo: Resumo Dentre as teorias mais aceitas de como surgiu a fauna de oceano profundo está a de que organismos de águas rasas migraram para águas mais profundas e lá especiaram até originarem as comunidades de mar profundo atuais. No entanto, muitos organismos são impedidos de fazer longas migrações verticais por conta do aumento da pressão hidrostática. Larvas da ascídia Polyandrocarpa zorritensis foram submetidas a pressões de 1, 50, 100 e 200 atm. Taxas de sobrevivência, assentamento e metamorfose foram avaliadas após incubação de 24 horas em uma câmara de pressão. A maioria das larvas assentou (84%, 62%, 83% e 77%, respectivamente) e completou a metamorfose (93%, 59%, 85% e 60%) em todas as pressões. A mortalidade ficou abaixo de 15% para todas as pressões, com exceção do tratamento de 50 atm, em que a mortalidade ficou em 38%. Quase 100% das larvas sobreviventes completaram a metamorfose nos tratamentos de 1, 50 e 100 atm. No entanto, para o tratamento de 200 atm, 1/3 dos indivíduos ainda estavam no desenvolvimento larval e apresentaram um desenvolvimento atrasado. Esses resultados sugerem que larvas de ascídia podem suportar valores de pressão hidrostática que são encontrados no oceano profundo. Portanto, é provável que as atuais espécies de ascídias de oceano profundo podem tê-lo colonizado por meio de migrações verticais em algumas gerações.
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