Poor man’s crop? Slavery in cotton regions in Brazil (1800-1850)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Estudos Econômicos (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/129121 |
Resumo: | Grande parte da literatura sobre a produção de algodão no Brasil, durante o século XIX, considerao algodão como um produto de “homem pobre” - cultivado por pequenos agricultores quenão empregavam uma grande força de trabalho escrava. No entanto, informações fornecidasem mapas populacionais do período entre 1800 e 1840 mostram que os escravos representavammetade da população do Maranhão, o mais importante exportador de algodão do Brasilaté a década de 1840. Isso representou uma participação maior do que em qualquer regiãodo nordeste do Brasil, e foi comparável às participações da população escrava registradas naregião algodoeira no sul dos Estados Unidos. Este artigo mostra que, durante os anos doboom do algodão (1790-1820), não apenas o algodão exportado do nordeste brasileiro paraa Grã-Bretanha e a Europa continental foi cultivado em grandes plantações, mas tambémos preços de escravos foram maiores no Maranhão do que em outras províncias brasileiras. |
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Poor man’s crop? Slavery in cotton regions in Brazil (1800-1850)Lavoura de homem pobre? Escravidão nas regiões algodoeiras do Brasil (1800-1850)CottonSlaveryBrazilAlgodãoEscravidãoBrasilGrande parte da literatura sobre a produção de algodão no Brasil, durante o século XIX, considerao algodão como um produto de “homem pobre” - cultivado por pequenos agricultores quenão empregavam uma grande força de trabalho escrava. No entanto, informações fornecidasem mapas populacionais do período entre 1800 e 1840 mostram que os escravos representavammetade da população do Maranhão, o mais importante exportador de algodão do Brasilaté a década de 1840. Isso representou uma participação maior do que em qualquer regiãodo nordeste do Brasil, e foi comparável às participações da população escrava registradas naregião algodoeira no sul dos Estados Unidos. Este artigo mostra que, durante os anos doboom do algodão (1790-1820), não apenas o algodão exportado do nordeste brasileiro paraa Grã-Bretanha e a Europa continental foi cultivado em grandes plantações, mas tambémos preços de escravos foram maiores no Maranhão do que em outras províncias brasileiras.Much of the literature about cotton production in Brazil during the nineteenth century considerscotton as a “poor man’s crop” – cultivated by small farmers who did not employ a large slavelabor force. However, information provided in population maps from the period between 1800and 1840 shows that slaves represented half the population in Maranhão, the most importantcotton exporter in Brazil until the 1840s. This represented a higher share than in any regionin northeast Brazil and was comparable to the slave population shares recorded in the UnitedStates’ cotton South. This paper shows that, during the cotton boom years (1790-1820), notonly was the cotton exported from northeast Brazil to Britain and continental Europe cultivatedon large plantations, but also, slave prices were higher in Maranhão than in other Brazilianprovinces.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/12912110.1590/0101-41614843tzpEstudos Econômicos (São Paulo); v. 48 n. 4 (2018); 623-6551980-53570101-4161reponame:Estudos Econômicos (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/129121/148657Copyright (c) 2018 Thales Augusto Zamberlan Pereirahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Thales Augusto Zamberlan2020-11-17T21:05:46Zoai:revistas.usp.br:article/129121Revistahttps://www.revistas.usp.br/eePUBhttps://www.revistas.usp.br/ee/oaiestudoseconomicos@usp.br||aldrighi@usp.br1980-53570101-4161opendoar:2020-11-17T21:05:46Estudos Econômicos (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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