Características qualitativas do músculo Longissimus dorsi de animais Bos indicus tratados com vitaminaD3

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedreira, Aparecida Carla de Moura Silveira
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Luchiari Filho, Albino, Leite, Vanderley Benedito de Oliveira, Carvalho, Marina Hojaij
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21898
Resumo: Muitas técnicas são empregadas para melhorar a maciez da carne de bovinos. A mais recente usa a vitamina D3, que tem importância na mobilização do cálcio e na ativação das proteases cálcio-dependentes (mi- e m-calpaína). Neste estudo, 36 machos castrados (Nelore) foram suplementados por via oral com quatro níveis de vitamina D3 (0, 3, 6 e 9 milhões de UI de vitamina D3 animal-1 dia-1) durante os 10 dias que antecederam o abate. Após o abate foram medidos a força de cisalhamento e perdas por cozimento (aos dias 1, 8 e 15 de maturação), pH, concentração de minerais no plasma sangüíneo e no músculo Longissimus dorsi, além de análise sensorial de amostras. Não houve (P >; 0.05) efeito da dose de vitamina D3 na concentração de minerais no plasma sangüíneo e no músculo, nas perdas por evaporação, e na suculência estimada pela análise sensorial. As menores perdas (totais e por gotejamento) foram em resposta à dose 6 × 10(6) UI an-1 dia-1 . A dose controle resultou na menor força de cisalhamento (FC), que tendeu a ser menor quanto maior o tempo de maturação. A dose 3 × 10(6) UI an-1 dia-1 afetou positivamente as características de maciez, sabor e aceitação global. A suplementação com elevadas doses de vitamina D3 não melhorou as características qualitativas do músculo Longissimus dorsi (contra-filé) de animais Nelore (Bos indicus).
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