Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162002000300011 |
Resumo: | A espécie Empoasca kraemeri é uma importante praga para a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em toda a América Latina, sendo necessário recorrer ao controle químico quando a praga atinge alta população. Neste trabalho, foi estudado o efeito do inseticida buprofezin sobre ninfas de primeiro instar de Empoasca kraemeri (Hemiptera, Cicadellidae), sob condições de laboratório. Esta fase da praga mostrou-se altamente susceptível ao inseticida, sendo a CL50 estimada de 0,112 mg L-1. Em outro bioensaio, casais virgens e recém-emergidos foram colocados em contato com plantas de feijoeiro previamente imersas na calda do inseticida. A longevidade média para fêmeas/machos foi de: 46/27, 18/16 e 16/14 dias para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. Observou-se uma média de 102; 0,9 e 0,1 ovos por fêmea no tratamento testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. O ritmo de postura, que determina a longevidade dos indivíduos, foi de 2,31; 0,09 e 0,01 ovos/fêmea/dia para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. No último bioensaio, foi investigado o efeito de buprofezin sobre os adultos, porém, tratando-se apenas fêmeas e machos isoladamente com o inseticida em superfície contaminada a 1000 mg L-1 de buprofezin e posteriormente, colocando-os junto a insetos do sexo oposto que não haviam sido contaminados. Foi observada longevidade para fêmeas/machos de: 46/27, 35/23 e 27/13 dias para o tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. O ritmo de postura não apresentou diferença, sendo de 2,31; 2,56 e 2,42 ovos/fêmea/dia no tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. |
id |
USP-18_235c662e95060573191e978ddf10d6a8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-90162002000300011 |
network_acronym_str |
USP-18 |
network_name_str |
Scientia Agrícola (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratórioPhaseolus vulgarisfecundidadeesterilização químicaA espécie Empoasca kraemeri é uma importante praga para a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em toda a América Latina, sendo necessário recorrer ao controle químico quando a praga atinge alta população. Neste trabalho, foi estudado o efeito do inseticida buprofezin sobre ninfas de primeiro instar de Empoasca kraemeri (Hemiptera, Cicadellidae), sob condições de laboratório. Esta fase da praga mostrou-se altamente susceptível ao inseticida, sendo a CL50 estimada de 0,112 mg L-1. Em outro bioensaio, casais virgens e recém-emergidos foram colocados em contato com plantas de feijoeiro previamente imersas na calda do inseticida. A longevidade média para fêmeas/machos foi de: 46/27, 18/16 e 16/14 dias para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. Observou-se uma média de 102; 0,9 e 0,1 ovos por fêmea no tratamento testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. O ritmo de postura, que determina a longevidade dos indivíduos, foi de 2,31; 0,09 e 0,01 ovos/fêmea/dia para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. No último bioensaio, foi investigado o efeito de buprofezin sobre os adultos, porém, tratando-se apenas fêmeas e machos isoladamente com o inseticida em superfície contaminada a 1000 mg L-1 de buprofezin e posteriormente, colocando-os junto a insetos do sexo oposto que não haviam sido contaminados. Foi observada longevidade para fêmeas/machos de: 46/27, 35/23 e 27/13 dias para o tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. O ritmo de postura não apresentou diferença, sendo de 2,31; 2,56 e 2,42 ovos/fêmea/dia no tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente.Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"2002-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162002000300011Scientia Agricola v.59 n.3 2002reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0103-90162002000300011info:eu-repo/semantics/openAccessMoreno,Paulo RogérioNakano,Octáviopor2002-08-09T00:00:00Zoai:scielo:S0103-90162002000300011Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2002-08-09T00:00Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
title |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
spellingShingle |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório Moreno,Paulo Rogério Phaseolus vulgaris fecundidade esterilização química |
title_short |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
title_full |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
title_fullStr |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
title_full_unstemmed |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
title_sort |
Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório |
author |
Moreno,Paulo Rogério |
author_facet |
Moreno,Paulo Rogério Nakano,Octávio |
author_role |
author |
author2 |
Nakano,Octávio |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moreno,Paulo Rogério Nakano,Octávio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Phaseolus vulgaris fecundidade esterilização química |
topic |
Phaseolus vulgaris fecundidade esterilização química |
description |
A espécie Empoasca kraemeri é uma importante praga para a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em toda a América Latina, sendo necessário recorrer ao controle químico quando a praga atinge alta população. Neste trabalho, foi estudado o efeito do inseticida buprofezin sobre ninfas de primeiro instar de Empoasca kraemeri (Hemiptera, Cicadellidae), sob condições de laboratório. Esta fase da praga mostrou-se altamente susceptível ao inseticida, sendo a CL50 estimada de 0,112 mg L-1. Em outro bioensaio, casais virgens e recém-emergidos foram colocados em contato com plantas de feijoeiro previamente imersas na calda do inseticida. A longevidade média para fêmeas/machos foi de: 46/27, 18/16 e 16/14 dias para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. Observou-se uma média de 102; 0,9 e 0,1 ovos por fêmea no tratamento testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. O ritmo de postura, que determina a longevidade dos indivíduos, foi de 2,31; 0,09 e 0,01 ovos/fêmea/dia para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. No último bioensaio, foi investigado o efeito de buprofezin sobre os adultos, porém, tratando-se apenas fêmeas e machos isoladamente com o inseticida em superfície contaminada a 1000 mg L-1 de buprofezin e posteriormente, colocando-os junto a insetos do sexo oposto que não haviam sido contaminados. Foi observada longevidade para fêmeas/machos de: 46/27, 35/23 e 27/13 dias para o tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. O ritmo de postura não apresentou diferença, sendo de 2,31; 2,56 e 2,42 ovos/fêmea/dia no tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162002000300011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162002000300011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0103-90162002000300011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" |
dc.source.none.fl_str_mv |
Scientia Agricola v.59 n.3 2002 reponame:Scientia Agrícola (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Scientia Agrícola (Online) |
collection |
Scientia Agrícola (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
scientia@usp.br||alleoni@usp.br |
_version_ |
1748936458405675008 |