Sensitividade in vitro de brotações de figueira à radiação gama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Ester Alice
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pasqual, Moacir, Tulmann Neto, Augusto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22489
Resumo: Os programas de melhoramento de figueira por métodos convencionais são raros em muitos países, como o Brasil, por exemplo, por não ser encontrada a mosca Blastophaga psenes responsável pela polinização natural. Para estes casos, uma alternativa de baixo custo para os programas de melhoramento é a irradiação, por meio de mutagênicos físicos. Avaliou-se o efeito de doses de radiação gama em gemas de explantes de figueira de diferentes tamanhos. Foram usadas plântulas previamente estabelecidas in vitro, que foram separadas nos tamanhos: 2,5 a 4,5 cm; 5 a 7 cm e 8 a 10 cm e irradiadas nas doses 10, 20, 30, 40 e 50 Gy. Após a irradiação, as plântulas foram repicadas em explantes contendo uma gema e, na inoculação no meio nutritivo WPM, foram separadas em função da posição de gemas: basal, mediana e apical. Após 90 dias em sala de crescimento, foram avaliadas as seguintes características: mortalidade de explantes, formação de raízes, comprimento da parte aérea, número de gemas e peso das plântulas. Doses de até 50 Gy não provocam morte de plântulas e que doses acima de 30 Gy impedem a formação de raízes sendo esta recomendada como a dose para irradiação de plântulas de figueira maiores que 2,5 cm.
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