Degradabilidade ruminal de grãos de milho de textura dura ou macia em três estádios de maturação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Marcos Neves
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Von Pinho, Renzo Garcia, Bruno, Ralph Guilherme da Silva, Calestine, Gabriela Arruda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21924
Resumo: A predominância de endosperma vítreo em milho (Zea mays L.) flint de textura dura pode deprimir a digestão ruminal do amido comparativamente ao endosperma farináceo de milho dentado, reduzindo o conteúdo energético do grão. O objetivo deste experimento foi avaliar os efeitos da textura e do estádio de maturidade sobre a degradabilidade ruminal de grãos de milho. Dois híbridos dentados e dois duros foram colhidos nos estádios dentado inicial, metade da linha do leite e linha preta. A proporção de endosperma vítreo (vitreosidade) dos híbridos dentados foi 44,3% e a dos duros foi 67,0%. Ocorreu aumento linear na vitreosidade com o avançar da maturidade. Os híbridos duros no estádio dentado inicial foram mais vítreos que os dentados no estádio linha preta. O aumento na vitreosidade por dia de maturação foi maior nos híbridos duros. Os grãos foram incubados in situ no rúmen de 6 vacas. A degradação ruminal da matéria seca em 24 horas foi 63,3% nos grãos dentados e 52,4% nos duros. O resíduo após 72 horas de incubação de híbridos dentados e duros foram 7,6% e 15,6%, respectivamente. A degradabilidade ruminal dos híbridos foi similar nos estádios dentado inicial e metade da linha do leite. O efeito da textura sobre a degradabilidade ruminal foi acentuado no estádio linha preta (P < 0,01 para o efeito quadrático de estádio de maturação e para a interação entre textura e estádio de maturação). A utilização de híbridos dentados, comparativamente a híbridos duros, pode resultar em menor queda relativa na digestão ruminal do amido em situações de colheita tardia dos grãos.
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