Arraste via fecal de nutrientes da ingestão produzido por bagaço de mandioca hidrolisado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162002000200005 |
Resumo: | A ingestão de fibras alimentares pode resultar em arraste de outros nutrientes para as fezes. Bagaço de mandioca produzido por polvilheira foi submetido à hidrólise enzimática para obtenção de um produto mais concentrado em fibra alimentar insolúvel denominado de bagaço de mandioca hidrolisado (BMH). O BMH foi avaliado em ensaios biológicos com ratos Wistar quanto a sua habilidade de arrastar os nutrientes da ingestão para as fezes, tendo como padrão de fibra o farelo de trigo (FT). Acréscimo à dieta base, substituindo igual quantidade de amido, de dose de 5%, 15% ou 25% de BMH promoveu arraste significativo de minerais (globalidade) ou proteína; dose de 15% ou 25% promoveu arraste significativo de lipídeo; e, dose de 25% promoveu arraste significativo de carboidrato digestível. Dose de 25% de FT produziu arraste significativo de minerais (globalidade), proteína ou carboidrato digestível, mas, o lipídeo não foi arrastado. BMH produziu efeito mais pronunciado que FT em arrastar minerais (globalidade) ou proteína para a dose de 5% ou 15%; no entanto, para a dose alta, de 25%, as fontes produziram efeitos semelhantes em arrastar a proteína, mas o FT promoveu maior arraste de minerais (globalidade). Não houve diferença entre fontes, BMH e FT, em arrastar lipídeo ou carboidrato digestível para as fezes. Na dose alta (25%) o BMH promoveu efeitos, no máximo, semelhantes ao FT, em arrastar para as fezes os nutrientes da ingestão; assim, é recomendado como fonte alternativa de fibra alimentar insolúvel para a formulação de alimentos funcionais-digestivos. |
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