Qualidade da carne de javali e de suíno comercial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21864 |
Resumo: | Atualmente existe no Brasil um interesse crescente na criação e exploração comercial da carne de javali e para atender a uma demanda diferenciada é importante que os atributos qualitativos do produto sejam bem estabelecidos. Com o objetivo de caracterizar a carne de javali nos parâmetros de qualidade e compará-la com a carne suína comercial, as mudanças nos músculos Longissimus dorsi e Semimembranosus, no post mortem, foram acompanhadas com medidas de pH, temperatura e cor (CIE L*a*b*). A capacidade de retenção de água (CRA) foi determinada pelo método de compressão e a perda de exsudato (PE) pelo teste de "drip loss". A queda de pH na carne de javali ocorreu de forma gradual, enquanto que no Longissimus dorsi de suíno a diminuição foi mais rápida e mais extensa. Diferenças de temperatura foram verificadas em alguns tempos post mortem, sendo que os menores valores foram encontrados nos javalis. A carne de javali teve valores menores de L* (luminosidade) e b* (intensidade de amarelo) e maiores de a* (intensidade de vermelho) que a carne suína. A CRA da carne dos javalis foi semelhante à da carne suína, mas a PE na carne de javali fêmea foi menor do que na de suíno. |
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Qualidade da carne de javali e de suíno comercial Quality of wild boar meat and commercial pork pHcorperda de exsudatocapacidade de retenção de águapHcolordrip losswater holding capacity Atualmente existe no Brasil um interesse crescente na criação e exploração comercial da carne de javali e para atender a uma demanda diferenciada é importante que os atributos qualitativos do produto sejam bem estabelecidos. Com o objetivo de caracterizar a carne de javali nos parâmetros de qualidade e compará-la com a carne suína comercial, as mudanças nos músculos Longissimus dorsi e Semimembranosus, no post mortem, foram acompanhadas com medidas de pH, temperatura e cor (CIE L*a*b*). A capacidade de retenção de água (CRA) foi determinada pelo método de compressão e a perda de exsudato (PE) pelo teste de "drip loss". A queda de pH na carne de javali ocorreu de forma gradual, enquanto que no Longissimus dorsi de suíno a diminuição foi mais rápida e mais extensa. Diferenças de temperatura foram verificadas em alguns tempos post mortem, sendo que os menores valores foram encontrados nos javalis. A carne de javali teve valores menores de L* (luminosidade) e b* (intensidade de amarelo) e maiores de a* (intensidade de vermelho) que a carne suína. A CRA da carne dos javalis foi semelhante à da carne suína, mas a PE na carne de javali fêmea foi menor do que na de suíno. Presently there is a growing interest in the production and marketing of wild boar meat, and to attend a differentiated consumer demand the quality attributes of this product should be well established. To characterize the quality of wild boar meat in comparison to commercial pork, post mortem changes in the longissimus dorsi and semimembranosus muscles were determined by pH and temperature decline, and color (CIE L*a*b*) measurements. Water holding capacity (WHC) was determined by the compression method and the exudate loss (EL) by the drip loss test. Decline in longissimus dorsi muscle pH of wild boar was gradual and in the pork it was faster and more extensive. Temperature differences were observed in some post mortem times, and the lowest values were found in wild boar carcasses. Wild boar meat presented lower values of L* (brightness) and b* (yellow color intensity), and higher values of a* (red color intensity) than pork. The WHC of the wild boar meat was similar to pork, but the EL in female wild boar meat was lower than in pork. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2003-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2186410.1590/S0103-90162003000100001Scientia Agricola; v. 60 n. 1 (2003); 1-5Scientia Agricola; Vol. 60 Núm. 1 (2003); 1-5Scientia Agricola; Vol. 60 No. 1 (2003); 1-51678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21864/23888Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessMarchiori, Andréa FernandaFelício, Pedro Eduardo de2015-07-07T16:32:23Zoai:revistas.usp.br:article/21864Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T16:32:23Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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