Resistência de populações brasileiras de traça das brássicas a inseticidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Alexandre Conte de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Siqueira, Herbert Álvaro Abreu de, Oliveira, José Vargas de, Silva, Jefferson Elias da, Michereff Filho, Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22650
Resumo: Plutella xylostella é uma praga recorrente em brássicas de todo o mundo. No Brasil, normalmente exige grande número de pulverizações de inseticidas, que pode levar à rápida evolução da resistência. Avaliou-se a suscetibilidade de populações brasileiras da traça das crucíferas aos inseticidas abamectina, deltametrina e espinosade. Bioensaios de imersão de folhas foram utilizados para determinar a mortalidade, sendo os dados obtidos após 48 h de exposição aos inseticidas e submetidos à análise de Probit. A população de Bonito-PE apresentou a maior razão de toxicidade (20,2 vezes) para abamectina em relação à população de referência. Os valores de CL50s para deltametrina variaram entre 85,2 - 360,1 mg L-1, demonstrando alta sobrevivência das populações a este inseticida com relação à dose de campo (7,5 mg L-1). Entretanto, as razões de toxicidade das CL50 estimadas foram muito baixas (variando de 2,2 a 4,2 vezes). A maioria das populações apresentou razões de toxicidade para espinosade, variando de 2,3 para 5,1 vezes, embora os valores de CL demonstram alta suscetibilidade delas à dose de campo para espinosade (120 mg L-1). Apenas a população de Bonito PE apresentou resistência a abamectina, enquanto todas as populações de P. xylostella estão resistentes a deltametrina, mas suscetíveis ao espinosade particularmente devido à ausência de pressão de seleção com este nestas áreas.
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