Resistência de populações brasileiras de traça das brássicas a inseticidas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22650 |
Resumo: | Plutella xylostella é uma praga recorrente em brássicas de todo o mundo. No Brasil, normalmente exige grande número de pulverizações de inseticidas, que pode levar à rápida evolução da resistência. Avaliou-se a suscetibilidade de populações brasileiras da traça das crucíferas aos inseticidas abamectina, deltametrina e espinosade. Bioensaios de imersão de folhas foram utilizados para determinar a mortalidade, sendo os dados obtidos após 48 h de exposição aos inseticidas e submetidos à análise de Probit. A população de Bonito-PE apresentou a maior razão de toxicidade (20,2 vezes) para abamectina em relação à população de referência. Os valores de CL50s para deltametrina variaram entre 85,2 - 360,1 mg L-1, demonstrando alta sobrevivência das populações a este inseticida com relação à dose de campo (7,5 mg L-1). Entretanto, as razões de toxicidade das CL50 estimadas foram muito baixas (variando de 2,2 a 4,2 vezes). A maioria das populações apresentou razões de toxicidade para espinosade, variando de 2,3 para 5,1 vezes, embora os valores de CL demonstram alta suscetibilidade delas à dose de campo para espinosade (120 mg L-1). Apenas a população de Bonito PE apresentou resistência a abamectina, enquanto todas as populações de P. xylostella estão resistentes a deltametrina, mas suscetíveis ao espinosade particularmente devido à ausência de pressão de seleção com este nestas áreas. |
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Resistência de populações brasileiras de traça das brássicas a inseticidas Resistance of Brazilian diamondback moth populations to insecticides Plutella xylostellaLepidopterachemical controlsusceptibilityPlutella xylostellaLepidopteracontrole químicosuscetibilidade Plutella xylostella é uma praga recorrente em brássicas de todo o mundo. No Brasil, normalmente exige grande número de pulverizações de inseticidas, que pode levar à rápida evolução da resistência. Avaliou-se a suscetibilidade de populações brasileiras da traça das crucíferas aos inseticidas abamectina, deltametrina e espinosade. Bioensaios de imersão de folhas foram utilizados para determinar a mortalidade, sendo os dados obtidos após 48 h de exposição aos inseticidas e submetidos à análise de Probit. A população de Bonito-PE apresentou a maior razão de toxicidade (20,2 vezes) para abamectina em relação à população de referência. Os valores de CL50s para deltametrina variaram entre 85,2 - 360,1 mg L-1, demonstrando alta sobrevivência das populações a este inseticida com relação à dose de campo (7,5 mg L-1). Entretanto, as razões de toxicidade das CL50 estimadas foram muito baixas (variando de 2,2 a 4,2 vezes). A maioria das populações apresentou razões de toxicidade para espinosade, variando de 2,3 para 5,1 vezes, embora os valores de CL demonstram alta suscetibilidade delas à dose de campo para espinosade (120 mg L-1). Apenas a população de Bonito PE apresentou resistência a abamectina, enquanto todas as populações de P. xylostella estão resistentes a deltametrina, mas suscetíveis ao espinosade particularmente devido à ausência de pressão de seleção com este nestas áreas. Plutella xylostella is a recurring pest on cruciferous crops around the world. In Brazil, it typically requires large number of insecticide sprays, which may lead to fast evolution of resistance. The aim of this study was to assess the susceptibility of Brazilian diamondback moth populations to the insecticides abamectin, deltamethrin, and spinosad. Leaf dip bioassays were used to determine mortality data obtained after 48 h of exposure to insecticides and subjected to Probit analysis. The population from Bonito, state of Pernambuco, Brazil, had the highest toxicity ratio (20.2 - fold) to abamectin compared to the reference population. The LC50 values for deltamethrin ranged from 85.2 to 360.1 mg L-1, demonstrating a high survival of populations in relation to this insecticide field dose rate (7.5 mg L-1). The toxicity ratios of the estimated LC50s, however, were very low (varying from 2.2 - to 4.2 - fold). Most populations exhibited toxicity ratios for spinosad, ranging from 2.3 - to 5.1 - fold, while both the LC50 and LC95 values reflected a high susceptibility to the spinosad field dosage (120 mg L-1). Only the Bonito - PE population resisted to abamectin, while all P. xylostella populations were resistant to deltamethrin, but particularly susceptible to spinosad because of the absence of selection pressure with it in these areas. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2011-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2265010.1590/S0103-90162011000200004Scientia Agricola; v. 68 n. 2 (2011); 154-159Scientia Agricola; Vol. 68 Núm. 2 (2011); 154-159Scientia Agricola; Vol. 68 No. 2 (2011); 154-1591678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22650/24674Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Alexandre Conte deSiqueira, Herbert Álvaro Abreu deOliveira, José Vargas deSilva, Jefferson Elias daMichereff Filho, Miguel2015-07-07T19:03:24Zoai:revistas.usp.br:article/22650Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T19:03:24Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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