Fatores ecofisiológicos que afetam o comportamento do milho em semeadura tardia (safrinha) no Brasil Central

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Durães, F.O.M.
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Magalhães, RC., Costa, J.D., Fancelli, A.L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/20325
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar as relações entre fonte de assimilados e grão-dreno, bem como o comportamento de fatores morfo-fisiológicos que limitam o rendimento de grãos em plantas de milho de diferentes ciclos (normal, precoce e superprecoce), cultivadas em semeadura tardia (safrinha), com três densidades (33 mil, 55 mil e 77 mil plantas/ha). Verificou-se a eficiência de híbridos de milho quanto à duração do crescimento e rendimento, nas fases vegetativa e reprodutiva. Os rendimentos em grãos variaram entre os híbridos e entre as densidades e foram significativamente superiores nas maiores densidades de cultivo, para os três híbridos avaliados. Valores máximos de índice de área foliar, dentro de híbrido, resultaram em maiores rendimentos de grãos e contribuíram para explicar a variação do acúmulo de matéria seca total e do grão. Todos os híbridos tiveram o enchimento de grãos incompleto, indicando inadequada oferta de assimilados durante essa fase, principalmente para o híbrido superprecoce. Isto sugere que a oferta foi inferior à capacidade de armazenamento na espiga e, nesse caso, além do rendimento de grãos, outros órgãos vegetativos ficaram prejudicados em seu desenvolvimento. As condições ambientais de cultivo de safrinha são subótimas para o desenvolvimento do milho, principalmente para os híbridos com características e comportamento de precocidade acentuada.
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