Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Poli-de-Figueiredo, Luiz F
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Biberthaler, Peter, Simao Filho, Charles, Hauser, Christopher, Mutschler, Wolf, Jochum, Marianne
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17506
Resumo: INTRODUÇÃO: A liberação da proteína neuronal S-100B na circulação tem sido sugerida como indicadora de dano neuronal. Foi testada a hipótese de que a S-100B é um marcador útil e custo efetivo para a triagem de pacientes com trauma craniano leve. MÉTODO: Cinqüenta pacientes consecutivos com trauma craniano isolado foram prospectivamente avaliados na sala de emergência de um Centro de Trauma brasileiro pela tomografia computadorizada de crânio e por amostras de sangue venoso, para a medida no soro da proteína S-100B utilizando um teste recentemente desenvolvido; 21 pessoas normais foram utilizadas como controles negativos. Os resultados são apresentados como mediana e percentis 25-75. RESULTADOS: Os pacientes chegaram ao Centro de Trauma em média 45 min (30-62) após o trauma craniano leve. Seis dos 50 pacientes tiveram lesões pós-traumáticas relevantes segundo a tomografia computadorizada de crânio inicial (12%) e foram considerados como positivos. A concentração mediana de S-100B nestes pacientes foi de 0,75µg/L (0,66-6,5), significativamente maior (U-teste, p
id USP-19_0567638c57e9e80b49149fb2be45cd8d
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/17506
network_acronym_str USP-19
network_name_str Clinics
repository_id_str
spelling Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil Measurement of S-100B for risk classification of victims sustaining minor head injury: first pilot study in Brazil Cranial computed tomographyGlasgow coma scaleMinor head injuryNeuronal protein S-100B INTRODUÇÃO: A liberação da proteína neuronal S-100B na circulação tem sido sugerida como indicadora de dano neuronal. Foi testada a hipótese de que a S-100B é um marcador útil e custo efetivo para a triagem de pacientes com trauma craniano leve. MÉTODO: Cinqüenta pacientes consecutivos com trauma craniano isolado foram prospectivamente avaliados na sala de emergência de um Centro de Trauma brasileiro pela tomografia computadorizada de crânio e por amostras de sangue venoso, para a medida no soro da proteína S-100B utilizando um teste recentemente desenvolvido; 21 pessoas normais foram utilizadas como controles negativos. Os resultados são apresentados como mediana e percentis 25-75. RESULTADOS: Os pacientes chegaram ao Centro de Trauma em média 45 min (30-62) após o trauma craniano leve. Seis dos 50 pacientes tiveram lesões pós-traumáticas relevantes segundo a tomografia computadorizada de crânio inicial (12%) e foram considerados como positivos. A concentração mediana de S-100B nestes pacientes foi de 0,75µg/L (0,66-6,5), significativamente maior (U-teste, p BACKGROUND: Release of the neuronal protein S-100B into the circulation has been suggested as a specific indication of neuronal damage. The hypothesis that S-100B is a useful and cost-effective screening tool for the management of minor head injuries was tested. METHODS: Fifty consecutive patients sustaining isolated minor head injury were prospectively evaluated in the emergency room of a Brazilian hospital by routine cranial computed tomography scan. Venous blood samples (processed to serum) were assssayed for S-100B using a newly developed immunoassay test kit. Twenty-one normal healthy individuals served as negative controls. Data are presented as median and 25 to 75 percentiles. RESULTS: Patients reached the emergency room an average of 45 minutes (range: 30-62 minutes) after minor head injury. Six of 50 patients (12%) showed relevant posttraumatic lesions in the initial cranial computed tomography scan and were counted as positive. The median systemic concentration of S-100B in those patients was 0.75 µg/L (range: 0.66-6.5 µg/L), which was significantly different (U-test, P < .05) from the median concentration of 0.26 µg/L (range: 0.12-0.65 µg/L), of patients without posttraumatic lesions as counted by the cranial computed tomography. A sensitivity of 100%, a specificity of 20%, a positive predictive value of 15%, and a negative predictive value of 100% was calculated for the detection of patients suffering from intracranial lesions. CONCLUSIONS: Protein S-100B had a very high sensitivity and negative predictive value and could have an important role in ruling out the need for cranial computed tomography scan after minor head injury. This appears to be of substantial clinical relevance, particularly in countries where trauma incidence is high and medical resources are limited, such as in Brazil. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2006-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1750610.1590/S1807-59322006000100008Clinics; Vol. 61 No. 1 (2006); 41-46 Clinics; v. 61 n. 1 (2006); 41-46 Clinics; Vol. 61 Núm. 1 (2006); 41-46 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17506/19563Poli-de-Figueiredo, Luiz FBiberthaler, PeterSimao Filho, CharlesHauser, ChristopherMutschler, WolfJochum, Marianneinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:05:14Zoai:revistas.usp.br:article/17506Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:05:14Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
Measurement of S-100B for risk classification of victims sustaining minor head injury: first pilot study in Brazil
title Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
spellingShingle Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
Poli-de-Figueiredo, Luiz F
Cranial computed tomography
Glasgow coma scale
Minor head injury
Neuronal protein S-100B
title_short Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
title_full Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
title_fullStr Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
title_full_unstemmed Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
title_sort Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil
author Poli-de-Figueiredo, Luiz F
author_facet Poli-de-Figueiredo, Luiz F
Biberthaler, Peter
Simao Filho, Charles
Hauser, Christopher
Mutschler, Wolf
Jochum, Marianne
author_role author
author2 Biberthaler, Peter
Simao Filho, Charles
Hauser, Christopher
Mutschler, Wolf
Jochum, Marianne
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Poli-de-Figueiredo, Luiz F
Biberthaler, Peter
Simao Filho, Charles
Hauser, Christopher
Mutschler, Wolf
Jochum, Marianne
dc.subject.por.fl_str_mv Cranial computed tomography
Glasgow coma scale
Minor head injury
Neuronal protein S-100B
topic Cranial computed tomography
Glasgow coma scale
Minor head injury
Neuronal protein S-100B
description INTRODUÇÃO: A liberação da proteína neuronal S-100B na circulação tem sido sugerida como indicadora de dano neuronal. Foi testada a hipótese de que a S-100B é um marcador útil e custo efetivo para a triagem de pacientes com trauma craniano leve. MÉTODO: Cinqüenta pacientes consecutivos com trauma craniano isolado foram prospectivamente avaliados na sala de emergência de um Centro de Trauma brasileiro pela tomografia computadorizada de crânio e por amostras de sangue venoso, para a medida no soro da proteína S-100B utilizando um teste recentemente desenvolvido; 21 pessoas normais foram utilizadas como controles negativos. Os resultados são apresentados como mediana e percentis 25-75. RESULTADOS: Os pacientes chegaram ao Centro de Trauma em média 45 min (30-62) após o trauma craniano leve. Seis dos 50 pacientes tiveram lesões pós-traumáticas relevantes segundo a tomografia computadorizada de crânio inicial (12%) e foram considerados como positivos. A concentração mediana de S-100B nestes pacientes foi de 0,75µg/L (0,66-6,5), significativamente maior (U-teste, p
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17506
10.1590/S1807-59322006000100008
url https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17506
identifier_str_mv 10.1590/S1807-59322006000100008
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17506/19563
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Clinics; Vol. 61 No. 1 (2006); 41-46
Clinics; v. 61 n. 1 (2006); 41-46
Clinics; Vol. 61 Núm. 1 (2006); 41-46
1980-5322
1807-5932
reponame:Clinics
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Clinics
collection Clinics
repository.name.fl_str_mv Clinics - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||clinics@hc.fm.usp.br
_version_ 1800222752284606464