Níveis de complemento em crianças brasileiras durante e após meningite meningocócica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roxo Júnior, Pérsio
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Ferriani, Virgínia Paes Leme, Teixeira, José Eduardo, Barbosa, José Elpídio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17418
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a atividade funcional das vias clássica e alternativa do sistema complemento e os níveis de C3, C4 e fator B durante o primeiro episódio de infecção meningocócica e durante a convalescença. PACIENTES E MÉTODOS: Dez crianças brasileiras com idades entre 8 meses e 8 anos, admitidas de 1991 a 1993, com diagnóstico clínico-laboratorial de meningite meningocócica, foram estudadas durante infecção aguda (até 7 dias do diagnóstico) e no período de convalescença (entre 1 e 6 meses após). C3, C4 e fator B foram quantificados por nefelometria e a atividade lítica das vias clássica e alternativa foi avaliada por método cinético e expressa como tempo necessário para lisar 50% de uma suspensão de eritrócitos (T1/2, expresso em segundos). Baixos valores de T1/2 das vias clássica e alternativa se correlacionam com elevadas atividades de via clássica e via alternativa, respectivamente. RESULTADOS: Observaram-se diferenças significativas entre a atividade lítica da via alternativa durante a infecção e no período de convalescença (282 e 238 segundos, respectivamente, P= .01). Nenhuma diferença foi detectada nos outros parâmetros analisados. CONCLUSÕES: Na presença de meningite meningocócica a via alternativa é preferencialmente ativada, provavelmente devido à maior capacidade da endotoxina meningocócica para ativar esta via, in vivo.
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