Níveis de complemento em crianças brasileiras durante e após meningite meningocócica
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17418 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a atividade funcional das vias clássica e alternativa do sistema complemento e os níveis de C3, C4 e fator B durante o primeiro episódio de infecção meningocócica e durante a convalescença. PACIENTES E MÉTODOS: Dez crianças brasileiras com idades entre 8 meses e 8 anos, admitidas de 1991 a 1993, com diagnóstico clínico-laboratorial de meningite meningocócica, foram estudadas durante infecção aguda (até 7 dias do diagnóstico) e no período de convalescença (entre 1 e 6 meses após). C3, C4 e fator B foram quantificados por nefelometria e a atividade lítica das vias clássica e alternativa foi avaliada por método cinético e expressa como tempo necessário para lisar 50% de uma suspensão de eritrócitos (T1/2, expresso em segundos). Baixos valores de T1/2 das vias clássica e alternativa se correlacionam com elevadas atividades de via clássica e via alternativa, respectivamente. RESULTADOS: Observaram-se diferenças significativas entre a atividade lítica da via alternativa durante a infecção e no período de convalescença (282 e 238 segundos, respectivamente, P= .01). Nenhuma diferença foi detectada nos outros parâmetros analisados. CONCLUSÕES: Na presença de meningite meningocócica a via alternativa é preferencialmente ativada, provavelmente devido à maior capacidade da endotoxina meningocócica para ativar esta via, in vivo. |
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Níveis de complemento em crianças brasileiras durante e após meningite meningocócica Complement levels in Brazilian children during and after meningococcal meningitis ComplementClassical pathwayAlternative pathwayLytic activityMeningococcal meningitis OBJETIVO: Avaliar a atividade funcional das vias clássica e alternativa do sistema complemento e os níveis de C3, C4 e fator B durante o primeiro episódio de infecção meningocócica e durante a convalescença. PACIENTES E MÉTODOS: Dez crianças brasileiras com idades entre 8 meses e 8 anos, admitidas de 1991 a 1993, com diagnóstico clínico-laboratorial de meningite meningocócica, foram estudadas durante infecção aguda (até 7 dias do diagnóstico) e no período de convalescença (entre 1 e 6 meses após). C3, C4 e fator B foram quantificados por nefelometria e a atividade lítica das vias clássica e alternativa foi avaliada por método cinético e expressa como tempo necessário para lisar 50% de uma suspensão de eritrócitos (T1/2, expresso em segundos). Baixos valores de T1/2 das vias clássica e alternativa se correlacionam com elevadas atividades de via clássica e via alternativa, respectivamente. RESULTADOS: Observaram-se diferenças significativas entre a atividade lítica da via alternativa durante a infecção e no período de convalescença (282 e 238 segundos, respectivamente, P= .01). Nenhuma diferença foi detectada nos outros parâmetros analisados. CONCLUSÕES: Na presença de meningite meningocócica a via alternativa é preferencialmente ativada, provavelmente devido à maior capacidade da endotoxina meningocócica para ativar esta via, in vivo. PURPOSE: To evaluate the functional activity of the classical and alternative pathways of the complement system and the levels of C3, C4, and factor B during the first episode of meningococcal infection and during the convalescence period. PATIENTS AND METHODS: Ten Brazilian children ranging in age from 8 months to 8 years, admitted from 1991 to 1993 with a clinical-laboratory diagnosis of meningococcal meningitis, were studied during acute infection (up to 7 days from diagnosis) and during the convalescence period (1 to 6 months after the acute episode). C3, C4, and Factor B were measured using nephelometry, and the lytic activity of classical and alternative pathways were evaluated by a kinetic method and expressed as the time needed to lyse 50% of an erythrocyte suspension (T1/2, expressed in seconds). Low T1/2 values for classical and alternative pathways correlate with high activities of the classical and alternative complement pathways, respectively. RESULTS: A significant difference was observed between the alternative pathway lytic activity during infection and the convalescence period (282 vs 238 seconds, respectively, P = .01). No differences were detected in the other complement parameters analyzed. CONCLUSIONS: In the presence of meningococcal meningitis, the alternative pathway is preferentially activated. This is probably due to the greater ability of the meningococcal endotoxin to activate this pathway in vivo. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1741810.1590/S1807-59322005000200008Clinics; Vol. 60 No. 2 (2005); 127-130 Clinics; v. 60 n. 2 (2005); 127-130 Clinics; Vol. 60 Núm. 2 (2005); 127-130 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17418/19467Roxo Júnior, PérsioFerriani, Virgínia Paes LemeTeixeira, José EduardoBarbosa, José Elpídioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T17:57:56Zoai:revistas.usp.br:article/17418Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T17:57:56Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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