Consistência da tomografia de coerência óptica no edema macular difuso diabético
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17613 |
Resumo: | OBJETIVOS: Investigar a consistência das medidas de espessura foveal, volume foveal e volume macular total feitas pela tomografia de coerência óptica em pacientes com e sem edema macular difuso diabético. INTRODUÇÃO: A tomografia de coerência óptica é uma técnica objetiva que proporciona tomografias seccionais da estrutura retiniana in vivo, entretanto, é esperado que uma baixa capacidade de fixação ocular, assim como observado nos casos de edema macular diabético, possa prejudicar os resultados deste exame.Vários autores já discutiram sobre a reprodutibilidade da tomografia de coerência óptica, entretanto, há pouca publicação deste assunto na maculopatia diabética. MÉTODOS: O estudo incluiu pacientes diabéticos sem evidências clínicas de retinopatia (grupo controle) e pacientes portadores de edema macular difuso diabético (grupo caso). Apenas um olho foi avaliado em cada paciente. Foram realizadas cinco medidas consecutivas com o protocolo "fast macular" do aparelho de tomografia de coerência óptica. Utilizou-se o mapa macular de 6 mm. A consistência das medidas de espessura foveal, volume foveal e volume macular total foi avaliada pelo teste do coeficiente de variação de Pearson. O teste T para amostras independentes foi utilizado para comparar as medidas entre os grupos. RESULTADOS: Cada grupo consistiu de 20 pacientes. Todas as medidas apresentaram um coeficiente de variação menor do que 10%. O parâmetro mais consistente foi o volume macular total. DISCUSSÃO: A consistência é um quesito fundamental para qualquer teste. Caso as medidas de um determinado teste não possam ser corretamente repetidas, o resultado deste teste não pode ser considerado confiável. Nós observamos um alto índice de consistência da tomografia de coerência óptica, mesmo considerando portadores de fixação ocular instável. CONCLUSÕES: A Tomografia de coerência óptica é um teste consistente em portadores de edema macular difuso diabético. |
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Consistência da tomografia de coerência óptica no edema macular difuso diabético Consistency of ocular coherence tomography fast macular thickness mapping in diabetic diffuse macular edema Diabetic retinopathy DiabéticaMacula LúteaDabetes MellitusTomographyCnsistency of results OBJETIVOS: Investigar a consistência das medidas de espessura foveal, volume foveal e volume macular total feitas pela tomografia de coerência óptica em pacientes com e sem edema macular difuso diabético. INTRODUÇÃO: A tomografia de coerência óptica é uma técnica objetiva que proporciona tomografias seccionais da estrutura retiniana in vivo, entretanto, é esperado que uma baixa capacidade de fixação ocular, assim como observado nos casos de edema macular diabético, possa prejudicar os resultados deste exame.Vários autores já discutiram sobre a reprodutibilidade da tomografia de coerência óptica, entretanto, há pouca publicação deste assunto na maculopatia diabética. MÉTODOS: O estudo incluiu pacientes diabéticos sem evidências clínicas de retinopatia (grupo controle) e pacientes portadores de edema macular difuso diabético (grupo caso). Apenas um olho foi avaliado em cada paciente. Foram realizadas cinco medidas consecutivas com o protocolo "fast macular" do aparelho de tomografia de coerência óptica. Utilizou-se o mapa macular de 6 mm. A consistência das medidas de espessura foveal, volume foveal e volume macular total foi avaliada pelo teste do coeficiente de variação de Pearson. O teste T para amostras independentes foi utilizado para comparar as medidas entre os grupos. RESULTADOS: Cada grupo consistiu de 20 pacientes. Todas as medidas apresentaram um coeficiente de variação menor do que 10%. O parâmetro mais consistente foi o volume macular total. DISCUSSÃO: A consistência é um quesito fundamental para qualquer teste. Caso as medidas de um determinado teste não possam ser corretamente repetidas, o resultado deste teste não pode ser considerado confiável. Nós observamos um alto índice de consistência da tomografia de coerência óptica, mesmo considerando portadores de fixação ocular instável. CONCLUSÕES: A Tomografia de coerência óptica é um teste consistente em portadores de edema macular difuso diabético. OBJECTIVES: To investigate optical coherence tomography consistency on foveal thickness, foveal volume, and macular volume measurements in patients with and without diffuse diabetic macular edema. INTRODUCTION: Optical coherence tomography represents an objective technique that provides cross-sectional tomographs of retinal structure in vivo. However, it is expected that poor fixation ability, as seen in diabetic macular edema, could alter its results. Several authors have discussed the reproducibility of optical coherence tomography, but only a few have addressed the topic with respect to diabetic maculopathy. METHODS: The study recruited diabetic patients without clinically evident retinopathy (control group) and with diffuse macular edema (case group). Only one eye of each patient was evaluated. Five consecutive fast macular scans were taken using Ocular Coherence Tomography 3; the 6 mm macular map was chosen. The consistency in measurements of foveal thickness, foveal volume, and total macular volume for both groups was evaluated using the Pearson's coefficient of variation. The T-test for independent samples was used in order to compare measurements of both groups. RESULTS: Each group consisted of 20 patients. All measurements had a coefficient of variation less than 10%. The most consistent parameter for both groups was the total macular volume. DISCUSSION: Consistency in measurement is a mainstay of any test. A test is unreliable if its measurements can not be correctly repeated. We found a good index of consistency, even considering patients with an unstable gaze. CONCLUSIONS: Optical coherence tomography is a consistent method for diabetic subjects with diffuse macular edema. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1761310.1590/S1807-59322007000600011Clinics; Vol. 62 No. 6 (2007); 721-724 Clinics; v. 62 n. 6 (2007); 721-724 Clinics; Vol. 62 Núm. 6 (2007); 721-724 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17613/19677Saraiva, Fábio PetersenCosta, Patricia GrativolInomata, Daniela LumiMelo, Carlos Sérgio NascimentoHelal Júnior, JohnNakashima, Yoshitakainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:14:25Zoai:revistas.usp.br:article/17613Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:14:25Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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