Resultados de oito aplicações do Teste do Progresso na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17461 |
Resumo: | O Teste do Progresso foi introduzido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2001. OBJETIVO: (1) Testar a viabilidade da aplicação rotineira do teste; (2) verificar se o ganho de conhecimentos era progressivo e contínuo durante a graduação; (3) determinar se esse ganho de conhecimento inclui também as disciplinas do curso básico. MÉTODOS: O teste foi aplicado duas vezes por ano entre 2001-2004. Em cada teste, calculou-se o escore médio de acertos por ano letivo usando-se ANOVA com correção de Bonferroni para múltiplas comparações. RESULTADOS: O Teste do Progresso foi implementado como rotina entre 2001-2004. Os resultados sugerem um ganho cognitivo contínuo e progressivo ao longo da graduação (P < 0,0001) nos oito testes aplicados até o momento. Esse ganho seria significativo mesmo para as disciplinas do curso básico (P < 0,05), curso clínico (P < 0.0001) e internato (P < 0.0001). Não houve diferença de performance em função do gênero. CONCLUSÃO: O Teste do Progresso foi implementado como rotina, sendo aplicado semestralmente. Os resultados sugerem que o ganho cognitivo parece ser contínuo e progressivo mesmo para as disciplinas do básico ao longo dos seis anos. |
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Resultados de oito aplicações do Teste do Progresso na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Progress testing: evaluation of four years of application in the school of medicine, University of São Paulo Progress testing Longitudinal testAssessmentTeachingMedical graduation O Teste do Progresso foi introduzido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2001. OBJETIVO: (1) Testar a viabilidade da aplicação rotineira do teste; (2) verificar se o ganho de conhecimentos era progressivo e contínuo durante a graduação; (3) determinar se esse ganho de conhecimento inclui também as disciplinas do curso básico. MÉTODOS: O teste foi aplicado duas vezes por ano entre 2001-2004. Em cada teste, calculou-se o escore médio de acertos por ano letivo usando-se ANOVA com correção de Bonferroni para múltiplas comparações. RESULTADOS: O Teste do Progresso foi implementado como rotina entre 2001-2004. Os resultados sugerem um ganho cognitivo contínuo e progressivo ao longo da graduação (P < 0,0001) nos oito testes aplicados até o momento. Esse ganho seria significativo mesmo para as disciplinas do curso básico (P < 0,05), curso clínico (P < 0.0001) e internato (P < 0.0001). Não houve diferença de performance em função do gênero. CONCLUSÃO: O Teste do Progresso foi implementado como rotina, sendo aplicado semestralmente. Os resultados sugerem que o ganho cognitivo parece ser contínuo e progressivo mesmo para as disciplinas do básico ao longo dos seis anos. BACKGROUND: Progress testing is a longitudinal tool for evaluating knowledge gains during the medical school years. OBJECTIVES: (1) To implement progress testing as a form of routine evaluation; (2) to verify whether cognitive gain is a continuous variable or not; and (3) to evaluate whether there is loss of knowledge relating to basic sciences in the final years of medical school. METHODS: A progress test was applied twice a year to all students from 2001 to 2004. The mean percentage score was calculated for each school year, employing ANOVA with post hoc Bonferroni test evaluation for each test. RESULTS: Progress testing was implemented as a routine procedure over these 4 years. The results suggest a cognitive gain from first to sixth year in all eight tests, as a continuum (P for trend < .0001). Gain was found to be continuous for basic sciences (taught during the first 2 years), clinical sciences (P < .0001), and clerkship rotation (P < .0001). There was no difference between the performance of men and women. CONCLUSION: Progress testing was implemented as a routine, applied twice a year. Data suggest that cognitive gain during medical training appears to be a continuum, even for basic science issues. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2005-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1746110.1590/S1807-59322005000500007Clinics; Vol. 60 No. 5 (2005); 389-396 Clinics; v. 60 n. 5 (2005); 389-396 Clinics; Vol. 60 Núm. 5 (2005); 389-396 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17461/19514Tomic, Eliane R.Martins, Milton A.Lotufo, Paulo A.Benseñor, Isabela M.info:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:01:17Zoai:revistas.usp.br:article/17461Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:01:17Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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