O desequilíbrio externo e a taxa de câmbio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almonacid, Ruben D.
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Scrimini, Gabriel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Economia Aplicada
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/222348
Resumo: O artigo possui duas partes. A primeira calcula qual seria o ajuste no dólar necessário para trazer o déficit em transações correntes no Brasil de 4,5% do PIB para 2,5% do PIB. Se isso fosse feito sem alterar o nível de atividade, seria necessária uma desvalorização do real entre 12,3% e 18,63%. Se se quisesse evitar a desvalorização mas cortar a atividade econômica, a renda deveria cair entre 11,5% e 14,88%. Para ao mesmo tempo recuperar o nível de pleno emprego e gerar o mesmo resultado no setor externo a desvalorização deveria ser de 18,5% a 28,56%. A segunda parte analisa criticamente a estratégia de política cambial seguida depois de 13.01.99 e tenta avaliar as consequências para a taxa de câmbio de equilíbrio para cinco possíveis cenários internacionais. O ajuste cambial médio varia de 23,36% para o cenário mais favorável a 99,56% para o menos favorável. O trabalho termina com uma análise comparativa entre os sistemas de câmbio livre, flutuação suja, currency board e dolarização.
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