Gastos em educação: mais recursos sem gestão?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Economia Aplicada |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/135145 |
Resumo: | Neste trabalho, modela-se uma função custo para o ensino fundamental brasileiro. Metodologicamente, destaca-se a utilização da Forma Flexí- vel de Fourier para transpor os vieses normalmente apresentados na utilização das formas flexíveis locais. Os resultados indicam que, tudo mais constante, mesmo gastos da ordem de 10% do PIB não seriam suficientes para alcançar a proficiência mínima para 100% dos alunos. Observou-se que municípios com mais renda, menos urbanos, com menos desigualdade de renda e com maiores taxas de analfabetismo apresentam maiores exigências de gastos e maiores níveis de ineficiência. Quanto às variáveis que estão sob a gestão educacional do município, destaca-se a importância do número de alunos por turma e da carga horária diária. Por fim, obteve-se ineficiência média de 14,7%. |
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Gastos em educação: mais recursos sem gestão?Education spending: more resources without management?Teoria da FirmaEducaçãoForma Flexível de FourierEficiência.Teoria da FirmaEducaçãoForma Flexível de FourierEficiência.Neste trabalho, modela-se uma função custo para o ensino fundamental brasileiro. Metodologicamente, destaca-se a utilização da Forma Flexí- vel de Fourier para transpor os vieses normalmente apresentados na utilização das formas flexíveis locais. Os resultados indicam que, tudo mais constante, mesmo gastos da ordem de 10% do PIB não seriam suficientes para alcançar a proficiência mínima para 100% dos alunos. Observou-se que municípios com mais renda, menos urbanos, com menos desigualdade de renda e com maiores taxas de analfabetismo apresentam maiores exigências de gastos e maiores níveis de ineficiência. Quanto às variáveis que estão sob a gestão educacional do município, destaca-se a importância do número de alunos por turma e da carga horária diária. Por fim, obteve-se ineficiência média de 14,7%.This paper models a cost function for the Brazilian public elementary school system. Methodologically, we use a Flexible Fourier Form to overcome the biases usually presented in the use of local flexible forms. The results indicate that, ceteris paribus, even spending 10% of the GDP with education would not be sufficient to meet the minimum proficiency for 100% of students. We observe that municipalities with higher income, less urban, better income distribution and higher illiteracy rates have higher spending requirements and higher levels of inefficiency. Among the variables that can be managed by the municipality administration are the number of students per class and the school hours per day. Finally, we obtained an average inefficiency rate of about 14.7%.Universidade de São Paulo, FEA-RP/USP2017-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/13514510.11606/1413-8050/ea154258Economia Aplicada; Vol. 21 No. 2 (2017); 285-309Economia Aplicada; Vol. 21 Núm. 2 (2017); 285-309Economia Aplicada; v. 21 n. 2 (2017); 285-3091980-53301413-8050reponame:Economia Aplicadainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/135145/132567Copyright (c) 2017 Economia Aplicadainfo:eu-repo/semantics/openAccessCastro, Carlos Renato de MeloSouza, Geraldo da Silva eTannuri-Pianto, Maria Eduarda2020-08-06T01:18:51Zoai:revistas.usp.br:article/135145Revistahttps://www.revistas.usp.br/ecoaPUBhttps://www.revistas.usp.br/ecoa/oai||revecap@usp.br1980-53301413-8050opendoar:2023-09-13T12:17:09.132982Economia Aplicada - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste trabalho, modela-se uma função custo para o ensino fundamental brasileiro. Metodologicamente, destaca-se a utilização da Forma Flexí- vel de Fourier para transpor os vieses normalmente apresentados na utilização das formas flexíveis locais. Os resultados indicam que, tudo mais constante, mesmo gastos da ordem de 10% do PIB não seriam suficientes para alcançar a proficiência mínima para 100% dos alunos. Observou-se que municípios com mais renda, menos urbanos, com menos desigualdade de renda e com maiores taxas de analfabetismo apresentam maiores exigências de gastos e maiores níveis de ineficiência. Quanto às variáveis que estão sob a gestão educacional do município, destaca-se a importância do número de alunos por turma e da carga horária diária. Por fim, obteve-se ineficiência média de 14,7%. |
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