Gastos em educação: mais recursos sem gestão?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Carlos Renato de Melo
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Souza, Geraldo da Silva e, Tannuri-Pianto, Maria Eduarda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Economia Aplicada
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ecoa/article/view/135145
Resumo: Neste trabalho, modela-se uma função custo para o ensino fundamental brasileiro. Metodologicamente, destaca-se a utilização da Forma Flexí- vel de Fourier para transpor os vieses normalmente apresentados na utilização das formas flexíveis locais. Os resultados indicam que, tudo mais constante, mesmo gastos da ordem de 10% do PIB não seriam suficientes para alcançar a proficiência mínima para 100% dos alunos. Observou-se que municípios com mais renda, menos urbanos, com menos desigualdade de renda e com maiores taxas de analfabetismo apresentam maiores exigências de gastos e maiores níveis de ineficiência. Quanto às variáveis que estão sob a gestão educacional do município, destaca-se a importância do número de alunos por turma e da carga horária diária. Por fim, obteve-se ineficiência média de 14,7%.
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