Coordenação do cuidado no PMAQ-AB: uma análise baseada na Teoria de Resposta ao Item
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138345 |
Resumo: | OBJETIVO Analisar a qualidade das variáveis do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica para avaliar a coordenação na atenção básica do cuidado. MÉTODOS Estudo transversal baseado em dados de 17.202 equipes de atenção básica que participaram do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica em 2012. Baseado na Teoria de Resposta ao Item, o Modelo de Resposta Gradual de Samejima foi utilizado para estimação do escore relacionado ao nível de coordenação. Os coeficientes alfa de Cronbach, Spearman e ponto bisserial foram utilizados para análise da consistência interna e da correlação entre os itens e de itens com o escore total. Foram avaliadas as suposições de unidimensionalidade e de independência local dos itens. Gráficos do tipo nuvem de palavras auxiliaram na interpretação dos níveis de coordenação. RESULTADOS Os itens do Programa com maior discriminação do nível de coordenação foram: existência de telefone/internet, fluxos institucionais de comunicação e ações de apoio matricial. A frequência de contato de especialistas com a atenção básica e prontuário eletrônico integrado exigiram maior nível de coordenação das equipes. O coeficiente alfa de Cronbach total 0,8018. Os itens fluxos institucional de comunicação e telefone/internet tiveram maior correlação com o escore total. Os escores de coordenação variaram entre -2,67 (mínimo) e 2,83 (máximo). Maior grau de comunicação, troca de informações, apoio matricial, cuidado no território e domicílio tiveram peso relevante nos níveis de coordenação. CONCLUSÕES A capacidade de disponibilizar a informação e a frequência de contato entre os profissionais são elementos importantes para o cuidado abrangente, contínuo e de qualidade. |
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Coordenação do cuidado no PMAQ-AB: uma análise baseada na Teoria de Resposta ao ItemCare coordination in PMAQ-AB: an Item Response Theory-based analysisAtenção Primária à SaúdeAcesso aos Serviços de SaúdeAvaliação de Serviços de SaúdeEficiência OrganizacionalGarantia da Qualidade dos Cuidados de SaúdePrimary Health CareHealth Services AccessibilityHealth Services EvaluationEfficiencyOrganizationalQuality AssuranceHealth Care OBJETIVO Analisar a qualidade das variáveis do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica para avaliar a coordenação na atenção básica do cuidado. MÉTODOS Estudo transversal baseado em dados de 17.202 equipes de atenção básica que participaram do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica em 2012. Baseado na Teoria de Resposta ao Item, o Modelo de Resposta Gradual de Samejima foi utilizado para estimação do escore relacionado ao nível de coordenação. Os coeficientes alfa de Cronbach, Spearman e ponto bisserial foram utilizados para análise da consistência interna e da correlação entre os itens e de itens com o escore total. Foram avaliadas as suposições de unidimensionalidade e de independência local dos itens. Gráficos do tipo nuvem de palavras auxiliaram na interpretação dos níveis de coordenação. RESULTADOS Os itens do Programa com maior discriminação do nível de coordenação foram: existência de telefone/internet, fluxos institucionais de comunicação e ações de apoio matricial. A frequência de contato de especialistas com a atenção básica e prontuário eletrônico integrado exigiram maior nível de coordenação das equipes. O coeficiente alfa de Cronbach total 0,8018. Os itens fluxos institucional de comunicação e telefone/internet tiveram maior correlação com o escore total. Os escores de coordenação variaram entre -2,67 (mínimo) e 2,83 (máximo). Maior grau de comunicação, troca de informações, apoio matricial, cuidado no território e domicílio tiveram peso relevante nos níveis de coordenação. CONCLUSÕES A capacidade de disponibilizar a informação e a frequência de contato entre os profissionais são elementos importantes para o cuidado abrangente, contínuo e de qualidade. OBJECTIVE Analyze the quality of the National Program for Primary Care Access and Quality Improvement variables to evaluate the coordination of primary care. METHODS A cross-sectional study based on data from 17,202 primary care teams that participated in the National Program for Primary Care Access and Quality Improvement in 2012. Based on the Item Response Theory, Samejima’s Gradual Response Model was used to estimate the score related to the level of coordination. The Cronbach’s alpha and Spearman’ coefficients and the point-biserial correlation were used to analyze the internal consistency and the correlation between the items and between the items and the total score. We evaluated the assumptions of unidimensionality and local independence of the items. Cloud-type word charts aided in the interpretation of coordination levels. RESULTS The Program items with the greatest discrimination in coordination level were: telephone/Internet existence, institutional communication flows, and matrix support actions. The specialists’ contact frequency with the primary care and integrated electronic medical record required a greater level of coordination among the teams. The Cronbach’ alpha was 0.8018. The institutional communication flows and telephone/Internet items had a higher correlation with the total score. Coordination scores ranged from -2.67 (minimum) to 2.83 (maximum). More communication, information exchange, matrix support, health care in the territory and the domicile had a significant influence on the levels of coordination. CONCLUSIONS The ability to provide information and the frequency of contact among professionals are important elements for a comprehensive, continuous and high-quality care.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13834510.11606/s1518-8787.2017051007024Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 87Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 87Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 871518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138345/133831https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138345/133832Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Miriam Francisco deSantos, Alaneir de Fatima dosReis, Ilka AfonsoSantos, Marcos Antônio da CunhaJorge, Alzira de OliveiraMachado, Antônio Tomaz Gonzaga da MattaAndrade, Eli Iola GurgelCherchiglia, Mariangela Leal2017-12-14T10:16:03Zoai:revistas.usp.br:article/138345Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-12-14T10:16:03Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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