Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1986 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101986000600003 |
Resumo: | Com a finalidade de esclarecer a patogenicidade de microorganismos que compõem a microflora vaginal, particularmente nas chamadas vaginites inespecíficas e de determinar o valor da citologia como método para identificação da flora vaginal, foram estudadas 97 pacientes, realizando cultura, exame direto a fresco, Gram e citologia do material cérvico-vaginal. Entre os microorganismos de importância clínica reconhecida, Gardnerella vaginalis foi o mais freqüentemente isolado, 48,4%, seguido de Trichomonas vaginalis, 10,3%, Candida albicans, 7,2% e Neisseria gonorrhoeae, 1,1%. Alterações citológicas indicativas de cervicite e/ou vaginite estiveram presentes na maioria dos casos de G.vaginalis, C.albicans e em todos os casos de T.vaginalis. Foi ressaltada a importância da avaliação semi-quantitativa dos microorganismos nos meios de cultura. Na avaliação da citologia como método diagnóstico para a microflora vaginal, foi observada que este foi o melhor dos métodos utilizados na identificação de T.vaginalis, tendo sido detectado cerca de 50% dos casos de C.albicans. No diagnóstico de G.vaginalis a citologia foi positiva em 48,9% dos casos, destacando-se que dos 31 casos positivos ao exame citológico, oito tiveram culturas negativas para G.vaginalis, embora tenham sido isolados nestes últimos: Haemophilus sp. ou Corynebacterium sp. |
id |
USP-23_5a6edc6144e330a4cea14154f75025b2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-89101986000600003 |
network_acronym_str |
USP-23 |
network_name_str |
Revista de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicosVagina/microbiologiaVagina/citologiaVaginite/diagnósticoCervicite/diagnósticoCom a finalidade de esclarecer a patogenicidade de microorganismos que compõem a microflora vaginal, particularmente nas chamadas vaginites inespecíficas e de determinar o valor da citologia como método para identificação da flora vaginal, foram estudadas 97 pacientes, realizando cultura, exame direto a fresco, Gram e citologia do material cérvico-vaginal. Entre os microorganismos de importância clínica reconhecida, Gardnerella vaginalis foi o mais freqüentemente isolado, 48,4%, seguido de Trichomonas vaginalis, 10,3%, Candida albicans, 7,2% e Neisseria gonorrhoeae, 1,1%. Alterações citológicas indicativas de cervicite e/ou vaginite estiveram presentes na maioria dos casos de G.vaginalis, C.albicans e em todos os casos de T.vaginalis. Foi ressaltada a importância da avaliação semi-quantitativa dos microorganismos nos meios de cultura. Na avaliação da citologia como método diagnóstico para a microflora vaginal, foi observada que este foi o melhor dos métodos utilizados na identificação de T.vaginalis, tendo sido detectado cerca de 50% dos casos de C.albicans. No diagnóstico de G.vaginalis a citologia foi positiva em 48,9% dos casos, destacando-se que dos 31 casos positivos ao exame citológico, oito tiveram culturas negativas para G.vaginalis, embora tenham sido isolados nestes últimos: Haemophilus sp. ou Corynebacterium sp.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo1986-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101986000600003Revista de Saúde Pública v.20 n.6 1986reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89101986000600003info:eu-repo/semantics/openAccessGuerreiro,Hygia Maria NunesBarbosa,Helenemarie SchaerConceição Filho,João LycioTishchenko,Lúcia MariaHagge,Suraiapor2005-06-27T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89101986000600003Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2005-06-27T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
title |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
spellingShingle |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos Guerreiro,Hygia Maria Nunes Vagina/microbiologia Vagina/citologia Vaginite/diagnóstico Cervicite/diagnóstico |
title_short |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
title_full |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
title_fullStr |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
title_full_unstemmed |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
title_sort |
Flora vaginal e correlação com aspectos citológicos |
author |
Guerreiro,Hygia Maria Nunes |
author_facet |
Guerreiro,Hygia Maria Nunes Barbosa,Helenemarie Schaer Conceição Filho,João Lycio Tishchenko,Lúcia Maria Hagge,Suraia |
author_role |
author |
author2 |
Barbosa,Helenemarie Schaer Conceição Filho,João Lycio Tishchenko,Lúcia Maria Hagge,Suraia |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Guerreiro,Hygia Maria Nunes Barbosa,Helenemarie Schaer Conceição Filho,João Lycio Tishchenko,Lúcia Maria Hagge,Suraia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vagina/microbiologia Vagina/citologia Vaginite/diagnóstico Cervicite/diagnóstico |
topic |
Vagina/microbiologia Vagina/citologia Vaginite/diagnóstico Cervicite/diagnóstico |
description |
Com a finalidade de esclarecer a patogenicidade de microorganismos que compõem a microflora vaginal, particularmente nas chamadas vaginites inespecíficas e de determinar o valor da citologia como método para identificação da flora vaginal, foram estudadas 97 pacientes, realizando cultura, exame direto a fresco, Gram e citologia do material cérvico-vaginal. Entre os microorganismos de importância clínica reconhecida, Gardnerella vaginalis foi o mais freqüentemente isolado, 48,4%, seguido de Trichomonas vaginalis, 10,3%, Candida albicans, 7,2% e Neisseria gonorrhoeae, 1,1%. Alterações citológicas indicativas de cervicite e/ou vaginite estiveram presentes na maioria dos casos de G.vaginalis, C.albicans e em todos os casos de T.vaginalis. Foi ressaltada a importância da avaliação semi-quantitativa dos microorganismos nos meios de cultura. Na avaliação da citologia como método diagnóstico para a microflora vaginal, foi observada que este foi o melhor dos métodos utilizados na identificação de T.vaginalis, tendo sido detectado cerca de 50% dos casos de C.albicans. No diagnóstico de G.vaginalis a citologia foi positiva em 48,9% dos casos, destacando-se que dos 31 casos positivos ao exame citológico, oito tiveram culturas negativas para G.vaginalis, embora tenham sido isolados nestes últimos: Haemophilus sp. ou Corynebacterium sp. |
publishDate |
1986 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1986-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101986000600003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101986000600003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0034-89101986000600003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública v.20 n.6 1986 reponame:Revista de Saúde Pública instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista de Saúde Pública |
collection |
Revista de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br |
_version_ |
1748936488609906688 |