Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Massad, Eduardo
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Burattini, Marcelo Nascimento, Coutinho, Francisco Antonio Bezerra, Lopez, Luiz Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/31618
Resumo: OBJETIVO: Propor um modelo matemático para a estimativa da reprodutibilidade basal, R0, para a febre amarela urbana em uma área infestada pela dengue. MÉTODOS: O método utilizado considera que, como ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo vetor (Aedes aegypti), poder-se-ia aplicar todos os parâmetros quantitativos relativos ao mosquito, estimados pela fase inicial da curva de crescimento de casos de dengue, à dinâmica da febre amarela. Demonstra-se que o R0 da febre amarela é em média 43% menor que o da dengue. Esta diferença deve-se à viremia mais prolongada da dengue, bem como ao menor período de incubação extrínseco daquele vírus no mosquito. RESULTADOS: Apresenta-se a aplicação desta análise matemática à situação epidemiológica da dengue no estado de São Paulo, para o ano de 2001, onde o número de casos de dengue aumentou de 3.582, em 2000 para 51.348, em 2001. Calculou-se o valor de R0 para a febre amarela para cada cidade do estado que tinha R0 para dengue maior que um. Estimou-se o número total de pessoas desprotegidas, sem vacina, e que vivem em áreas de alto risco para a febre amarela urbana. CONCLUSÕES: Foi demonstrado que existe, um grande contingente de pessoas não vacinadas contra febre amarela vivendo em áreas infestadas por Aedes aegypti no Estado de São Paulo, até aquela data (2001).
id USP-23_626879c691d9e2406592286f0079b4f3
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/31618
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil Dengue e risco da reintrodução da febre amarela urbana no Estado de São Paulo Febre amarela^i2^sepidemioloDengue^i2^sepidemioloModelos matemáticosSurtos de doençasAedesVacina contra febre amarelaYellow fever^i1^sepidemiolDengue^i1^sepidemiolMathematical modelsDisease outbreaksAedesYellow fever vaccine OBJETIVO: Propor um modelo matemático para a estimativa da reprodutibilidade basal, R0, para a febre amarela urbana em uma área infestada pela dengue. MÉTODOS: O método utilizado considera que, como ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo vetor (Aedes aegypti), poder-se-ia aplicar todos os parâmetros quantitativos relativos ao mosquito, estimados pela fase inicial da curva de crescimento de casos de dengue, à dinâmica da febre amarela. Demonstra-se que o R0 da febre amarela é em média 43% menor que o da dengue. Esta diferença deve-se à viremia mais prolongada da dengue, bem como ao menor período de incubação extrínseco daquele vírus no mosquito. RESULTADOS: Apresenta-se a aplicação desta análise matemática à situação epidemiológica da dengue no estado de São Paulo, para o ano de 2001, onde o número de casos de dengue aumentou de 3.582, em 2000 para 51.348, em 2001. Calculou-se o valor de R0 para a febre amarela para cada cidade do estado que tinha R0 para dengue maior que um. Estimou-se o número total de pessoas desprotegidas, sem vacina, e que vivem em áreas de alto risco para a febre amarela urbana. CONCLUSÕES: Foi demonstrado que existe, um grande contingente de pessoas não vacinadas contra febre amarela vivendo em áreas infestadas por Aedes aegypti no Estado de São Paulo, até aquela data (2001). OBJECTIVE: To propose a mathematical method for the estimation of the Basic Reproduction Number, R0, of urban yellow fever in a dengue-infested area. METHODS: The method is based on the assumption that, as the same vector (Aedes aegypti) causes both infections, all the quantities related to the mosquito, estimated from the initial phase of dengue epidemic, could be applied to yellow fever dynamics. It is demonstrated that R0 for yellow fever is, on average, 43% lower than that for dengue. This difference is due to the longer dengue viremia and its shorter extrinsic incubation period. RESULTS: In this study the analysis was expanded to the epidemiological situation of dengue in São Paulo in the year 2001. The total number of dengue cases increased from 3,582 in 2000 to 51,348 in 2001. It was then calculated R0 for yellow fever for every city which have shown R0 of dengue greater than 1. It was also estimated the total number of unprotected people living in highly risky areas for urban yellow fever. CONCLUSIONS: Currently there is a great number of non-vaccinated people living in Aedes aegypti infested area in the state of São Paulo. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2003-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/3161810.1590/S0034-89102003000400013Revista de Saúde Pública; Vol. 37 No. 4 (2003); 477-484 Revista de Saúde Pública; Vol. 37 Núm. 4 (2003); 477-484 Revista de Saúde Pública; v. 37 n. 4 (2003); 477-484 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/31618/33504Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessMassad, EduardoBurattini, Marcelo NascimentoCoutinho, Francisco Antonio BezerraLopez, Luiz Fernandes2012-07-08T14:56:47Zoai:revistas.usp.br:article/31618Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-07-08T14:56:47Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
Dengue e risco da reintrodução da febre amarela urbana no Estado de São Paulo
title Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
spellingShingle Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
Massad, Eduardo
Febre amarela^i2^sepidemiolo
Dengue^i2^sepidemiolo
Modelos matemáticos
Surtos de doenças
Aedes
Vacina contra febre amarela
Yellow fever^i1^sepidemiol
Dengue^i1^sepidemiol
Mathematical models
Disease outbreaks
Aedes
Yellow fever vaccine
title_short Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
title_full Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
title_fullStr Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
title_full_unstemmed Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
title_sort Dengue and the risk of urban yellow fever reintroduction in São Paulo State, Brazil
author Massad, Eduardo
author_facet Massad, Eduardo
Burattini, Marcelo Nascimento
Coutinho, Francisco Antonio Bezerra
Lopez, Luiz Fernandes
author_role author
author2 Burattini, Marcelo Nascimento
Coutinho, Francisco Antonio Bezerra
Lopez, Luiz Fernandes
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Massad, Eduardo
Burattini, Marcelo Nascimento
Coutinho, Francisco Antonio Bezerra
Lopez, Luiz Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Febre amarela^i2^sepidemiolo
Dengue^i2^sepidemiolo
Modelos matemáticos
Surtos de doenças
Aedes
Vacina contra febre amarela
Yellow fever^i1^sepidemiol
Dengue^i1^sepidemiol
Mathematical models
Disease outbreaks
Aedes
Yellow fever vaccine
topic Febre amarela^i2^sepidemiolo
Dengue^i2^sepidemiolo
Modelos matemáticos
Surtos de doenças
Aedes
Vacina contra febre amarela
Yellow fever^i1^sepidemiol
Dengue^i1^sepidemiol
Mathematical models
Disease outbreaks
Aedes
Yellow fever vaccine
description OBJETIVO: Propor um modelo matemático para a estimativa da reprodutibilidade basal, R0, para a febre amarela urbana em uma área infestada pela dengue. MÉTODOS: O método utilizado considera que, como ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo vetor (Aedes aegypti), poder-se-ia aplicar todos os parâmetros quantitativos relativos ao mosquito, estimados pela fase inicial da curva de crescimento de casos de dengue, à dinâmica da febre amarela. Demonstra-se que o R0 da febre amarela é em média 43% menor que o da dengue. Esta diferença deve-se à viremia mais prolongada da dengue, bem como ao menor período de incubação extrínseco daquele vírus no mosquito. RESULTADOS: Apresenta-se a aplicação desta análise matemática à situação epidemiológica da dengue no estado de São Paulo, para o ano de 2001, onde o número de casos de dengue aumentou de 3.582, em 2000 para 51.348, em 2001. Calculou-se o valor de R0 para a febre amarela para cada cidade do estado que tinha R0 para dengue maior que um. Estimou-se o número total de pessoas desprotegidas, sem vacina, e que vivem em áreas de alto risco para a febre amarela urbana. CONCLUSÕES: Foi demonstrado que existe, um grande contingente de pessoas não vacinadas contra febre amarela vivendo em áreas infestadas por Aedes aegypti no Estado de São Paulo, até aquela data (2001).
publishDate 2003
dc.date.none.fl_str_mv 2003-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/31618
10.1590/S0034-89102003000400013
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/31618
identifier_str_mv 10.1590/S0034-89102003000400013
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/31618/33504
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 37 No. 4 (2003); 477-484
Revista de Saúde Pública; Vol. 37 Núm. 4 (2003); 477-484
Revista de Saúde Pública; v. 37 n. 4 (2003); 477-484
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221781346222080