Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Douglas Fernando
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Loch, Mathias Roberto, González, Alberto Durán, Andrade, Selma Maffei de, Mesas, Arthur Eumann
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323
Resumo: OBJETIVO Analisar se fatores ocupacionais percebidos estão associados à atividade física insuficiente no tempo livre em professores de escolas públicas. MÉTODOS A relação entre atividade física insuficiente (< 150 minutos/semana) e variáveis relacionadas ao trabalho foi analisada em 978 professores do ensino fundamental e médio mediante o cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) em modelos de regressão de Poisson, ajustados por variáveis sociodemográficas e de saúde. RESULTADOS A prevalência de atividade física insuficiente foi de 71,9%, e essa condição associou-se de maneira independente com percepção de equilíbrio entre vida pessoal e profissional ruim ou regular (RP = 1,09; IC95% 1,01–1,18), percepção de que o tempo de permanência em pé afeta o trabalho (RP = 1,16; IC95% 1,01–1,34), percepção de capacidade atual para as exigências físicas do trabalho baixa ou muito baixa (RP = 1,21; IC95% 1,08–1,35) e contrato de trabalho temporário (RP = 1,13; IC95% 1,03–1,25). Ministrar disciplina de educação física associou-se com menor prevalência de atividade física insuficiente (RP = 0,78; IC95% 0,64–0,95). CONCLUSÕES A percepção de condições de trabalho negativas associa-se à maior prevalência de atividade física insuficiente em professores e devem ser consideradas para a promoção de atividade física nessa população.
id USP-23_6f000a275e22fd8586f390b96fcf0f9e
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/138323
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicasInsufficient free-time physical activity and occupational factors in Brazilian public school teachersFacultyEducationPrimary and SecondaryWorking ConditionsSedentary LifestyleMotor ActivityOccupational HealthDocentesEnsino Fundamental e MédioCondições de TrabalhoEstilo de Vida SedentárioAtividade MotoraSaúde do Trabalhador OBJETIVO Analisar se fatores ocupacionais percebidos estão associados à atividade física insuficiente no tempo livre em professores de escolas públicas. MÉTODOS A relação entre atividade física insuficiente (< 150 minutos/semana) e variáveis relacionadas ao trabalho foi analisada em 978 professores do ensino fundamental e médio mediante o cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) em modelos de regressão de Poisson, ajustados por variáveis sociodemográficas e de saúde. RESULTADOS A prevalência de atividade física insuficiente foi de 71,9%, e essa condição associou-se de maneira independente com percepção de equilíbrio entre vida pessoal e profissional ruim ou regular (RP = 1,09; IC95% 1,01–1,18), percepção de que o tempo de permanência em pé afeta o trabalho (RP = 1,16; IC95% 1,01–1,34), percepção de capacidade atual para as exigências físicas do trabalho baixa ou muito baixa (RP = 1,21; IC95% 1,08–1,35) e contrato de trabalho temporário (RP = 1,13; IC95% 1,03–1,25). Ministrar disciplina de educação física associou-se com menor prevalência de atividade física insuficiente (RP = 0,78; IC95% 0,64–0,95). CONCLUSÕES A percepção de condições de trabalho negativas associa-se à maior prevalência de atividade física insuficiente em professores e devem ser consideradas para a promoção de atividade física nessa população. OBJECTIVE To evaluate if perceived occupational factors are associated with insufficient free-time physical activity in Brazilian public school teachers. METHODS The relationship between insufficient physical activity (< 150 minutes/week) and variables related to work was analyzed in 978 elementary and high school teachers calculating the prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (95%CI) in Poisson regression models, adjusted for sociodemographic and health variables. RESULTS The prevalence of insufficient physical activity was 71.9%, and this condition was associated independently with the perception of bad or regular balance between personal and professional life (PR = 1.09; 95%CI 1.01–1.18), perception that standing time affects the work (PR = 1.16; 95%CI 1.01–1.34), low or very low perception of current ability for the physical requirements of work (PR = 1.21; 95%CI 1.08–1.35), and temporary employment contract (PR = 1.13; 95%CI 1.03–1.25). The teaching of physical education was associated with lower prevalence of insufficient physical activity (PR = 0.78; 95%CI 0.64–0.95). CONCLUSIONS The perception of adverse working conditions is associated with increased prevalence of insufficient physical activity in teachers and should be considered for the promotion of physical activity in this population.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13832310.1590/s1518-8787.2017051006217Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 68Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 68Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 681518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323/133793https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323/133794Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessDias, Douglas FernandoLoch, Mathias RobertoGonzález, Alberto DuránAndrade, Selma Maffei deMesas, Arthur Eumann2017-12-14T10:16:02Zoai:revistas.usp.br:article/138323Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-12-14T10:16:02Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
Insufficient free-time physical activity and occupational factors in Brazilian public school teachers
title Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
spellingShingle Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
Dias, Douglas Fernando
Faculty
Education
Primary and Secondary
Working Conditions
Sedentary Lifestyle
Motor Activity
Occupational Health
Docentes
Ensino Fundamental e Médio
Condições de Trabalho
Estilo de Vida Sedentário
Atividade Motora
Saúde do Trabalhador
title_short Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
title_full Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
title_fullStr Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
title_full_unstemmed Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
title_sort Atividade física insuficiente no tempo livre e fatores ocupacionais em professores de escolas públicas
author Dias, Douglas Fernando
author_facet Dias, Douglas Fernando
Loch, Mathias Roberto
González, Alberto Durán
Andrade, Selma Maffei de
Mesas, Arthur Eumann
author_role author
author2 Loch, Mathias Roberto
González, Alberto Durán
Andrade, Selma Maffei de
Mesas, Arthur Eumann
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias, Douglas Fernando
Loch, Mathias Roberto
González, Alberto Durán
Andrade, Selma Maffei de
Mesas, Arthur Eumann
dc.subject.por.fl_str_mv Faculty
Education
Primary and Secondary
Working Conditions
Sedentary Lifestyle
Motor Activity
Occupational Health
Docentes
Ensino Fundamental e Médio
Condições de Trabalho
Estilo de Vida Sedentário
Atividade Motora
Saúde do Trabalhador
topic Faculty
Education
Primary and Secondary
Working Conditions
Sedentary Lifestyle
Motor Activity
Occupational Health
Docentes
Ensino Fundamental e Médio
Condições de Trabalho
Estilo de Vida Sedentário
Atividade Motora
Saúde do Trabalhador
description OBJETIVO Analisar se fatores ocupacionais percebidos estão associados à atividade física insuficiente no tempo livre em professores de escolas públicas. MÉTODOS A relação entre atividade física insuficiente (< 150 minutos/semana) e variáveis relacionadas ao trabalho foi analisada em 978 professores do ensino fundamental e médio mediante o cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) em modelos de regressão de Poisson, ajustados por variáveis sociodemográficas e de saúde. RESULTADOS A prevalência de atividade física insuficiente foi de 71,9%, e essa condição associou-se de maneira independente com percepção de equilíbrio entre vida pessoal e profissional ruim ou regular (RP = 1,09; IC95% 1,01–1,18), percepção de que o tempo de permanência em pé afeta o trabalho (RP = 1,16; IC95% 1,01–1,34), percepção de capacidade atual para as exigências físicas do trabalho baixa ou muito baixa (RP = 1,21; IC95% 1,08–1,35) e contrato de trabalho temporário (RP = 1,13; IC95% 1,03–1,25). Ministrar disciplina de educação física associou-se com menor prevalência de atividade física insuficiente (RP = 0,78; IC95% 0,64–0,95). CONCLUSÕES A percepção de condições de trabalho negativas associa-se à maior prevalência de atividade física insuficiente em professores e devem ser consideradas para a promoção de atividade física nessa população.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323
10.1590/s1518-8787.2017051006217
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323
identifier_str_mv 10.1590/s1518-8787.2017051006217
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
language eng
por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323/133793
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138323/133794
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 68
Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 68
Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 68
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221798451642368