Desigualdades na autoavaliacao da saude bucal em adultos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76606 |
Resumo: | OBJETIVO Analisar a associação entre autoavaliação da saúde bucal em adultos e desigualdades sociodemográficas. MÉTODOS Estudo transversal com 2.016 adultos de 20 a 59 anos de idade, de Florianópolis, SC, em 2009. A amostra foi obtida por duplo estágio (setores censitários e domicílios). Os dados foram coletados por entrevistas domiciliares face a face. O desfecho foi autoavaliação da saúde bucal. As variáveis exploratórias foram caracterizadas em blocos demográficos, socioeconômicos, de utilização de serviços e de condições bucais autorreferidas. Foi realizada análise de regressão multivariável de Poisson e estimadas as razões de prevalências e respectivos intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS A prevalência de autoavaliação negativa da saúde bucal foi de 33,2% (IC95% 29,8;36,6). Idade avançada, referir-se como pardo, possuir menor escolaridade, ter consultado o dentista há três anos ou mais, ter realizado a última consulta em consultório público, possuir menos de dez dentes naturais presentes em pelo menos um arco, perceber necessidade de tratamento odontológico, apresentar sensação de boca seca e dificuldade de alimentação em virtude dos dentes foram associados à autoavaliação negativa da saúde bucal na análise ajustada. CONCLUSÕES A autoavaliação da saúde bucal reflete as desigualdades em saúde e está relacionada às piores condições socioeconômicas, menor uso de serviços de saúde e pior condição bucal autorreferida. |
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Desigualdades na autoavaliacao da saude bucal em adultosDesigualdades en la autoevaluacion de la salud bucal en adultosInequalities in self-rated oral health in adultsOBJETIVO Analisar a associação entre autoavaliação da saúde bucal em adultos e desigualdades sociodemográficas. MÉTODOS Estudo transversal com 2.016 adultos de 20 a 59 anos de idade, de Florianópolis, SC, em 2009. A amostra foi obtida por duplo estágio (setores censitários e domicílios). Os dados foram coletados por entrevistas domiciliares face a face. O desfecho foi autoavaliação da saúde bucal. As variáveis exploratórias foram caracterizadas em blocos demográficos, socioeconômicos, de utilização de serviços e de condições bucais autorreferidas. Foi realizada análise de regressão multivariável de Poisson e estimadas as razões de prevalências e respectivos intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS A prevalência de autoavaliação negativa da saúde bucal foi de 33,2% (IC95% 29,8;36,6). Idade avançada, referir-se como pardo, possuir menor escolaridade, ter consultado o dentista há três anos ou mais, ter realizado a última consulta em consultório público, possuir menos de dez dentes naturais presentes em pelo menos um arco, perceber necessidade de tratamento odontológico, apresentar sensação de boca seca e dificuldade de alimentação em virtude dos dentes foram associados à autoavaliação negativa da saúde bucal na análise ajustada. CONCLUSÕES A autoavaliação da saúde bucal reflete as desigualdades em saúde e está relacionada às piores condições socioeconômicas, menor uso de serviços de saúde e pior condição bucal autorreferida.OBJETIVO Analizar la asociación entre autoevaluación de la salud bucal en adultos y desigualdades sociodemográficas. MÉTODOS Estudio transversal con 2.016 adultos de 20 a 59 años de edad, de Florianópolis, SC-Brasil, en 2009. La muestra fue obtenida en doble etapa (sectores censados y domicilios). Los datos fueron colectados por entrevistas domiciliares cara-a-cara. El resultado fue auto-evaluación de la salud bucal. Las variables exploratorias fueron caracterizadas en bloques demográficos, socioeconómicos, de utilización de servicios y de condiciones bucales auto-referidas. Se realizó análisis de regresión multivariable de Poisson y se estimaron los cocientes de prevalencias y respectivos intervalos de 95% de confianza. RESULTADOS La prevalencia de autoevaluación negativa de la salud bucal fue de 33,2% (IC95% 29,8;36,6). La edad avanzada, referirse como pardo, poseer menor escolaridad, haber consultado el dentista hace tres años o más, haber realizado la última consulta en consultorio público, poseer menos de diez dientes naturales presentes en al menos un arco, percibir necesidad de tratamiento odontológico, presentar sensación de boca seca y dificultad de alimentación en virtud de los dientes fueron asociados a la autoevaluación negativa de la salud bucal en el análisis ajustado. CONCLUSIONES La autoevaluación de la salud bucal refleja las desigualdades en salud y está relacionada con las peores condiciones socioeconómicas, menor uso de servicios de salud y peor condición bucal auto-referida.OBJECTIVE To investigate the link between self-rated oral health and socio-demographic inequalities. METHODS Cross-sectional study, carried out with 2,016 adults between 20 and 59 years of age in 2009, in Florianopolis, SC, Southern Brazil. We adopted a two-stage sampling design (census tracts and households). Data were collected through face-to-face interviews, conducted in the participants’ households. The outcome was self-rated oral health. The exploratory variables were demographic characteristics, indicators of socioeconomic position, dental service utilization and adverse self-reported oral health conditions. Analysis was performed using multivariable poisson regression, which allowed the estimation of prevalence ratios and 95% confidence intervals. RESULTS The prevalence of negative self-rated oral health was 33.2% (95%CI 29.8;36.6). In the adjusted analysis, being of an older age, self-classifying as light-skinned black, lower education, the most recent dental appointment being three years or more ago, attending public dental surgeries, having less than 10 natural teeth in at least one arch, self-reporting need for dental treatment, reporting dry mouth, and difficulty eating due to tooth problems were associated with negative self-rated oral health. CONCLUSIONS Self-rated oral health reflects social inequalities in health, and it is associated with low socioeconomic status, less frequent use of dental services and poorer self-reported oral health conditions.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7660610.1590/rsp.v47i4.76606Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. 4 (2013); 740-751Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. 4 (2013); 740-751Revista de Saúde Pública; v. 47 n. 4 (2013); 740-7511518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76606/80370https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76606/80371Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessLuchi, Carla AntoniPeres, Karen GlazerBastos, Joao LuizPeres, Marco Aurelio2014-03-20T17:20:29Zoai:revistas.usp.br:article/76606Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2014-03-20T17:20:29Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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