Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Florindo, Alex Antonio
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Hallal, Pedro Curi, Moura, Erly Catarina de, Malta, Deborah Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708
Resumo: OBJETIVO: Estimar a prevalência da prática de atividades físicas por adultos e sua associação com fatores sociodemográficos e ambientais. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico coletados em 2006. Os 54.369 adultos entrevistados residiam em domicílios com linha telefônica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal. A prática de atividades físicas foi considerada nos domínios do lazer, trabalho, atividade doméstica e deslocamento. As variáveis estudadas incluíram características sociodemográficas dos indivíduos e ambientais das cidades; a associação com as atividades físicas foi analisada segundo sexo. RESULTADOS: As proporções de indivíduos ativos foram de 14,8% no lazer, 38,2% no trabalho, 11,7% no deslocamento e 48,5% nas atividades domésticas. Índices superiores a 60% de inativos no lazer foram observados em dez capitais. Os homens foram mais ativos que as mulheres em todos os domínios, exceto nas atividades domésticas. A proporção de indivíduos ativos decresceu com o aumento da idade. A escolaridade associou-se diretamente com a atividade física no lazer. Os homens ativos no deslocamento tiveram maior chance de ser ativos no lazer, enquanto que as pessoas inativas no trabalho tiveram maior chance de serem ativas no lazer. A existência de local para praticar atividades físicas próximo à residência associou-se à atividade física no lazer. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos são importantes para o monitoramento dos níveis de atividades físicas no Brasil. Para a promoção das atividades físicas, deve-se considerar as diferenças entre homens e mulheres, as diferenças nas faixas etárias e nos níveis de escolaridade. Deve-se investir principalmente na promoção das atividades físicas no lazer e como forma de deslocamento e em locais adequados para a prática próximos às residências.
id USP-23_7ced231092ebf96072ccfd1fedf7f355
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/32708
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006 Practice of physical activities and associated factors in adults, Brazil, 2006 Práctica de actividades físicas y factores asociados en adultos, Brasil, 2006 Fatores SocioeconômicosDoença Crônica^i1^sprevenção & contrLevantamentos EpidemiológicosBrasilAtividades físicasEntrevista por telefoneSocioeconomic FactorsChronic Disease^i2^sprevention & contHealth SurveysBrazilPhysical ActivitiesTelephone interview OBJETIVO: Estimar a prevalência da prática de atividades físicas por adultos e sua associação com fatores sociodemográficos e ambientais. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico coletados em 2006. Os 54.369 adultos entrevistados residiam em domicílios com linha telefônica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal. A prática de atividades físicas foi considerada nos domínios do lazer, trabalho, atividade doméstica e deslocamento. As variáveis estudadas incluíram características sociodemográficas dos indivíduos e ambientais das cidades; a associação com as atividades físicas foi analisada segundo sexo. RESULTADOS: As proporções de indivíduos ativos foram de 14,8% no lazer, 38,2% no trabalho, 11,7% no deslocamento e 48,5% nas atividades domésticas. Índices superiores a 60% de inativos no lazer foram observados em dez capitais. Os homens foram mais ativos que as mulheres em todos os domínios, exceto nas atividades domésticas. A proporção de indivíduos ativos decresceu com o aumento da idade. A escolaridade associou-se diretamente com a atividade física no lazer. Os homens ativos no deslocamento tiveram maior chance de ser ativos no lazer, enquanto que as pessoas inativas no trabalho tiveram maior chance de serem ativas no lazer. A existência de local para praticar atividades físicas próximo à residência associou-se à atividade física no lazer. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos são importantes para o monitoramento dos níveis de atividades físicas no Brasil. Para a promoção das atividades físicas, deve-se considerar as diferenças entre homens e mulheres, as diferenças nas faixas etárias e nos níveis de escolaridade. Deve-se investir principalmente na promoção das atividades físicas no lazer e como forma de deslocamento e em locais adequados para a prática próximos às residências. OBJETIVO: Estimar la prevalencia de la práctica de actividades físicas por adultos y su asociación con factores sociodemográficos y ambientales. MÉTODOS: Fueron utilizados datos del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica colectados en 2006. Los 54.369 adultos entrevistados residían en domicilios con línea telefónica fija en las capitales brasileras y Distrito Federal. La práctica de actividades físicas fue considerada en los dominios del ocio, trabajo, actividad doméstica y desplazamiento. Las variables estudiadas incluyeron características sociodemográficas de los individuos y ambientales de las ciudades; la asociación con las actividades físicas fue analizada según sexo. RESULTADOS: Las proporciones de individuos activos fueron de 14,8% en el ocio, 38,2% en el trabajo, 11,7% en el desplazamiento y 48,5% en las actividades domésticas. Índices superiores a 60% de inactivos en el ocio fueron observados en diez capitales. Los hombres fueron más activos que las mujeres en todos los dominios, excepto en las actividades domésticas. La proporción de individuos activos disminuyó con el aumento de la edad. La escolaridad se asoció directamente con la actividad física en el ocio. Los hombres activos en el desplazamiento tuvieron mayor chance de ser activos en el ocio, mientras que las personas inactivas en el trabajo tuvieron mayor chance de ser activas en el ocio. La existencia de local para practicar actividades físicas próximo a la residencia se asoció a la actividad física en el ocio. CONCLUSIONES: Los resultados obtenidos son importantes para el monitoreo de los niveles de actividades físicas en Brasil. Para la promoción de las actividades físicas, se debe considerar las diferencias entre hombres y mujeres, las diferencias en los grupos etarios y en los niveles de escolaridad. Se debe invertir principalmente en la promoción de las actividades físicas en el ocio y como forma de desplazamiento y en locales adecuados para la práctica próximos a las residencias. OBJECTIVE: To estimate the prevalence of physical activity practice in adults and its association with sociodemographic and environmental factors. METHODS: Data from the Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) were collected in 2006. All the 54,369 adults interviewed lived in households with a fixed telephone line, in the Brazilian state capitals and Federal District. Physical activity practice was considered in the leisure-time, occupational, transportation and household domains. Variables studied included sociodemographic characteristics of individuals and environmental characteristics of cities. Association with physical activities was analyzed according to sex. RESULTS: Proportions of active individuals were 14.8% for leisure time, 38.2% for occupation, 11.7% for transportation, and 48.5% for household chores. Indices above 60% of inactive individuals in the leisure-time domain were observed in ten capitals. Men were more active than women in all domains, except for household chores. The proportion of active individuals decreased with age. Level of education was directly associated with physical activity in leisure time. Active men in the transportation domain were more likely to be active in their leisure time, while inactive people in the occupational domain were more likely to be active in their leisure time. The existence of places to perform physical activities near the home was associated with physical activity in leisure time. CONCLUSIONS: Results obtained are important to monitor physical activity levels in Brazil. Differences between men and women and those in age groups and levels of education must be considered to promote physical activities. Promotion of physical activities in the leisure and transportation domains and in places that are adequate for physical activity practice and near the home should be encouraged. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2009-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/3270810.1590/S0034-89102009000900009Revista de Saúde Pública; Vol. 43 No. suppl.2 (2009); 65-73 Revista de Saúde Pública; Vol. 43 Núm. suppl.2 (2009); 65-73 Revista de Saúde Pública; v. 43 n. suppl.2 (2009); 65-73 1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708/35145https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708/35146Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessFlorindo, Alex AntonioHallal, Pedro CuriMoura, Erly Catarina deMalta, Deborah Carvalho2012-07-09T02:14:59Zoai:revistas.usp.br:article/32708Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2012-07-09T02:14:59Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
Practice of physical activities and associated factors in adults, Brazil, 2006
Práctica de actividades físicas y factores asociados en adultos, Brasil, 2006
title Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
spellingShingle Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
Florindo, Alex Antonio
Fatores Socioeconômicos
Doença Crônica^i1^sprevenção & contr
Levantamentos Epidemiológicos
Brasil
Atividades físicas
Entrevista por telefone
Socioeconomic Factors
Chronic Disease^i2^sprevention & cont
Health Surveys
Brazil
Physical Activities
Telephone interview
title_short Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
title_full Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
title_fullStr Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
title_full_unstemmed Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
title_sort Prática de atividades físicas e fatores associados em adultos, Brasil, 2006
author Florindo, Alex Antonio
author_facet Florindo, Alex Antonio
Hallal, Pedro Curi
Moura, Erly Catarina de
Malta, Deborah Carvalho
author_role author
author2 Hallal, Pedro Curi
Moura, Erly Catarina de
Malta, Deborah Carvalho
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Florindo, Alex Antonio
Hallal, Pedro Curi
Moura, Erly Catarina de
Malta, Deborah Carvalho
dc.subject.por.fl_str_mv Fatores Socioeconômicos
Doença Crônica^i1^sprevenção & contr
Levantamentos Epidemiológicos
Brasil
Atividades físicas
Entrevista por telefone
Socioeconomic Factors
Chronic Disease^i2^sprevention & cont
Health Surveys
Brazil
Physical Activities
Telephone interview
topic Fatores Socioeconômicos
Doença Crônica^i1^sprevenção & contr
Levantamentos Epidemiológicos
Brasil
Atividades físicas
Entrevista por telefone
Socioeconomic Factors
Chronic Disease^i2^sprevention & cont
Health Surveys
Brazil
Physical Activities
Telephone interview
description OBJETIVO: Estimar a prevalência da prática de atividades físicas por adultos e sua associação com fatores sociodemográficos e ambientais. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico coletados em 2006. Os 54.369 adultos entrevistados residiam em domicílios com linha telefônica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal. A prática de atividades físicas foi considerada nos domínios do lazer, trabalho, atividade doméstica e deslocamento. As variáveis estudadas incluíram características sociodemográficas dos indivíduos e ambientais das cidades; a associação com as atividades físicas foi analisada segundo sexo. RESULTADOS: As proporções de indivíduos ativos foram de 14,8% no lazer, 38,2% no trabalho, 11,7% no deslocamento e 48,5% nas atividades domésticas. Índices superiores a 60% de inativos no lazer foram observados em dez capitais. Os homens foram mais ativos que as mulheres em todos os domínios, exceto nas atividades domésticas. A proporção de indivíduos ativos decresceu com o aumento da idade. A escolaridade associou-se diretamente com a atividade física no lazer. Os homens ativos no deslocamento tiveram maior chance de ser ativos no lazer, enquanto que as pessoas inativas no trabalho tiveram maior chance de serem ativas no lazer. A existência de local para praticar atividades físicas próximo à residência associou-se à atividade física no lazer. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos são importantes para o monitoramento dos níveis de atividades físicas no Brasil. Para a promoção das atividades físicas, deve-se considerar as diferenças entre homens e mulheres, as diferenças nas faixas etárias e nos níveis de escolaridade. Deve-se investir principalmente na promoção das atividades físicas no lazer e como forma de deslocamento e em locais adequados para a prática próximos às residências.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-11-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708
10.1590/S0034-89102009000900009
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708
identifier_str_mv 10.1590/S0034-89102009000900009
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708/35145
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32708/35146
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 43 No. suppl.2 (2009); 65-73
Revista de Saúde Pública; Vol. 43 Núm. suppl.2 (2009); 65-73
Revista de Saúde Pública; v. 43 n. suppl.2 (2009); 65-73
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221790202494976