Arboviroses emergentes no Brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde pública
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132880 |
Resumo: | Notifica-se a emergência de arboviroses em diferentes regiões do planeta em decorrência de mudanças genéticas no vírus, alteração da dinâmica populacional de hospedeiros e vetores ou por fatores ambientais de origem antropogênica. É notável a capacidade de adaptação desses vírus e a possibilidade de emergirem e se estabelecerem em novas áreas geográficas. No contexto epidemiológico brasileiro, os arbovírus de maior circulação são DENV, CHIKV e ZIKV, embora existam outros com potencial de disseminação no País. O impacto da cocirculação viral ainda é pouco conhecido, a qual teoricamente resultaria em viremias mais intensas ou outras alterações imunológicas que poderiam ser o gatilho para doenças autoimunes, como a síndrome de Guillain-Barré. O impacto na morbidade e mortalidade se intensifica à medida que extensas epidemias pressupõem grande número de indivíduos acometidos, casos graves e implicações sobre os serviços de saúde, principalmente diante da ausência de tratamento, vacinas e medidas efetivas de prevenção e controle. |
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Arboviroses emergentes no Brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde públicaArboviruses emerging in Brazil: challenges for clinic and implications for public healthDengueInfecção pelo Zika vírusFebre de ChikungunyaInfecções por ArbovirusepidemiologiaDoenças Transmissíveis EmergentesDengueZika Virus InfectionChikungunya FeverArbovirus InfectionsepidemiologyCommunicable DiseasesEmerging Notifica-se a emergência de arboviroses em diferentes regiões do planeta em decorrência de mudanças genéticas no vírus, alteração da dinâmica populacional de hospedeiros e vetores ou por fatores ambientais de origem antropogênica. É notável a capacidade de adaptação desses vírus e a possibilidade de emergirem e se estabelecerem em novas áreas geográficas. No contexto epidemiológico brasileiro, os arbovírus de maior circulação são DENV, CHIKV e ZIKV, embora existam outros com potencial de disseminação no País. O impacto da cocirculação viral ainda é pouco conhecido, a qual teoricamente resultaria em viremias mais intensas ou outras alterações imunológicas que poderiam ser o gatilho para doenças autoimunes, como a síndrome de Guillain-Barré. O impacto na morbidade e mortalidade se intensifica à medida que extensas epidemias pressupõem grande número de indivíduos acometidos, casos graves e implicações sobre os serviços de saúde, principalmente diante da ausência de tratamento, vacinas e medidas efetivas de prevenção e controle. Arboviruses have been emerging in different parts of the world due to genetic changes in the virus, alteration of the host and vector population dynamics, or because of anthropogenic environmental factors. These viruses’ capacity for adaptation is notable, as well as the likelihood of their emergence and establishment in new geographic areas. In Brazilian epidemiologic scenario, the most common arboviruses are DENV, CHIKV, and ZIKV, although others may spread in the country. Little is yet known of the impact of viral co-circulation, which would theoretically result in more intense viremia or other immunological alterations that could trigger autoimmune diseases, such as Guillain-Barré syndrome. The impact on morbidity and mortality intensifies as extensive epidemics lead to a high number of affected individuals, severe cases, and implications for health services, mainly due to the absence of treatment, vaccines, and effective prevention and control measures.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13288010.1590/s1518-8787.2017051006889Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 30Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 30Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 301518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132880/128947https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/132880/128948Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessDonalisio, Maria RitaFreitas, André Ricardo RibasZuben, Andrea Paula Bruno Von2017-12-14T10:16:06Zoai:revistas.usp.br:article/132880Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-12-14T10:16:06Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
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