Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000600016 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar a mortalidade intra-hospitalar dos recém-nascidos de muito baixo peso, considerando a evolução clínica e os fatores associados à mortalidade. MÉTODOS: Estudo longitudinal que incluiu 360 recém-nascidos com peso entre 500 e 1.500g, em Londrina, Paraná, de 1/1/2002 a 30/6/2004. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com as mães, análise dos prontuários e acompanhamento dos recém-nascidos. Para determinação de associação entre as variáveis utilizou-se o teste do qui-quadrado e análise de regressão logística com modelo hierarquizado, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 32,5%. Na análise bivariada, as variáveis associadas ao óbito oram: não uso de corticosteróide antenatal, ausência de hipertensão arterial/pré-eclampsia, presença de trabalho de parto, parto normal, apresentação não cefálica, Apgar < 3 no primeiro e quinto minutos, Clinical Risk Index for Babies > 5, reanimação na sala de parto, sexo masculino, idade gestacional < 28 semanas, peso < 750g, síndrome do desconforto respiratório, pneumotórax, hemorragia intracraniana e ventilação mecânica. Após regressão logística, permaneceram como fatores de risco: baixa renda per capita, não uso de corticosteróide antenatal e não uso de pressão positiva contínua de vias aéreas. CONCLUSÕES: Mesmo com o uso de tecnologias, a mortalidade observada nos recém-nascidos de muito baixo peso foi alta quando comparada com os países desenvolvidos. A maior utilização do corticosteróide antenatal poderá diminuir a morbidade e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso. |
id |
USP-23_b60fd299a322fdaff342247503aa8a94 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0034-89102007000600016 |
network_acronym_str |
USP-23 |
network_name_str |
Revista de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo pesoRecém-nascido de muito baixo pesoFatores de riscoMortalidade neonatal/Saúde PúblicaMortalidade pós-neonatalServiços de saúde materno-infantilEstudos longitudinaisOBJETIVO: Analisar a mortalidade intra-hospitalar dos recém-nascidos de muito baixo peso, considerando a evolução clínica e os fatores associados à mortalidade. MÉTODOS: Estudo longitudinal que incluiu 360 recém-nascidos com peso entre 500 e 1.500g, em Londrina, Paraná, de 1/1/2002 a 30/6/2004. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com as mães, análise dos prontuários e acompanhamento dos recém-nascidos. Para determinação de associação entre as variáveis utilizou-se o teste do qui-quadrado e análise de regressão logística com modelo hierarquizado, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 32,5%. Na análise bivariada, as variáveis associadas ao óbito oram: não uso de corticosteróide antenatal, ausência de hipertensão arterial/pré-eclampsia, presença de trabalho de parto, parto normal, apresentação não cefálica, Apgar < 3 no primeiro e quinto minutos, Clinical Risk Index for Babies > 5, reanimação na sala de parto, sexo masculino, idade gestacional < 28 semanas, peso < 750g, síndrome do desconforto respiratório, pneumotórax, hemorragia intracraniana e ventilação mecânica. Após regressão logística, permaneceram como fatores de risco: baixa renda per capita, não uso de corticosteróide antenatal e não uso de pressão positiva contínua de vias aéreas. CONCLUSÕES: Mesmo com o uso de tecnologias, a mortalidade observada nos recém-nascidos de muito baixo peso foi alta quando comparada com os países desenvolvidos. A maior utilização do corticosteróide antenatal poderá diminuir a morbidade e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000600016Revista de Saúde Pública v.41 n.6 2007reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP10.1590/S0034-89102007000600016info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho,Ana Berenice Ribeiro deBrito,Ângela Sara Jamusse deMatsuo,Tiemipor2008-04-18T00:00:00Zoai:scielo:S0034-89102007000600016Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2008-04-18T00:00Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
title |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
spellingShingle |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso Carvalho,Ana Berenice Ribeiro de Recém-nascido de muito baixo peso Fatores de risco Mortalidade neonatal/Saúde Pública Mortalidade pós-neonatal Serviços de saúde materno-infantil Estudos longitudinais |
title_short |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
title_full |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
title_fullStr |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
title_full_unstemmed |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
title_sort |
Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso |
author |
Carvalho,Ana Berenice Ribeiro de |
author_facet |
Carvalho,Ana Berenice Ribeiro de Brito,Ângela Sara Jamusse de Matsuo,Tiemi |
author_role |
author |
author2 |
Brito,Ângela Sara Jamusse de Matsuo,Tiemi |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalho,Ana Berenice Ribeiro de Brito,Ângela Sara Jamusse de Matsuo,Tiemi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Recém-nascido de muito baixo peso Fatores de risco Mortalidade neonatal/Saúde Pública Mortalidade pós-neonatal Serviços de saúde materno-infantil Estudos longitudinais |
topic |
Recém-nascido de muito baixo peso Fatores de risco Mortalidade neonatal/Saúde Pública Mortalidade pós-neonatal Serviços de saúde materno-infantil Estudos longitudinais |
description |
OBJETIVO: Analisar a mortalidade intra-hospitalar dos recém-nascidos de muito baixo peso, considerando a evolução clínica e os fatores associados à mortalidade. MÉTODOS: Estudo longitudinal que incluiu 360 recém-nascidos com peso entre 500 e 1.500g, em Londrina, Paraná, de 1/1/2002 a 30/6/2004. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com as mães, análise dos prontuários e acompanhamento dos recém-nascidos. Para determinação de associação entre as variáveis utilizou-se o teste do qui-quadrado e análise de regressão logística com modelo hierarquizado, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A taxa de mortalidade foi de 32,5%. Na análise bivariada, as variáveis associadas ao óbito oram: não uso de corticosteróide antenatal, ausência de hipertensão arterial/pré-eclampsia, presença de trabalho de parto, parto normal, apresentação não cefálica, Apgar < 3 no primeiro e quinto minutos, Clinical Risk Index for Babies > 5, reanimação na sala de parto, sexo masculino, idade gestacional < 28 semanas, peso < 750g, síndrome do desconforto respiratório, pneumotórax, hemorragia intracraniana e ventilação mecânica. Após regressão logística, permaneceram como fatores de risco: baixa renda per capita, não uso de corticosteróide antenatal e não uso de pressão positiva contínua de vias aéreas. CONCLUSÕES: Mesmo com o uso de tecnologias, a mortalidade observada nos recém-nascidos de muito baixo peso foi alta quando comparada com os países desenvolvidos. A maior utilização do corticosteróide antenatal poderá diminuir a morbidade e mortalidade de recém-nascidos de muito baixo peso. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000600016 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000600016 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0034-89102007000600016 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública v.41 n.6 2007 reponame:Revista de Saúde Pública instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista de Saúde Pública |
collection |
Revista de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br |
_version_ |
1748936496427040768 |