Avaliação da gravidade do traumatismo crânio-encefálico por índices anatômicos e fisiológicos
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/34913 |
Resumo: | Este estudo analisou prospectivamente a gravidade do Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) a partir de índices anatômicos e fisiológicos em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Teve por objetivo caracterizar a população quanto a idade, sexo, tempo de permanência na UTI e causa externa. Caracterizar a gravidade das lesões pela Abbreviated Injury Scale (AIS), do trauma pelo Injury Severity Score (ISS) e do TCE pela Escala de Coma de Glasgow (ECGl), além de verificar a possível associação entre os índices. Os resultados apontam a predominância de adultos jovens e do sexo masculino com causa externa mais freqüente em acidentes de trânsito de veículo a motor e média de permanência na UTI de 6,28 dias. Quanto a gravidade das lesões constatou-se que os pacientes apresentaram lesões graves, que não ameaçam a vida (AIS3) e lesões graves, que ameaçam a vida (AIS4) e que a região corpórea mais atingida foi a cabeça e pescoço. Em relação a gravidade do trauma constatou-se que a maioria dos pacientes obteve ISS 3 16. Pela gravidade do TCE, a maioria dos pacientes apresentou TCE grave ou ECGl de 3 a 8. Através da associação entre os índices analisados por grupos de gravidade constatou-se que há associação estatisticamente significativa entre a ECGl-1 e a AIS da região cabeça, ou seja ECGl 3 a 8 e AIS- cabeça 4 e 5 e ECGl 9 a 12 e AIS- cabeça 2 e 3. Não houve associação estatisticamente significativa entre a ECGl-1 e o ISS, TCE isolado ou TCE associado a outras lesões e o ISS ou a ECGl. |
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Avaliação da gravidade do traumatismo crânio-encefálico por índices anatômicos e fisiológicos Evaluation of head injury severity reported by physiologic and anatomic indexes Head injuryNeurologic NursingTrauma indicesGlasgow Coma ScaleWounds and injuryTraumatismo crânio-encefálicoEnfermagem neurológicaÍndices de traumaEscala de Coma de GlasgowFerimento e lesão Este estudo analisou prospectivamente a gravidade do Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) a partir de índices anatômicos e fisiológicos em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Teve por objetivo caracterizar a população quanto a idade, sexo, tempo de permanência na UTI e causa externa. Caracterizar a gravidade das lesões pela Abbreviated Injury Scale (AIS), do trauma pelo Injury Severity Score (ISS) e do TCE pela Escala de Coma de Glasgow (ECGl), além de verificar a possível associação entre os índices. Os resultados apontam a predominância de adultos jovens e do sexo masculino com causa externa mais freqüente em acidentes de trânsito de veículo a motor e média de permanência na UTI de 6,28 dias. Quanto a gravidade das lesões constatou-se que os pacientes apresentaram lesões graves, que não ameaçam a vida (AIS3) e lesões graves, que ameaçam a vida (AIS4) e que a região corpórea mais atingida foi a cabeça e pescoço. Em relação a gravidade do trauma constatou-se que a maioria dos pacientes obteve ISS 3 16. Pela gravidade do TCE, a maioria dos pacientes apresentou TCE grave ou ECGl de 3 a 8. Através da associação entre os índices analisados por grupos de gravidade constatou-se que há associação estatisticamente significativa entre a ECGl-1 e a AIS da região cabeça, ou seja ECGl 3 a 8 e AIS- cabeça 4 e 5 e ECGl 9 a 12 e AIS- cabeça 2 e 3. Não houve associação estatisticamente significativa entre a ECGl-1 e o ISS, TCE isolado ou TCE associado a outras lesões e o ISS ou a ECGl. The purpose of this study was the analysis of head injury severity based on physiologic and anatomic indexes, shown by hospitalized patients from the Intensive Care Unit. The study was characterized according to patients' age, gender, external cause and remaining time at the Intensive Care Unit, and it was verified that from the total of admitted patients the most of them were young adult males with a remaining time percentage of 6,28 days. Most frequent external cause was traffic motor vehicle accidents (65, 72%). The study also considers the lesions and trauma severity according to the Abbreviated Injury Scale/Injury Severity Score (AIS/ISS), reporting that the lesions were classified as severe lesions non-life threatening (AIS-3) and severe lesions life threatening (AIS-4). It was verified that the body region most affected was head and neck (57,65%). In relation to the trauma severity (ISS), most of the patients reached ISS 16. The study also presents the head injury severity by determining the consciousness level using the Glasgow Coma Scale (GCS); most of the patients showed severe head injury or GCS from 3 to 8. Analysis regarding a possible relation between the GCS and the AIS/ISS was performed to evaluate the head injury severity, considering the fact that the patient was victim of head injury or head injury and other body lesions. No meaning statistical element was observed regarding the relation, between the GCS-1 and the AIS from the head region, except when analised by groups of severity, or GCS-1 3 to 8 and AIS-head 4 to 5; GCS-1 9 to 12 and AIS-head 2 to 3. Similarly, no meaning statistical relation between the GCS-1 and the ISS, isolated head injury or head injury and other body lesions and the ISS or the GCS. It is expected that this study may contribute with new data for the continuous assistance improvement of patients, with head injury severity either related to other lesions or not, offered both by the Nursing and Health teams. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem1996-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/3491310.1590/S0080-62341996000100010Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 30 n. 1 (1996); 116-137 Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 30 No. 1 (1996); 116-137 Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 30 Núm. 1 (1996); 116-137 1980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/34913/37649http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessImai, Maria de Fátima PaivaKoizumi, Maria Sumie2012-07-24T20:02:47Zoai:revistas.usp.br:article/34913Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2012-07-24T20:02:47Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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