Familiares de portadores de transtorno mental: vivenciando o cuidado em um centro de atenção psicossocial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40393 |
Resumo: | Esta investigação teve por objetivo apreender como os familiares de portadores de transtorno mental têm convivido com um serviço de saúde mental. Foi utilizado o método exploratório/descritivo, de natureza qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semiestruturada, sendo sujeitos dessa pesquisa seis familiares que já conviviam há mais de três anos com o adoecimento psíquico. A análise dos dados permitiu inferir que os familiares que acompanham o usuário têm de lidar com um aprendizado que adquiriram na vivência cotidiana e são sujeitos à rejeição de membros da família e da comunidade; com relação ao centro de atenção psicossocial, os familiares se sentem acolhidos em suas queixas, recebendo um atendimento singular; porém, desconhecem os mecanismos para a sua participação social, o que aponta para uma deficiência do serviço, à medida que este deve estimular formas de inserção na comunidade, e da ampliação dos direitos de cidadania dos usuários. |
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Familiares de portadores de transtorno mental: vivenciando o cuidado em um centro de atenção psicossocialFamiliares de portadores de trastorno mental: experimentando el cuidado en un centro de atención psicosocialRelatives of patients with mental disorders: experiencing care at a psychosocial care centerMental healthFamilyMental health servicesSalud mentalFamiliaServicios de salud mentalSaúde mentalFamíliaServiços de saúde mentalEsta investigação teve por objetivo apreender como os familiares de portadores de transtorno mental têm convivido com um serviço de saúde mental. Foi utilizado o método exploratório/descritivo, de natureza qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semiestruturada, sendo sujeitos dessa pesquisa seis familiares que já conviviam há mais de três anos com o adoecimento psíquico. A análise dos dados permitiu inferir que os familiares que acompanham o usuário têm de lidar com um aprendizado que adquiriram na vivência cotidiana e são sujeitos à rejeição de membros da família e da comunidade; com relação ao centro de atenção psicossocial, os familiares se sentem acolhidos em suas queixas, recebendo um atendimento singular; porém, desconhecem os mecanismos para a sua participação social, o que aponta para uma deficiência do serviço, à medida que este deve estimular formas de inserção na comunidade, e da ampliação dos direitos de cidadania dos usuários.This study aimed at learning how relatives of patients with mental disorders have experienced dealing with a mental health care service. The exploratory and descriptive method was used with a qualitative approach. Data collection was performed using semi-structured interviews. Subjects were six family members who had been living for over three years with the process of having a mentally ill relative. Data analysis allowed us to infer that relatives who closely follow the patient had to deal with the knowledge acquired from their day-to-day experience and were subject to rejection by other family and community members. As regards the psychosocial care center, the relatives felt welcomed in their complaints, receiving a unique treatment; however, they did not know the mechanisms for social participation, which points to a deficiency in the service as it should stimulate forms of insertion into the community and the strengthening of the patients' rights as citizens.Esta investigación tuvo por objetivo aprender como los familiares de portadores de trastorno mental han convivido con un servicio de salud mental. Fue utilizado el método exploratorio/descriptivo, de naturaleza cualitativa. Como instrumento de recolección de datos se utilizó la entrevista semiestructurada, siendo sujetos de esta investigación seis familiares que ya convivían hace más de tres años con la enfermedad psíquica. El análisis de los datos permitió inferir que los familiares que acompañan al usuario tienen que lidiar con un aprendizaje que adquirieron en la vivencia cotidiana y están sujetos al rechazo de los miembros de la familia y de la comunidad; con relación al centro de atención psicosocial, los familiares se sienten acogidos en sus quejas, recibiendo una atención singular, sin embargo, desconocen los mecanismos que permiten su participación social. Lo que apunta para una deficiencia del servicio en la medida que este debe estimular formas de inserción en la comunidad y de ampliación de los derechos de ciudadanía de los usuarios.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/4039310.1590/S0080-62342009000300010Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 43 n. 3 (2009); 566-572Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 43 No. 3 (2009); 566-572Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 43 Núm. 3 (2009); 566-5721980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40393/43353https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40393/43354http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoreno, Vânia2012-08-29T20:21:38Zoai:revistas.usp.br:article/40393Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2012-08-29T20:21:38Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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