Adesão do portador de transtorno mental à terapêutica medicamentosa no tratamento em saúde mental
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342018000100425 |
Resumo: | RESUMO Objetivo Verificar a adesão do portador de transtorno mental à terapêutica medicamentosa no tratamento em saúde mental e a associação entre as variáveis demográficas, socioeconômicas, clínicas e farmacoterapêuticas à adesão. Método Estudo transversal, realizado em dois Centros de Atenção Psicossocial em Curitiba/Paraná, em 2014, com portadores de transtorno mental. Os dados oriundos de entrevista estruturada e de consulta a prontuários foram submetidos à análise descritiva e bivariada. Resultados Participaram do estudo 300 portadores de transtorno mental. 51% dos participantes aderiram à terapêutica medicamentosa, sendo a adesão maior nos indivíduos do sexo masculino, sem histórico familiar de transtorno mental, com diagnóstico de esquizofrenia, com tempo de doença inferior a 1 ano, que não deixaram de tomar o medicamento nenhuma vez no último mês e que contaram com a participação da família. A adesão foi menor entre os entrevistados com renda individual inferior a um salário mínimo, percepção de saúde regular e ruim, diagnóstico de depressão associado a outro transtorno, tempo de tratamento no serviço superior a 2 anos e com histórico de tentativa de suicídio. Conclusão Houve baixa adesão à terapêutica medicamentosa. As variáveis associadas à adesão foram sexo, renda individual, histórico familiar de transtorno mental, percepção sobre sua saúde, diagnóstico de transtorno mental, tempo de doença e de tratamento, tentativa de suicídio, deixar de tomar o medicamento alguma vez no último mês e participação da família. |
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