Grupo de suporte como estratégia para acolhimento de familiares de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Medeiros, Marcelo, Barbosa, Maria Alves, Siqueira, Karina Machado, Oliveira, Paula Malagoni Cavalcante, Munari, Denize Bouttelet
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40558
Resumo: Internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geram necessidades em familiares, nem sempre apropriadamente atendidas. O trabalho objetivou descrever grupo de suporte (GS) para acolhimento de familiares de pacientes internados em UTIs, e avaliar sua efetividade para satisfação de suas necessidades de informação/apoio emocional. Pesquisa descritiva desenvolvida em 2006, em Hospital de Goiânia/GO, por meio de sessões do Grupo de Apoio aos Familiares (GRAF), gravadas e registradas em diário de campo para análise do processo grupal, e de entrevistas individuais para avaliar atendimento das necessidades de informações e suporte. O GRAF possibilitou atendimento às necessidades dos familiares, ajudando-os no enfrentamento da internação do parente em UTI. Concluiu-se que GS colaboram para construção da assistência humanizada, possibilitando a superação do olhar historicamente centrado no paciente e na doença. Recomenda-se que os enfermeiros reflitam sobre reorganização da prática e possibilidade de inclusão do GS como estratégia de atendimento às necessidades dos familiares.
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Pesquisa descritiva desenvolvida em 2006, em Hospital de Goiânia/GO, por meio de sessões do Grupo de Apoio aos Familiares (GRAF), gravadas e registradas em diário de campo para análise do processo grupal, e de entrevistas individuais para avaliar atendimento das necessidades de informações e suporte. O GRAF possibilitou atendimento às necessidades dos familiares, ajudando-os no enfrentamento da internação do parente em UTI. Concluiu-se que GS colaboram para construção da assistência humanizada, possibilitando a superação do olhar historicamente centrado no paciente e na doença. Recomenda-se que os enfermeiros reflitam sobre reorganização da prática e possibilidade de inclusão do GS como estratégia de atendimento às necessidades dos familiares.Las internaciones en la Unidad de Terapia Intensiva (UTI) generan necesidades en los familiares, las cuales no siempre son adecuadamente atendidas. El objetivo del estudio fue describir un grupo de soporte (GS) para la atención de familiares de pacientes ingresados en UTI y evaluar la efectividad de la satisfacción de sus necesidades de información y apoyo emocional. Investigación descriptiva desarrollada en 2006 en un hospital de Goiânia/Goiás, a través de sesiones del Grupo de Apoyo a los Familiares (GRAF), que fueron grabadas y registradas en un diario de campo para el análisis del proceso grupal, y de entrevistas individuales para evaluar la atención de las necesidades de información y soporte. El GRAF posibilitó la atención de las necesidades de los familiares, ayudándolos a afrontar la internación del pariente en la UTI. Se llegó a la conclusión de que los GS cooperan en la construcción de una práctica humanizada del cuidado, lo que permite la superación del entendimiento históricamente centrado en el paciente y en la enfermedad. Se recomienda a los enfermeros reflexionar sobre la reorganización de la práctica y la posibilidad de incluir a los GS como una estrategia de atención de las necesidades de los familiares.Admissions to the Intensive Care Unit (ICU) generate needs among relatives, which sometimes do not receive appropriate care. This study aimed at describing a support group (SG) that embraces the relatives of patients admitted to ICU and to evaluate its effectiveness in meeting their needs of information and emotional support. This descriptive study was performed in 2006 in a Hospital of Goiânia/GO, by means sessions of the Support Group for Families (SGF). The sessions were recorded and registered in a field-diary for further analysis of the group process. In addition, individual interviews were performed to evaluate if the needs for information and support were met. The SGF permitted to see to the needs of families, helping them cope with the hospitalization of their relative in the ICU. In conclusion, SGF helps to promote humanized care practice and to overcome care that is historically focused on patient and disease. Nurses should consider reorganizing their practice and the possibility of including the SGF as a strategy to meet the needs of the families.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/4055810.1590/S0080-62342010000200027Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 44 n. 2 (2010); 429-436Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 44 No. 2 (2010); 429-436Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 44 Núm. 2 (2010); 429-4361980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40558/43686https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/40558/43687http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Lizete Malagoni de Almeida CavalcanteMedeiros, MarceloBarbosa, Maria AlvesSiqueira, Karina MachadoOliveira, Paula Malagoni CavalcanteMunari, Denize Bouttelet2012-08-29T20:45:54Zoai:revistas.usp.br:article/40558Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2012-08-29T20:45:54Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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