Health care practice in psychosocial institutions: effects of the capitalist mode of production
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Psicologia USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141722 |
Resumo: | O modo de produção de bens materiais é correlato ao modo de produção de saúde e indica as formas de subjetivação possíveis em uma sociedade, portanto, está relacionado às maneiras como impasses sociais e psíquicos se materializam. Os conflitos da luta de classes produzem contradições, de maneira que é crucial observar que os sintomas desencadeadores das crises vêm enunciar objeção ao contexto social no qual emergiram. Partindo da análise organizacional, constatamos que os estabelecimentos institucionais de saúde mental no contexto do modo capitalista de produção têm servido para agenciar essas crises no sentido de dissuadi-las. Observa-se que, apesar dos avanços da reforma psiquiátrica brasileira, os estabelecimentos psicossociais ainda servem à adaptação social, produzindo subjetividades alienadas e reproduzindo formas históricas de dominação-subordinação, como a internação psiquiátrica e a medicalização da vida e do sofrimento. |
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Health care practice in psychosocial institutions: effects of the capitalist mode of productionA prática de atenção à saúde nos estabelecimentos psicossociais: efeitos do modo capitalista de produçãoLa práctica de la atención a la salud en los establecimientos psicosociales: efectos del modo de producción capitalistaLes pratiques d’attention à santé dans les établissements psychosociaux: les effets du mode de production capitalistemode capitaliste de productionréforme psychiatriqueattention psychosocialcapitalist mode of productionpsychiatric reformpsychosocial care.modo de producción capitalistareforma psiquiátricaatención sociopsicológicamodo capitalista de produçãoreforma psiquiátricaatenção psicossocial O modo de produção de bens materiais é correlato ao modo de produção de saúde e indica as formas de subjetivação possíveis em uma sociedade, portanto, está relacionado às maneiras como impasses sociais e psíquicos se materializam. Os conflitos da luta de classes produzem contradições, de maneira que é crucial observar que os sintomas desencadeadores das crises vêm enunciar objeção ao contexto social no qual emergiram. Partindo da análise organizacional, constatamos que os estabelecimentos institucionais de saúde mental no contexto do modo capitalista de produção têm servido para agenciar essas crises no sentido de dissuadi-las. Observa-se que, apesar dos avanços da reforma psiquiátrica brasileira, os estabelecimentos psicossociais ainda servem à adaptação social, produzindo subjetividades alienadas e reproduzindo formas históricas de dominação-subordinação, como a internação psiquiátrica e a medicalização da vida e do sofrimento. El modo de producción de bienes materiales se correlaciona con el modo de producción de salud e indica las posibles formas de subjetivación en la sociedad, por tanto, se refiere a la manera en que los puntos muertos sociales y psíquicos se materializan. Los conflictos de la lucha de clases producen contradicciones, por lo que es fundamental señalar que los síntomas desencadenantes de las crisis vienen a declarar una objeción al contexto en que surgieron. Con base en el análisis organizacional, constatamos que los establecimientos institucionales de salud mental han servido para administrar esas crisis en el sentido de disuadirlas. Se observa que, pese a los avances de la reforma psiquiátrica brasileña, los establecimientos psicosociales todavía sirven a la adaptación social, producen subjetividad alienada y reproducen formas históricas de dominación-subordinación, como la internación psiquiátrica y la medicalización de la vida y del sufrimiento. The mode of production of material goods is correlated to the mode of production of health and indicates the possible forms of subjectivation in a society, thus, the mode of production is related to the ways in which the social and psychic impasses materialize. Conflicts of the class struggle produce contradictions, so it is crucial to note that the symptoms that trigger the crises come to enounce an objection to the social context in which they emerged. Based on institutional analysis, we find that mental health institutions in the context of the capitalist mode of production have served to manage these crises in order to dissuade them. It is observed that despite the advances of Brazilian psychiatric reform, psychosocial establishments still serve social adaptation, producing alienated subjectivities and reproducing historical forms of domination-subordination, such as psychiatric hospitalization and medicalization of life and suffering. Le mode de production des biens matériels est corrélatif au mode de production de santé et indique les façons de subjectivation possibles dans une société, donc, soit lié à la manière comme les impasses sociales et psychique se matérialisent. Les conflits de lutte de classes produisent contradictions, de manière qu’est cruciale regarder que les symptômes que déclenchent des crises viennent à énoncer une objectivation au contexte socioculturel dans lequel ils ont émergé. À partir de l’analyse institutionnelle, on a constaté que les practices de santé mentale au sein du mode capitaliste de production ont servi pour traiter ces crises afin de les dissuader. On observe que, malgré les progrès de la réforme psychiatrique brésilienne, l‘établissement psychosocial sert encore à l’adaptation sociale, en créant des subjectivités aliénées et en reproduisant formes historiques de domination-subordination, comme l’hospitalisation psychiatrique et la médicalisation de la vie e de la souffrance.Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/14172210.1590/0103-656420160123Psicologia USP; v. 28 n. 3 (2017); 389-395Psicologia USP; Vol. 28 No. 3 (2017); 389-395Psicologia USP; Vol. 28 Núm. 3 (2017); 389-3951678-51770103-6564reponame:Psicologia USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141722/136754https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141722/136755https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141722/147702Copyright (c) 2017 Psicologia USPinfo:eu-repo/semantics/openAccessShimoguiri, Ana Flávia Dias TanakaRosa, Abílio da Costa2017-12-18T18:23:04Zoai:revistas.usp.br:article/141722Revistahttps://www.revistas.usp.br/psicouspPUBhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/oairevpsico@usp.br1678-51770103-6564opendoar:2017-12-18T18:23:04Psicologia USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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