Le concept d´experience vécue chez Freud et Husserl

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barretta, João Paulo Fernandes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia USP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/42042
Resumo: Este artigo visa explicitar as concepções freudiana e husserliana de “vivência” (Erlebnis). Por “vivência” entende-se genericamente um tipo fundamental de experiência do mundo. Esse tema, ainda que não diretamente explorado por Freud, tornou-se necessário em sua teoria desde a descoberta da etiologia da histeria no início dos anos 1890 à luz do método catártico: a da vivência traumática. Por outro lado, Husserl, a partir do problema filosófico de garantir a possibilidade do conhecimento universal e necessário, se viu obrigado a combater o naturalismo das ideias, em 1900, e o naturalismo da consciência, em 1913, em ambos os casos partindo de uma análise das vivências (intencionais). Mostrarei que a abordagem freudiana (natural-científica) visa explicar metapsicologicamente a vivência, ao passo que a abordagem husserliana pretende descrever a estrutura da vivência (intencional). Por fim, apontarei para algumas das grandes diferenças entre ambas as abordagens desse tema.
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spelling Le concept d´experience vécue chez Freud et HusserlO conceito de vivência em Freud e HusserlEl concepto de vivencia en la obra de Freud y su crítica a la luz de la fenomenología de HusserlThe concept of experience in Freud and HusserlExperienceMetapsychologyNaturalismPhenomenologyIntentionalityExperienciaVivenciaNaturalismoAparato psíquicoTraumaVivênciaMetapsicologiaNaturalismoFenomenologiaIntencionalidadeExperience vécueMetapsychologieNaturalismePhénomenologieIntentionalitéEste artigo visa explicitar as concepções freudiana e husserliana de “vivência” (Erlebnis). Por “vivência” entende-se genericamente um tipo fundamental de experiência do mundo. Esse tema, ainda que não diretamente explorado por Freud, tornou-se necessário em sua teoria desde a descoberta da etiologia da histeria no início dos anos 1890 à luz do método catártico: a da vivência traumática. Por outro lado, Husserl, a partir do problema filosófico de garantir a possibilidade do conhecimento universal e necessário, se viu obrigado a combater o naturalismo das ideias, em 1900, e o naturalismo da consciência, em 1913, em ambos os casos partindo de uma análise das vivências (intencionais). Mostrarei que a abordagem freudiana (natural-científica) visa explicar metapsicologicamente a vivência, ao passo que a abordagem husserliana pretende descrever a estrutura da vivência (intencional). Por fim, apontarei para algumas das grandes diferenças entre ambas as abordagens desse tema.Cet article veut clarifié la conception freudienne et husserlienne d´experience vécue (Erlebnis). Pour “experience vécue” on comprend d´une façon général un type fondamental d´experience du monde. Cet sujet, malgré le fait qu´il n´a pas été directement traité par Freud, a dévénu nécessaire dans sa theorie dès la decouverte de l´ ethiologie de la hysterie au début des année 1890, à la lumière du méthode catartique: cela de l’experience traumatique. D´autre coté, Husserl, à partir du problème philosophique de soutenir la possibilité de la connaissance universel et necessaire, a été obligé à critiquer le naturalisme des idées, en 1900, et le naturalisme de la conscience, em 1913, dans les deux cas à partir d´une analyse des experiences vécues (intentionel). Je montrerai que la façon freudienne (naturel-cientifique) d´aborder veut expliquer metapsychologiquement l´experience vécue, et que la façon husserlienne veut, par contre, décrire la structure de l´experience vécue (intentionel). Finalement, j´exposerai quelques grandes diferences entre ces deux façons d´aborder ce sujet.El propósito de este artículo es explicar la concepción freudiana de vivencia. Por “vivencia” se entiende la función esencial del aparato psíquico: vincularse al mundo (exterior) o a su propio cuerpo. El tema de la experiencia, aunque no sea directamente explorado por Freud, se hizo necesario en su teoría desde la descubierta de la etiología de la histeria al principio de los años 1890 a la luz del método catártico: la vivencia (Erlebnis) traumática. La vivencia es un tipo de experiencia, pero, no es el único. Freud también utiliza a lo largo de su obra el término Erfahrung, que en general se traduce por experiencia. Explicar la distinción entre Erlebnis y Erfahrung es el primer objetivo de este texto. El segundo es mostrar que Freud mantuvo a lo largo de su obra una cierta concepción naturalista de la experiencia. El último objetivo es mostrar que esa concepción naturalista de la experiencia implica una concepción naturalista de psiquismo (aparato psíquico).This article aims to clarify Freud’s and Husserl’s conceptions of “experience” (Erlebnis). By “experience” it understands generically a fundamental kind of world experience. This subject, although not directly explored by Freud, became necessary for his theory since the discover of the etiology of hysteria at the beginning of the 1890’s, by the cathartic method: the concept of traumatic experience. Husserl, otherwise, starting from the philosophical problem of proving the possibility of universal and necessary knowledge, was compelled to fight against the naturalism of ideas, in 1900, and the naturalism of consciousness, in 1913, in both cases with an analysis of (intentional) experiences. I will show that according to the (natural-scientific) freudian approach, the aim consists of providing a metapsychological explanation of the “experience”, while the (phenomenological) husserlian one intends to describe the structure of the (intentional) experience. Finally, I will point out some main differences between both approaches of this subject.Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/4204210.1590/S0103-65642010000100004Psicologia USP; v. 21 n. 1 (2010): Epistemologias; 47-78Psicologia USP; Vol. 21 No. 1 (2010): Epistemologias; 47-78Psicologia USP; Vol. 21 Núm. 1 (2010): Epistemologias; 47-781678-51770103-6564reponame:Psicologia USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/42042/45710Copyright (c) 2016 Psicologia USPinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarretta, João Paulo Fernandes2012-09-05T18:54:28Zoai:revistas.usp.br:article/42042Revistahttps://www.revistas.usp.br/psicouspPUBhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/oairevpsico@usp.br1678-51770103-6564opendoar:2012-09-05T18:54:28Psicologia USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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