Transexualidade, psicose e feminilidade originária: entre psicanálise e teoria feminista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Psicologia USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/130686 |
Resumo: | O presente estudo procura analisar as teorizações sobre a transexualidade, com o objetivo de problematizar sua inclusão no campo das psicoses. Várias concepções sobre a transexualidade, que se estendem desde o DSM até as teorizações recentes de psicanalistas da vertente lacaniana, são analisadas de maneira crítica através de um diálogo com autoras da teoria feminista. A hipótese defendida é a de que o destino dado à feminilidade originária é diferente na transexualidade e em alguns casos de psicose, conduzindo assim à conclusão de que a transexualidade não pode ser classificada a priori como uma patologia. |
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Transexualidade, psicose e feminilidade originária: entre psicanálise e teoria feministaTransexualidad, psicosis y feminidad originaria: entre el psicoanálisis y la teoría feministaTranssexuality, psychosis and originary femininity: between psychoanalysis and feminist theoryTranssexualité, psychose et féminité originaire: entre la psychanalyse et la théorie féministetransexualidadetransexualismopsicosefeminilidadepsicanálisetranssexualitépsychoseféminitépsychanalysetranssexualitytranssexualismpsychosisfemininitypsychoanalysistransexualidadtransexualismopsicosisfeminidadpsicoanálisis O presente estudo procura analisar as teorizações sobre a transexualidade, com o objetivo de problematizar sua inclusão no campo das psicoses. Várias concepções sobre a transexualidade, que se estendem desde o DSM até as teorizações recentes de psicanalistas da vertente lacaniana, são analisadas de maneira crítica através de um diálogo com autoras da teoria feminista. A hipótese defendida é a de que o destino dado à feminilidade originária é diferente na transexualidade e em alguns casos de psicose, conduzindo assim à conclusão de que a transexualidade não pode ser classificada a priori como uma patologia. El presente estudio busca analizar las teorizaciones sobre la transexualidad, con el fin de discutir su inclusión en el campo de la psicoses. Varias conceptualizaciones sobre el fenómeno transexual, que se extienden desde el DSM hasta las teorizaciones recientes de psicoanalistas de la vertiente lacaniana, son analizadas en forma crítica a través de un diálogo con autoras de la teoría feminista. La hipótesis defendida es la de que el destino dado a la feminidad originaria es diferente en la transexualidad y en algunos casos de psicosis, lo que lleva a la conclusión de que la transexualidad no puede ser clasificada a priori como una patología. This paper analyzes the theorizations about transsexuality in order to discuss its inclusion in the field of psychosis. Many concepts about transsexuality, ranging from the DSM to recent theorizations by Lacanian authors, are critically investigated in a dialogue with feminist theory authors. The hypothesis put forward is that originary femininity plays a different role in transsexuality and in some cases of psychosis, leading to the conclusion that transsexuality cannot be classified as pathology a priori.Cet article analyse quelques théories sur la transsexualité dans le but de soulever des questions sur son inclusion dans le champ des psychoses. Plusieurs conceptions de la condition transsexuelle sont prises en compte de façon critique. Cette analyse englobe des positions prises par les responsables de la publication du DSM et va jusqu’à des contributions plus récentes de la psychanalyse lacanienne et des auteurs féministes. L’hypothèse que l’on cherche à soutenir propose que le destin donné à la féminité originaire n’est pas le memme dans la transsexualité et dans certains cas de psychose, ce que mène à la conclusion que la transsexualité ne peut pas être a priori qualifiée comme une pathologie.Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/13068610.1590/0103-656420140085Psicologia USP; v. 28 n. 1 (2017); 72-82Psicologia USP; Vol. 28 No. 1 (2017); 72-82Psicologia USP; Vol. 28 Núm. 1 (2017); 72-821678-51770103-6564reponame:Psicologia USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/130686/127069https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/130686/127070https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/130686/147647Copyright (c) 2017 Psicologia USPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLattanzio, Felippe FigueiredoRibeiro, Paulo de Carvalho2017-04-06T19:25:38Zoai:revistas.usp.br:article/130686Revistahttps://www.revistas.usp.br/psicouspPUBhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/oairevpsico@usp.br1678-51770103-6564opendoar:2017-04-06T19:25:38Psicologia USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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