Grau de propriedade de capital nas aquisições de empresas brasileiras por multinacionais: uma resposta estratégica à distância institucional
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista de Administração (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/125775 |
Resumo: | Este artigo analisa a forma como as empresas multinacionais(EMNs) estrangeirasrespondem à incerteza nas aquisições de empresas em economias emergentes e, especificamente, no Brasil, face às diferençasinstitucionais que separam os países de origem e destino dosinvestimentos. Analisamos como a distância institucional impacta a estratégia das multinacionais estrangeiras na tomada de propriedade parcial ou total do capital nas aquisições no Brasil. Propomos que o grau de propriedade é uma resposta estratégica diante da incerteza de operar em mercados institucionalmente mais distantes. Num estudo baseado em dados secundários de 736 aquisições realizadas entre 2008 e 2012, testamos estatisticamente a relação entre nove dimensões de distância institucional e o grau de propriedade adquirido. Os resultados mostram efeitos diferenciados, mas com evidência significativa que maior distância geográfica conduz à tomada de posse parcial, enquanto maior distância financeira e cultural à tomada de posse total. Este estudo tem duas contribuições: reforça o entendimento dos desafios institucionais de entrar em economias emergentes, e propõe como as estratégias das empresas podem incorporar modos estruturais que minimizam riscos e investimentos em relação as incertezas institucionais |
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Grau de propriedade de capital nas aquisições de empresas brasileiras por multinacionais: uma resposta estratégica à distância institucionalPropiedad de capital en las adquisiciones de empresas brasile ˜nas por multinacionales: respuesta estratégica a la distancia institucionalDegree of equity ownership in cross-border acquisitions of Brazilian firms by multinationals: a strategic response to institutional distanceAmbiente institucionalDistância institucionalAquisic¸ões internacionais de empresasBrasilEstratégia de reduc¸ão de incertezaInstitutional environmentInstitutional distanceCross-border acquisitionsBrazilUncertainty reduction strategyAmbiente institucionalDistancia institucionalAdquisiciones internacionales de empresasBrasilEstrategia de disminución de incertidumbreEste artigo analisa a forma como as empresas multinacionais(EMNs) estrangeirasrespondem à incerteza nas aquisições de empresas em economias emergentes e, especificamente, no Brasil, face às diferençasinstitucionais que separam os países de origem e destino dosinvestimentos. Analisamos como a distância institucional impacta a estratégia das multinacionais estrangeiras na tomada de propriedade parcial ou total do capital nas aquisições no Brasil. Propomos que o grau de propriedade é uma resposta estratégica diante da incerteza de operar em mercados institucionalmente mais distantes. Num estudo baseado em dados secundários de 736 aquisições realizadas entre 2008 e 2012, testamos estatisticamente a relação entre nove dimensões de distância institucional e o grau de propriedade adquirido. Os resultados mostram efeitos diferenciados, mas com evidência significativa que maior distância geográfica conduz à tomada de posse parcial, enquanto maior distância financeira e cultural à tomada de posse total. Este estudo tem duas contribuições: reforça o entendimento dos desafios institucionais de entrar em economias emergentes, e propõe como as estratégias das empresas podem incorporar modos estruturais que minimizam riscos e investimentos em relação as incertezas institucionaisThis study analyzes how foreign multinational enterprises respond to uncertainty in their cross-border acquisitions in emerging economies and, specifically in Brazil, given the institutional differences that separate the home and host countries. We analyze how institutional distance impacts multinational enterprises strategy in taking a partial or full ownership stake in their Brazilian acquisitions. We propose that the equity stake is a strategic response to the uncertainty of operating in institutionally distant countries. In an study based on secondary data of 736 acquisitions between 2008 and 2012, we tested statistically the relation between nine dimensions of institutional distance and the equity stake acquired. Results show differentiated effects albeit with significant evidence that greater geographic distance lead multinational enterprises to take a partial equity stake, while financial and cultural distance leads to a full acquisition. This study has two contributions: reinforces the understanding of the institutional challenges of entering emerging economies, and puts forth how firms’ strategies may incorporate structural solutions that minimize risks and investments when facing institutional uncertaintiesEn este artigo se analiza cómo las empresa multinacionales (EMNs) extranjeras responden a la incertidumbre en las adquisiciones de empresas en economías emergentes y, específicamente, en Brasil, ante las diferenciasinstitucionales que separan los países de origen y destino de lasinversiones. Se evalúa cómo la distancia institucional influye en la estrategia de las multinacionales extranjeras en la toma de propiedad parcial o total del capital en las adquisiciones en Brasil. Se propone que el grado de propiedad es una respuesta estratégica frente a la incertidumbre de operar en mercados institucionalmente más lejanos. En un estudio con base en datos secundarios de 736 adquisiciones realizadas entre 2008 y 2012, se ha puesto estadísticamente a prueba la relación entre nueve dimensiones de distancia institucional y el nivel de propiedad adquirido. Los resultados muestran efectos diferenciados, pero con evidencia significativa de que mayores distancias geográficas conducen a la toma de propiedad parcial, mientras que una mayor distancia financiera y cultural conduce a la toma de propiedad total. Este estudio aporta dos contribuciones: subraya el entendimiento de los desafíosinstitucionales de entrar en economías emergentes, y propone cómo las estrategias de las empresas pueden incorporar formas estructurales que disminuyan riesgos e inversiones frente a las incertidumbres institucionalesUniversidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/12577510.1016/j.rausp.2016.09.001Revista de Administração; v. 52 n. 1 (2017); 59–69Revista de Administração; Vol. 52 No. 1 (2017); 59–69Revista de Administração; Vol. 52 Núm. 1 (2017); 59–691984-61420080-2107reponame:Revista de Administração (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/125775/122668Copyright (c) 2017 Revista de Administraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Manuel Anibal Silva PortugalVicente, Simone César da SilvaBorini, Felipe MendesAlmeida, Martinho Isnard Ribeiro de2017-05-22T11:50:20Zoai:revistas.usp.br:article/125775Revistahttps://www.revistas.usp.br/rauspPUBhttps://www.revistas.usp.br/rausp/oairausp@usp.br||reinhard@usp.br1984-61420080-2107opendoar:2017-05-22T11:50:20Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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