Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldas, Pedro Spinola Pereira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pandaemonium Germanicum (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/155118
Resumo: Este artigo pretende compreender como, para Thomas Mann, a arte é uma forma da moral, e não um instrumento moral. Esta afirmação adquire sentido a partir de seu contexto específico, isto é, a partir do diálogo tenso entre Thomas Mann e seu irmão, Heinrich Mann. Explorando uma possibilidade de análise não feita no estudo de Helmut Koopmann sobre os dois irmãos, pretende-se, neste artigo, comparar O anjo azul com A Morte em Veneza, uma vez que ambas as obras, sendo a primeira uma sátira e a segunda, uma tragédia, têm no problema da forma um elemento central de seu argumento. Neste sentido, a caracterização de Aschenbach como “herói da fraqueza” se distinguirá da caracterização de Unrat como “tirano” a partir da estrutura temporal subjacente à caracterização de ambos os personagens.
id USP-28_631be24b43c203df4b29c4503b75e756
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/155118
network_acronym_str USP-28
network_name_str Pandaemonium Germanicum (Online)
repository_id_str
spelling Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in VeniceArte como forma da moral: Um ensaio sobre O anjo azul e A Morte em VenezaformThomas MannHeinrich MannDeath in VeniceThe blue angelformaThomas MannHeinrich MannMorte em VenezaO anjo azulEste artigo pretende compreender como, para Thomas Mann, a arte é uma forma da moral, e não um instrumento moral. Esta afirmação adquire sentido a partir de seu contexto específico, isto é, a partir do diálogo tenso entre Thomas Mann e seu irmão, Heinrich Mann. Explorando uma possibilidade de análise não feita no estudo de Helmut Koopmann sobre os dois irmãos, pretende-se, neste artigo, comparar O anjo azul com A Morte em Veneza, uma vez que ambas as obras, sendo a primeira uma sátira e a segunda, uma tragédia, têm no problema da forma um elemento central de seu argumento. Neste sentido, a caracterização de Aschenbach como “herói da fraqueza” se distinguirá da caracterização de Unrat como “tirano” a partir da estrutura temporal subjacente à caracterização de ambos os personagens.This article sets out to show how, for Thomas Mann, art is a form of morality, instead of a moral instrument. This assertion is meaningful as one considers the peculiar context of the tense dialogue between Thomas Mann and his brother Heinrich Mann. By exploring an analytic possibility not examined in Helmut Koopman’s study on the two brothers, this article compares their works The blue angel and Death in Venice –a satire and a tragedy –, since the issue of form is a key element in the argument of both books. The characterization of Aschenbach as a “hero of frankness”, in this sense, is contrasted to the characterization of Unrat as a “tyrant”, based on the time-structure that underlies the way these two particular characters are depicted.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2019-02-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/pg/article/view/15511810.11606/1982-88372237102Pandaemonium Germanicum; v. 22 n. 37 (2019); 102-1281982-88371414-1906reponame:Pandaemonium Germanicum (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/pg/article/view/155118/150973Copyright (c) 2019 Pandaemonium Germanicuminfo:eu-repo/semantics/openAccessCaldas, Pedro Spinola Pereira2019-02-28T10:45:31Zoai:revistas.usp.br:article/155118Revistahttp://www.scielo.br/pgPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||pandaemonium@usp.br1982-88371414-1906opendoar:2023-09-13T11:52:53.719750Pandaemonium Germanicum (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
Arte como forma da moral: Um ensaio sobre O anjo azul e A Morte em Veneza
title Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
spellingShingle Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
Caldas, Pedro Spinola Pereira
form
Thomas Mann
Heinrich Mann
Death in Venice
The blue angel
forma
Thomas Mann
Heinrich Mann
Morte em Veneza
O anjo azul
title_short Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
title_full Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
title_fullStr Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
title_full_unstemmed Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
title_sort Art as a form of morality: An essay on The blue angel and Death in Venice
author Caldas, Pedro Spinola Pereira
author_facet Caldas, Pedro Spinola Pereira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Caldas, Pedro Spinola Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv form
Thomas Mann
Heinrich Mann
Death in Venice
The blue angel
forma
Thomas Mann
Heinrich Mann
Morte em Veneza
O anjo azul
topic form
Thomas Mann
Heinrich Mann
Death in Venice
The blue angel
forma
Thomas Mann
Heinrich Mann
Morte em Veneza
O anjo azul
description Este artigo pretende compreender como, para Thomas Mann, a arte é uma forma da moral, e não um instrumento moral. Esta afirmação adquire sentido a partir de seu contexto específico, isto é, a partir do diálogo tenso entre Thomas Mann e seu irmão, Heinrich Mann. Explorando uma possibilidade de análise não feita no estudo de Helmut Koopmann sobre os dois irmãos, pretende-se, neste artigo, comparar O anjo azul com A Morte em Veneza, uma vez que ambas as obras, sendo a primeira uma sátira e a segunda, uma tragédia, têm no problema da forma um elemento central de seu argumento. Neste sentido, a caracterização de Aschenbach como “herói da fraqueza” se distinguirá da caracterização de Unrat como “tirano” a partir da estrutura temporal subjacente à caracterização de ambos os personagens.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-02-22
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/155118
10.11606/1982-88372237102
url https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/155118
identifier_str_mv 10.11606/1982-88372237102
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/155118/150973
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Pandaemonium Germanicum
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Pandaemonium Germanicum
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
dc.source.none.fl_str_mv Pandaemonium Germanicum; v. 22 n. 37 (2019); 102-128
1982-8837
1414-1906
reponame:Pandaemonium Germanicum (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Pandaemonium Germanicum (Online)
collection Pandaemonium Germanicum (Online)
repository.name.fl_str_mv Pandaemonium Germanicum (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||pandaemonium@usp.br
_version_ 1800221979012235264