Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Botelho, Patrícia Borges
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fioratti, Cyntia Okoshi, Rogero, Marcelo Macedo, Barroso, Lucia Pereira, Bertolami, Marcelo Chiara, Castro, Inar Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/46153
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar se diferenças na dieta e em polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) encontrados no gene da paraoxonase 1 (PON-1), da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A reductase (HMGCR), da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP) e da apolipoproteina E (APOE) estariam associadas com biomarcadores do estresse oxidativo e, consequentemente, com a suscetibilidade da LDL à oxidação. Técnicas da estatística multivariada foram aplicadas a um grupo de 55 pacientes usando 3 biomarcadores: atividade antioxidante plasmática, concentrações de malondialdeído e LDL oxidada. Indivíduos classificados no cluster III apresentaram um prognóstico negativo em termos de atividade antioxidante e estado oxidativo. Os indivíduos agrupados no cluster I apresentaram o mais baixo nível de estado oxidativo, enquanto que indivíduos no cluster II apresentaram os mais altos níveis de atividade antioxidante. Nenhuma diferença na ingestão de nutrientes foi observada entre os clusters. Concentrações estatísticamente mais altas de γ- e δ-tocoferol foram observadas em indivíduos com mais altos níveis de atividade antioxidante. A regressão linear aplicada não foi estaticamente significativa, sugerindo que os alelos mutantes dos SNPs selecionados não contribuíram para as diferenças nos níveis de estresse oxidativo. Embora não tenha sido estatisticamente significativa, o valor da probabilidade associado ao coeficiente da relação entre ApoE e oxLDL foi de 0,096, indicando que pacientes que carregam o alelo TT da ApoE tendem a apresentar menores concentrações plasmáticas de LDL oxidada. Portanto, as diferenças no estresse oxidativo observadas em nosso estudo não puderam ser atribuídas à dieta e alelos variantes de PON-1, CETP, HMGCR ou ApoE. Nossos dados suportam a influência γ- tocoferol e δ-tocoferol na atividade antioxidante e reforçam a necessidade de mais pesquisas que investiguem a relação entre alelos da Apo E e a oxidação da LDL.
id USP-31_37c31c873a66925a6b6e24607fb385ff
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/46153
network_acronym_str USP-31
network_name_str Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
repository_id_str
spelling Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkersDietOxidative stress^i1^sbiomarkSingle-nucleotide polymorphism (SNPs)Lipoproteins^i1^soxidatStatinsApolipoprotein EO objetivo deste estudo foi investigar se diferenças na dieta e em polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) encontrados no gene da paraoxonase 1 (PON-1), da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A reductase (HMGCR), da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP) e da apolipoproteina E (APOE) estariam associadas com biomarcadores do estresse oxidativo e, consequentemente, com a suscetibilidade da LDL à oxidação. Técnicas da estatística multivariada foram aplicadas a um grupo de 55 pacientes usando 3 biomarcadores: atividade antioxidante plasmática, concentrações de malondialdeído e LDL oxidada. Indivíduos classificados no cluster III apresentaram um prognóstico negativo em termos de atividade antioxidante e estado oxidativo. Os indivíduos agrupados no cluster I apresentaram o mais baixo nível de estado oxidativo, enquanto que indivíduos no cluster II apresentaram os mais altos níveis de atividade antioxidante. Nenhuma diferença na ingestão de nutrientes foi observada entre os clusters. Concentrações estatísticamente mais altas de γ- e δ-tocoferol foram observadas em indivíduos com mais altos níveis de atividade antioxidante. A regressão linear aplicada não foi estaticamente significativa, sugerindo que os alelos mutantes dos SNPs selecionados não contribuíram para as diferenças nos níveis de estresse oxidativo. Embora não tenha sido estatisticamente significativa, o valor da probabilidade associado ao coeficiente da relação entre ApoE e oxLDL foi de 0,096, indicando que pacientes que carregam o alelo TT da ApoE tendem a apresentar menores concentrações plasmáticas de LDL oxidada. Portanto, as diferenças no estresse oxidativo observadas em nosso estudo não puderam ser atribuídas à dieta e alelos variantes de PON-1, CETP, HMGCR ou ApoE. Nossos dados suportam a influência γ- tocoferol e δ-tocoferol na atividade antioxidante e reforçam a necessidade de mais pesquisas que investiguem a relação entre alelos da Apo E e a oxidação da LDL.The objective of this study was to investigate whether differences in diet and in single-nucleotide polymorphisms (SNPs) found in paraoxonase-1 (PON-1), 3-hydroxy-3-methylglutaryl-coenzyme A reductase (HMGCR), cholesterol ester transfer protein (CETP) and apolipoprotein E (APOE) genes, are associated with oxidative stress biomarkers and consequently with susceptibility of low-density cholesterol (LDL) to oxidation. A multivariate approach was applied to a group of 55 patients according to three biomarkers: plasma antioxidant activity, malondialdehyde and oxidized LDL (oxLDL) concentrations. Individuals classified in Cluster III showed the worst prognoses in terms of antioxidant activity and oxidative status. Individuals classified in Cluster I presented the lowest oxidative status, while individuals grouped in Cluster II presented the highest levels of antioxidant activity. No difference in nutrient intake was observed among the clusters. Significantly higher γ- and δ-tocopherol concentrations were observed in those individuals with the highest levels of antioxidant activity. No single linear regression was statistically significant, suggesting that mutant alleles of the SNPs selected did not contribute to the differences observed in oxidative stress response. Although not statistically significant, the p value of the APO E coefficient for oxLDL response was 0.096, indicating that patients who carry the TT allele of the APO E gene tend to present lower plasma oxLDL concentrations. Therefore, the differences in oxidative stress levels observed in this study could not be attributed to diet or to the variant alleles of PON-1, CETP, HMGCR or APO E. This data supports the influence of γ-tocopherol and δ-tocopherol on antioxidant activity, and highlights the need for further studies investigating APO E alleles and LDL oxidation.Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2012-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/4615310.1590/S1984-82502012000100005Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 48 Núm. 1 (2012); 39-49Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; v. 48 n. 1 (2012); 39-49Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 48 No. 1 (2012); 39-492175-97901984-8250reponame:Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/46153/49776Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)info:eu-repo/semantics/openAccessBotelho, Patrícia BorgesFioratti, Cyntia OkoshiRogero, Marcelo MacedoBarroso, Lucia PereiraBertolami, Marcelo ChiaraCastro, Inar Alves2012-10-18T17:38:29Zoai:revistas.usp.br:article/46153Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjps/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjps@usp.br||elizabeth.igne@gmail.com2175-97901984-8250opendoar:2012-10-18T17:38:29Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
title Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
spellingShingle Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
Botelho, Patrícia Borges
Diet
Oxidative stress^i1^sbiomark
Single-nucleotide polymorphism (SNPs)
Lipoproteins^i1^soxidat
Statins
Apolipoprotein E
title_short Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
title_full Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
title_fullStr Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
title_full_unstemmed Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
title_sort Association between diet and polymorphisms in individuals with statin-controlled dyslipidaemia grouped according to oxidative stress biomarkers
author Botelho, Patrícia Borges
author_facet Botelho, Patrícia Borges
Fioratti, Cyntia Okoshi
Rogero, Marcelo Macedo
Barroso, Lucia Pereira
Bertolami, Marcelo Chiara
Castro, Inar Alves
author_role author
author2 Fioratti, Cyntia Okoshi
Rogero, Marcelo Macedo
Barroso, Lucia Pereira
Bertolami, Marcelo Chiara
Castro, Inar Alves
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Botelho, Patrícia Borges
Fioratti, Cyntia Okoshi
Rogero, Marcelo Macedo
Barroso, Lucia Pereira
Bertolami, Marcelo Chiara
Castro, Inar Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Diet
Oxidative stress^i1^sbiomark
Single-nucleotide polymorphism (SNPs)
Lipoproteins^i1^soxidat
Statins
Apolipoprotein E
topic Diet
Oxidative stress^i1^sbiomark
Single-nucleotide polymorphism (SNPs)
Lipoproteins^i1^soxidat
Statins
Apolipoprotein E
description O objetivo deste estudo foi investigar se diferenças na dieta e em polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) encontrados no gene da paraoxonase 1 (PON-1), da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A reductase (HMGCR), da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP) e da apolipoproteina E (APOE) estariam associadas com biomarcadores do estresse oxidativo e, consequentemente, com a suscetibilidade da LDL à oxidação. Técnicas da estatística multivariada foram aplicadas a um grupo de 55 pacientes usando 3 biomarcadores: atividade antioxidante plasmática, concentrações de malondialdeído e LDL oxidada. Indivíduos classificados no cluster III apresentaram um prognóstico negativo em termos de atividade antioxidante e estado oxidativo. Os indivíduos agrupados no cluster I apresentaram o mais baixo nível de estado oxidativo, enquanto que indivíduos no cluster II apresentaram os mais altos níveis de atividade antioxidante. Nenhuma diferença na ingestão de nutrientes foi observada entre os clusters. Concentrações estatísticamente mais altas de γ- e δ-tocoferol foram observadas em indivíduos com mais altos níveis de atividade antioxidante. A regressão linear aplicada não foi estaticamente significativa, sugerindo que os alelos mutantes dos SNPs selecionados não contribuíram para as diferenças nos níveis de estresse oxidativo. Embora não tenha sido estatisticamente significativa, o valor da probabilidade associado ao coeficiente da relação entre ApoE e oxLDL foi de 0,096, indicando que pacientes que carregam o alelo TT da ApoE tendem a apresentar menores concentrações plasmáticas de LDL oxidada. Portanto, as diferenças no estresse oxidativo observadas em nosso estudo não puderam ser atribuídas à dieta e alelos variantes de PON-1, CETP, HMGCR ou ApoE. Nossos dados suportam a influência γ- tocoferol e δ-tocoferol na atividade antioxidante e reforçam a necessidade de mais pesquisas que investiguem a relação entre alelos da Apo E e a oxidação da LDL.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/46153
10.1590/S1984-82502012000100005
url https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/46153
identifier_str_mv 10.1590/S1984-82502012000100005
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/46153/49776
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 48 Núm. 1 (2012); 39-49
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; v. 48 n. 1 (2012); 39-49
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 48 No. 1 (2012); 39-49
2175-9790
1984-8250
reponame:Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
collection Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv bjps@usp.br||elizabeth.igne@gmail.com
_version_ 1800222910688788480