In vivo hypotensive effect and in vitro inhibitory activity of some Cyperaceae species
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/76560 |
Resumo: | Em 1820, o naturalista francês August Saint Hillaire, durante uma visita ao Espírito Santo (ES), Estado do sudeste do Brasil, relatou o uso popular de espécies de Cyperaceae como antídoto para picadas de cobra. As espécies podem possuir efeito hipotensor, embora nunca tenham sido devidamente pesquisadas. A inibição in vitro da atividade da enzima conversora da angiotensina (ECA) de oito extratos etanólicos de Cyperaceae foi avaliada por ensaio colorimétrico. Totais de fenólicos e flavonóides foram determinados utilizando ensaio colorimétrico. O efeito hipotensor da espécie ativa (Rhychonospora exaltata, ERE) no ensaio de ECA in vitro foi avaliada in vivo utilizando-se machos Wistar Kyoto (ERE, 0.01-100 mg/kg), com a acetilcolina (ACh), como controle positivo (5 µg/kg, iv). A avaliação do efeito inibidor da ECA in vivo foi realizado comparando-se a pressão arterial média, antes e após ERE (10 mg/kg) nos animais que receberam injeção de angiotensina I (Ang I, 0,03, 03 e 300 µg/kg, iv). Captopril (30 mg/kg) foi utilizado como controle positivo. Bulbostylis capillaris (86,89±15,20%) e ERE (74,89±11,95%, ERE) foram considerados ativas no ensaio de inibição da ECA in vitro, na concentração de 100 µg/mL. A ACh gerou um efeito hipotensor, antes e depois da curva de ERE (-40 ± 5% -41 ± 3%). ERE apresentou efeito hipotensivo dependente da dose e um efeito inibidor da ECA in vivo. As espécies de Cyperaceae mostraram uma atividade inibidora de ACE in vitro, bem como elevado conteúdo de substâncias fenólicas e flavonóides. ERE exibiu um efeito inibidor da ECA tanto in vitro como in vivo. A seleção das espécies utilizadas na medicina popular como antiofídicos, juntamente com o ensaio in vitro de inibição da ECA, pode ser um método de biomonitoramento para a seleção de novas plantas medicinais com propriedades hipotensores. |
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In vivo hypotensive effect and in vitro inhibitory activity of some Cyperaceae species Em 1820, o naturalista francês August Saint Hillaire, durante uma visita ao Espírito Santo (ES), Estado do sudeste do Brasil, relatou o uso popular de espécies de Cyperaceae como antídoto para picadas de cobra. As espécies podem possuir efeito hipotensor, embora nunca tenham sido devidamente pesquisadas. A inibição in vitro da atividade da enzima conversora da angiotensina (ECA) de oito extratos etanólicos de Cyperaceae foi avaliada por ensaio colorimétrico. Totais de fenólicos e flavonóides foram determinados utilizando ensaio colorimétrico. O efeito hipotensor da espécie ativa (Rhychonospora exaltata, ERE) no ensaio de ECA in vitro foi avaliada in vivo utilizando-se machos Wistar Kyoto (ERE, 0.01-100 mg/kg), com a acetilcolina (ACh), como controle positivo (5 µg/kg, iv). A avaliação do efeito inibidor da ECA in vivo foi realizado comparando-se a pressão arterial média, antes e após ERE (10 mg/kg) nos animais que receberam injeção de angiotensina I (Ang I, 0,03, 03 e 300 µg/kg, iv). Captopril (30 mg/kg) foi utilizado como controle positivo. Bulbostylis capillaris (86,89±15,20%) e ERE (74,89±11,95%, ERE) foram considerados ativas no ensaio de inibição da ECA in vitro, na concentração de 100 µg/mL. A ACh gerou um efeito hipotensor, antes e depois da curva de ERE (-40 ± 5% -41 ± 3%). ERE apresentou efeito hipotensivo dependente da dose e um efeito inibidor da ECA in vivo. As espécies de Cyperaceae mostraram uma atividade inibidora de ACE in vitro, bem como elevado conteúdo de substâncias fenólicas e flavonóides. ERE exibiu um efeito inibidor da ECA tanto in vitro como in vivo. A seleção das espécies utilizadas na medicina popular como antiofídicos, juntamente com o ensaio in vitro de inibição da ECA, pode ser um método de biomonitoramento para a seleção de novas plantas medicinais com propriedades hipotensores. In 1820, French naturalist August Saint Hillaire, during a visit in Espírito Santo (ES), a state in southeastern Brazil, reported a popular use of Cyperaceae species as antidote to snake bites. The plant may even have a hypotensive effect, though it was never properly researched. The in vitro inhibitory of the angiotensin converting enzyme (ACE) activity of eigth ethanolic extracts of Cyperaceae was evaluated by colorimetric assay. Total phenolic and flavonoids were determined using colorimetric assay. The hypotensive effect of the active specie (Rhychonospora exaltata, ERE) and the in vivo ACE assay was measured in vivo using male Wistar Kyoto (ERE, 0.01-100mg/kg), with acetylcholine (ACh) as positive control (5 µg/kg, i.v.). The evaluation of ACE in vivo inhibitory effect was performed comparing the mean arterial pressure before and after ERE (10 mg/kg) in animals which received injection of angiotensin I (ANG I; 0,03, 03 and 300 µg/kg, i.v.). Captopril (30 mg/kg) was used as positive control. Bulbostylis capillaris (86.89 ± 15.20%) and ERE (74.89 ± 11.95%, ERE) were considered active in the in vitro ACE inhibition assay, at 100 µg/mL concentration. ACh lead to a hypotensive effect before and after ERE's curve (-40±5% and -41±3%). ERE showed a dose-dependent hypotensive effect and a in vivo ACE inhibitory effect. Cyperaceae species showed an inhibitory activity of ACE, in vitro, as well as high content of total phenolic and flavonoids. ERE exhibited an inhibitory effect on both in vitro and in vivo ACE. The selection of species used in popular medicine as antidotes, along with the in vitro assay of ACE inhibition, might be a biomonitoring method for the screening of new medicinal plants with hypotensive properties. Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/7656010.1590/S1984-82502013000400020Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 49 Núm. 4 (2013); 803-809Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; v. 49 n. 4 (2013); 803-809Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences; Vol. 49 No. 4 (2013); 803-8092175-97901984-8250reponame:Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/76560/80300Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (Impresso)info:eu-repo/semantics/openAccessMartins, Monica Lacerda LopesPacheco, Henrique PoltronieriPerini, Iara GiubertiLenz, DominikAndrade, Tadeu Uggere deEndringer, Denise Coutinho2014-05-08T13:43:20Zoai:revistas.usp.br:article/76560Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjps/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjps@usp.br||elizabeth.igne@gmail.com2175-97901984-8250opendoar:2014-05-08T13:43:20Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences - Universidade de São Paulo (USP)false |
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