A ilha como maquete ficcional: colonialismo e miscigenção em Utopia, de Thomas More
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Via Atlântica (Online) |
DOI: | 10.11606/va.i1.199514 |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/199514 |
Resumo: | This article seeks to read Thomas More’s Utopia (1516) as a key of analysis of the intrinsic connections between European modernity and a set of practices produced by the colonial process. Thus, the main objective is to discuss how fictional discourse can serve us, contemporary readers, as a didactic tool to visualize, in territories created by the colonial process, the persistence of its mechanisms. Using fiction as a field of discussion and response to this process would mean to claim the topology of the utopic, making it a kind of fictional mock-up of societies constituted by colonialism, anticipating or reflecting the spatial alterations imposed by modernity. |
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A ilha como maquete ficcional: colonialismo e miscigenção em Utopia, de Thomas MoreThe island as a fictional mock-up: colonialism and miscegenation in the Thomas More’s UtopiacolonialismomodernidadecolonialidadeUtopiacolonialismmodernitycolonialityUtopiaThis article seeks to read Thomas More’s Utopia (1516) as a key of analysis of the intrinsic connections between European modernity and a set of practices produced by the colonial process. Thus, the main objective is to discuss how fictional discourse can serve us, contemporary readers, as a didactic tool to visualize, in territories created by the colonial process, the persistence of its mechanisms. Using fiction as a field of discussion and response to this process would mean to claim the topology of the utopic, making it a kind of fictional mock-up of societies constituted by colonialism, anticipating or reflecting the spatial alterations imposed by modernity.Este artigo se propõe a ler Utopia (1516), de Thomas More, como uma chave de análise das conexões intrínsecas entre a modernidade europeia e um conjunto de práticas produzidas pelo processo colonial. Nesse sentido, nosso objetivo principal é discutir de que modo o discurso ficcional pode servir a nós, leitores contemporâneos, como ferramenta didática para visualizar em territórios gestados pelo processo colonial a persistência de seus mecanismos. Fazer da ficção um campo de exploração e de resposta a esse processo significaria reivindicar a topologia do utópico, fazer deste uma espécie de maquete ficcional das sociedades constituídas pelo colonialismo, antecipando ou refletindo as alterações espaciais que a modernidade impõe. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2024-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/19951410.11606/va.i1.199514Via Atlântica; v. 25 n. 1 (2024): Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrativas do passado e do presente; 506-536Via Atlântica; Vol. 25 No. 1 (2024): Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrativas do passado e do presente; 506-5362317-80861516-5159reponame:Via Atlântica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/199514/204219Copyright (c) 2024 José Roberto Araujo de Godoyhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGodoy, José Roberto Araujo de 2024-05-07T12:12:52Zoai:revistas.usp.br:article/199514Revistahttp://www.revistas.usp.br/viaatlanticaPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oaiviatlan24@gmail.com2317-80861516-5159opendoar:2024-05-07T12:12:52Via Atlântica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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