Angola and Mozambique (40 years): intellectuals and utopia in the African novel
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Via Atlântica (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/98615 |
Resumo: | Um espírito de utopia moveu a luta anticolonial nos países africanos até a vitória nos anos setenta. Já a penosa reconstrução da nação e seus efeitos na contemporaneidade deram lugar à perplexidade e à distopia, obrigando seus intelectuais a uma constante “retomada de iniciativa” (Balandier). Nestas quatro décadas de independência, a geração de escritores que em Angola e Moçambique testemunhou o nascimento da nação, continuou atenta às agruras socio-históricas e fazem ressoar a palavra literária como instrumento de resistência à velhas e novas formas de opressão, sendo o romance o espaço de expressão preferencial. |
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Angola and Mozambique (40 years): intellectuals and utopia in the African novelAngola e Moçambique (40 anos): os intelectuais e a utopia no romance africanointelectualromance africanoutopiaAngolaMoçambiqueintellectualAfrican novelutopiaAngolaMozambiqueUm espírito de utopia moveu a luta anticolonial nos países africanos até a vitória nos anos setenta. Já a penosa reconstrução da nação e seus efeitos na contemporaneidade deram lugar à perplexidade e à distopia, obrigando seus intelectuais a uma constante “retomada de iniciativa” (Balandier). Nestas quatro décadas de independência, a geração de escritores que em Angola e Moçambique testemunhou o nascimento da nação, continuou atenta às agruras socio-históricas e fazem ressoar a palavra literária como instrumento de resistência à velhas e novas formas de opressão, sendo o romance o espaço de expressão preferencial.A spirit of utopia moved the anti-colonial war in African countries until the final victory in the seventies. But the painful reconstruction of the nation and its results on contemporaneity gave way to perplexity and dystopia, forcing intellectuals into a steady “recovery initiative” (Balandier). In these four decades of independence the generation of writers who witnessed the birth of the nation in Angola and Mozambique, also continued attentive to the social and historical hardships. Hence, the literary word still echoes as a resistance tool against old and new forms of oppression, and the novel is its preferential space for expression.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2015-06-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/9861510.11606/va.v0i27.98615Via Atlântica; v. 16 n. 1 (2015): Literaturas africanas de língua portuguesa e o pós-independência; 251-263Via Atlântica; Vol. 16 No. 1 (2015): Literaturas africanas de língua portuguesa e o pós-independência; 251-2632317-80861516-5159reponame:Via Atlântica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/98615/107083https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/98615/195294Copyright (c) 2015 Sueli da Silva Saraivahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSaraiva, Sueli da Silva2023-06-26T13:40:41Zoai:revistas.usp.br:article/98615Revistahttp://www.revistas.usp.br/viaatlanticaPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oaiviatlan24@gmail.com2317-80861516-5159opendoar:2023-06-26T13:40:41Via Atlântica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Um espírito de utopia moveu a luta anticolonial nos países africanos até a vitória nos anos setenta. Já a penosa reconstrução da nação e seus efeitos na contemporaneidade deram lugar à perplexidade e à distopia, obrigando seus intelectuais a uma constante “retomada de iniciativa” (Balandier). Nestas quatro décadas de independência, a geração de escritores que em Angola e Moçambique testemunhou o nascimento da nação, continuou atenta às agruras socio-históricas e fazem ressoar a palavra literária como instrumento de resistência à velhas e novas formas de opressão, sendo o romance o espaço de expressão preferencial. |
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