Efeitos agudos da música sobre a força máxima, a força de resistência e o estado de humor em mulheres praticantes de musculação
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/182684 |
Resumo: | A música é considerada um eficiente recurso ergogênico, tendo essa eficiência evidenciada no treinamento de todos os tipos de força e também nos aspectos psicológicos dos indivíduos, porém havendo uma escassez dessas evidências especificamente em mulheres. Por isso, este estudo teve como objetivo verificar o efeito agudo da música preferida, não preferida e ausência de música sobre a força máxima, a resistência de força e o estado de humor em mulheres praticantes de musculação de uma academia em Xanxerê-SC. O estudo caracterizou-se como experimental e foi composto por uma intervenção realizada em quatro momentos, divididos ao longo de quatro semanas, com três grupos de mulheres, expondo-as aos testes de mensuração de força e estado de humor em condições com músicas preferidas, não preferidas e sem música nos exercícios supino reto e extensão de joelhos na máquina, utilizando ~60% e ~85% de 1RME para avaliar força de resistência e força máxima, respectivamente. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial utilizando o programa SPSS® para Windows® versão 21.0. Verificou-se que houve diferença (p=0.031) somente no exercício de extensão de joelhos na máquina, com 85% de 1RME quando comparado o experimento com músicas que não gostavam (12,11 ± 2,62) em relação ao mesmo exercício utilizando músicas que gostavam (14,44 ± 2,88). Os resultados foram de que não houve diferença na força de resistência em nenhuma das condições. Já na força máxima houve uma diferença apenas na extensão de joelhos na máquina. No estado de humor, não ocorreu mudanças entre os períodos em todas as condições. Conclui-se que a música teve um papel ergogênico sobre a força máxima na extensão de joelhos. |
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Efeitos agudos da música sobre a força máxima, a força de resistência e o estado de humor em mulheres praticantes de musculaçãoAcute effects of music on maximum strength, muscular endurance and the state of humor in women practicing resistance trainingMusicResistance trainingMoodMúsicaTreinamento de resistênciaHumorA música é considerada um eficiente recurso ergogênico, tendo essa eficiência evidenciada no treinamento de todos os tipos de força e também nos aspectos psicológicos dos indivíduos, porém havendo uma escassez dessas evidências especificamente em mulheres. Por isso, este estudo teve como objetivo verificar o efeito agudo da música preferida, não preferida e ausência de música sobre a força máxima, a resistência de força e o estado de humor em mulheres praticantes de musculação de uma academia em Xanxerê-SC. O estudo caracterizou-se como experimental e foi composto por uma intervenção realizada em quatro momentos, divididos ao longo de quatro semanas, com três grupos de mulheres, expondo-as aos testes de mensuração de força e estado de humor em condições com músicas preferidas, não preferidas e sem música nos exercícios supino reto e extensão de joelhos na máquina, utilizando ~60% e ~85% de 1RME para avaliar força de resistência e força máxima, respectivamente. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial utilizando o programa SPSS® para Windows® versão 21.0. Verificou-se que houve diferença (p=0.031) somente no exercício de extensão de joelhos na máquina, com 85% de 1RME quando comparado o experimento com músicas que não gostavam (12,11 ± 2,62) em relação ao mesmo exercício utilizando músicas que gostavam (14,44 ± 2,88). Os resultados foram de que não houve diferença na força de resistência em nenhuma das condições. Já na força máxima houve uma diferença apenas na extensão de joelhos na máquina. No estado de humor, não ocorreu mudanças entre os períodos em todas as condições. Conclui-se que a música teve um papel ergogênico sobre a força máxima na extensão de joelhos.Music is considered an efficient ergogenic resource, having this efficiency evidenced in the training of all types of strength and also in the psychological aspects of individuals, although there is a scarcity of this evidence specifically in women. Therefore, this study aimed to verify the acute effect of favorite, non-favorite music and absence of music on maximum strength, strength resistance and mood in women who practice weight training at a gym in Xanxerê-SC. The study was characterized as experimental and consisted of an intervention carried out in four moments, divided over four weeks, with three groups of women, exposing them to the tests of measurement of strength and mood in conditions with preferred songs, not preferred and without music in the bench press and knee extension exercises on the machine, using ~60% and ~85% of 1RME to evaluate resistance strength and maximum strength, respectively. The data were analyzed in a descriptive and inferential manner using the SPSS® for Windows® version 21.0 program. It was found that there was a difference (p = 0.031) only in the knee extension exercise on the machine, with 85% of 1RME when comparing the experiment with songs that they did not like (12.11 ± 2.62) in relation to the same exercise using songs they liked (14.44 ± 2.88). The results were that there was no difference in the strength of resistance in any of the conditions. At maximum strength, there was a difference only in the knee extension on the machine. In the mood state, there was no change between periods in all conditions. It is concluded that the music had an ergogenic role on the maximum force in the extension of knees.Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2022-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/18268410.11606/issn.1981-4690.2022e36182684Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 36 (2022); e36182684Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 36 (2022); e36182684Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 36 (2022); e361826841981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/182684/189626Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Educação Física e Esportehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros, Jean Carlos de Lima Antonio, Dayanne Sampaio AntonioLaux, Rafael Cunha2022-12-20T19:18:33Zoai:revistas.usp.br:article/182684Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2022-12-20T19:18:33Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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