Força explosiva de membros inferiores em ginastas da ginástica rítmica de diferentes níveis competitivos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Amanda Batista
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: LEBRE, Eunice, CARVALHO, Lurdes Ávila
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/115447
Resumo: A força na Ginástica Rítmica manifesta-se na grande maioria dos movimentos e elementos realizados pelas ginastas, especialmente nos saltos, que são elementos corporais indispensáveis na prática da modalidade. O treino voltado para o desenvolvimento da habilidade de salto apresenta uma grande quantidade de exercícios que visam aumentar o grau de potência muscular de membros inferiores, e portanto, a capacidade de impulsão. A impulsão vertical é uma importante medida utilizada para mensurar a força explosiva de membros inferiores e está diretamente ligada ao sucesso que a ginasta poderá atingir. Deste modo, o presente estudo teve por objetivo avaliar a altura de dois saltos da Ginástica Rítmica (salto de corça e salto cossaco) através da plataforma de contato Ergojump, que calcula a altura do salto em função do tempo de voo, executados por ginastas juniores de nível nacional e comparar com resultados da Seleção Nacional Júnior – no total 30 ginastas, com idade média de 13,73 ± 0,17 anos. Além disso, comparar os níveis de força explosiva do membro inferior preferido (MIP) e membro inferior não preferido (MINP) de todas as ginastas do estudo, de modo a verificar possíveis assimetrias funcionais. Para a análise estatística recorremos aos Testes Paramétricos (Teste T) e não Paramétricos (Teste Mann-Whitney e Wilcoxon). As ginastas da Seleção Nacional alcançaram melhores resultados em 33% dos testes, deste modo concluímos que não conseguiram mostrar a superioridade esperada nos testes realizados. Além disso, verificamos que a maior parte das ginastas apresentaram um harmonioso desenvolvimento da força explosiva em ambos os membros inferiores, dado que e 83,3% das ginastas da amostra não demonstraram assimetrias funcionais.
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