Análise de jogo no basquetebol: perfil ofensivo da Seleção Brasileira Masculina
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16624 |
Resumo: | A análise de jogo no basquetebol (e em qualquer modalidade esportiva coletiva) é um recurso importante para que os técnicos e atletas possam entender sua dinâmica e estabelecer estratégias para a melhoria do desempenho individual e coletivo. Neste estudo, realizado com a Seleção Brasileira de Basquetebol Masculina durante o Campeonato Mundial de 2002, nos Estados Unidos, o objetivo foi quantificar o número de ataques posicionados e contra-ataques realizados e estabelecer relações entre eles e posses de bola, pontos possíveis, pontos feitos e aproveitamento de arremessos, considerando-se situações de vitórias e derrotas. Os dados foram coletados através da observação dos vídeos de seis jogos (três vitórias e três derrotas). Nesses jogos, os resultados mostraram uma predominância dos ataques posicionados (85,8%) em relação aos contra-ataques (14,2%). O Brasil fez 386 pontos a partir de ataques posicionados (82,7%) e 81 através de contra-ataques (17,3%). O aproveitamento da equipe nesse tipo de ataque foi de 63,3%, enquanto que nos ataques posicionados foi de 45,5%. Verificou-se também que nas derrotas, o poderio ofensivo da equipe foi menor, com uma queda de 20,3 pontos (em média) por jogo (88,0 nas vitórias e 67,7 nas derrotas). Em relação ao aproveitamento de arremessos, nos seis jogos, a equipe obteve um percentual de 47,6%, abaixo das equipes melhores classificadas que obtiveram cerca de 50% nesse indicador de jogo. Outro dado que chama a atenção é a média de bolas perdidas nas derrotas (17,7/jogo) em comparação às 11 bolas perdidas/jogo nas vitórias. Este fato, além de diminuir as chances de finalização dá ao adversário a possibilidade de atacar e aumentar suas chances de sucesso nos arremessos. |
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Análise de jogo no basquetebol: perfil ofensivo da Seleção Brasileira Masculina Game analysis in basketball: offensive profile of the Brazilian Male National team BasquetebolAnálise de jogoAtaque posicionadoContra-ataqueBasketballGame analysisSet offenseFast break A análise de jogo no basquetebol (e em qualquer modalidade esportiva coletiva) é um recurso importante para que os técnicos e atletas possam entender sua dinâmica e estabelecer estratégias para a melhoria do desempenho individual e coletivo. Neste estudo, realizado com a Seleção Brasileira de Basquetebol Masculina durante o Campeonato Mundial de 2002, nos Estados Unidos, o objetivo foi quantificar o número de ataques posicionados e contra-ataques realizados e estabelecer relações entre eles e posses de bola, pontos possíveis, pontos feitos e aproveitamento de arremessos, considerando-se situações de vitórias e derrotas. Os dados foram coletados através da observação dos vídeos de seis jogos (três vitórias e três derrotas). Nesses jogos, os resultados mostraram uma predominância dos ataques posicionados (85,8%) em relação aos contra-ataques (14,2%). O Brasil fez 386 pontos a partir de ataques posicionados (82,7%) e 81 através de contra-ataques (17,3%). O aproveitamento da equipe nesse tipo de ataque foi de 63,3%, enquanto que nos ataques posicionados foi de 45,5%. Verificou-se também que nas derrotas, o poderio ofensivo da equipe foi menor, com uma queda de 20,3 pontos (em média) por jogo (88,0 nas vitórias e 67,7 nas derrotas). Em relação ao aproveitamento de arremessos, nos seis jogos, a equipe obteve um percentual de 47,6%, abaixo das equipes melhores classificadas que obtiveram cerca de 50% nesse indicador de jogo. Outro dado que chama a atenção é a média de bolas perdidas nas derrotas (17,7/jogo) em comparação às 11 bolas perdidas/jogo nas vitórias. Este fato, além de diminuir as chances de finalização dá ao adversário a possibilidade de atacar e aumentar suas chances de sucesso nos arremessos. Game analysis in basketball (and in any team sport) is a very important resource to coaches and athletes to understand the dynamic of the game and to set better strategies to develop individual and collective performance. The purpose of this study, done with Brazilian National team during the World Championship (2002) in United States of America, was to quantify the number of set offenses and fast breaks and relate the kind of offenses to some game indicators as ball possessions, points (possible and made), lost balls and field goals efficiency. Data were collected through the observation of six games (3 victories and 3 defeats). In these six games, the results showed that set offenses represented 85.8% of the ball possessions, while fast breaks represented 14.2% of the possessions. Brazil made 386 points (82.7%) after set offenses and 81 points after fast breaks (17.3%). In fast breaks the efficiency was about 63.3%, while in set offenses it was 45.5%. It was found that in defeats the team made 20.3 points/game less than in victories (88.0-66.7). Concerning to overall efficiency in field goals Brazil (47.6%) was bellow the average of better classified teams (about 50%). Another result that is important to highlight is the average of lost balls: in victories Brazil had an average of 11.0/game and in defeats this average was 17.7/game. This is a very significant fact because when you lose a ball possession you can't finish the offense and give the opponent the chance to score. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2006-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1662410.1590/S1807-55092006000300002Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 20 n. 3 (2006); 165-173 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 20 Núm. 3 (2006); 165-173 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 20 No. 3 (2006); 165-173 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16624/18337Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessRose Junior, Dante DeLamas, Leonardo2012-05-22T12:24:24Zoai:revistas.usp.br:article/16624Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:24:24Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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