Análise do COP e sentido de posição em jogadores universitários de futebol com e sem instabilidade de tornozelo
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/122933 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi comparar o comportamento do COP e do sentido de posição articular passivo em indivíduos com e sem instabilidade de tornozelo, e correlacionar as variáveis de COP e sentido de posição articular passivo. Participaram 20 indivíduos, divididos em dois grupos: grupo estável (GE) e grupo instável (GI). A avaliação do COP foi feita com o teste de apoio unipodal, com olhos abertos e fechados sobre uma plataforma de força. O teste de reposicionamento articular passivo foi realizado com os olhos vendados. O tornozelo foi posicionado em um ângulo alvo (10° e 20°) e o dinamômetro movia passivamente o tornozelo, então os participantes eram instruídos a apertar o botão para parar o movimento quando sentissem que o tornozelo estava no ângulo alvo, obtendo assim o erro angular absoluto (EAA). Foram obtidas as variáveis: deslocamento total (DT); desvio padrão ântero-posterior (DPap) e médio-lateral (DPml); velocidade média total (VMT); velocidade média ântero-posterior (VMap) e médio-lateral (VMml). A comparação entre dados que apresentaram distribuição normal foi feita com o teste t de Student, enquanto que para DT e DPml foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Da mesma forma, foram usados os testes de Pearson e Spearman para correlacionar as variáveis. Foi adotado α < 0,05. Houve diferença entre EAA-10° (p < 0,05). Foram encontradas fortes correlações entre: EAA-10° e VMT (p < 0,01 r = −0,867); EAA-10° e VMap (p < 0,01 r = −0,854); EAA-10° e VMml (p < 0,01 r = −0,771), na condição olhos abertos, e EAA-10° e DT (p < 0,05 r = −0,666); EAA-10° e DPap (p < 0,05 r = −0,685) e EAA-10° e VMml (p < 0,05 r = −0,766) na condição olhos fechados. Entorses de tornozelo prejudicam o sentido de posição, sem afetar o equilíbrio. |
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Análise do COP e sentido de posição em jogadores universitários de futebol com e sem instabilidade de tornozelo The analysis of COP and joint position sense in university soccer players with and without ankle instability O objetivo do estudo foi comparar o comportamento do COP e do sentido de posição articular passivo em indivíduos com e sem instabilidade de tornozelo, e correlacionar as variáveis de COP e sentido de posição articular passivo. Participaram 20 indivíduos, divididos em dois grupos: grupo estável (GE) e grupo instável (GI). A avaliação do COP foi feita com o teste de apoio unipodal, com olhos abertos e fechados sobre uma plataforma de força. O teste de reposicionamento articular passivo foi realizado com os olhos vendados. O tornozelo foi posicionado em um ângulo alvo (10° e 20°) e o dinamômetro movia passivamente o tornozelo, então os participantes eram instruídos a apertar o botão para parar o movimento quando sentissem que o tornozelo estava no ângulo alvo, obtendo assim o erro angular absoluto (EAA). Foram obtidas as variáveis: deslocamento total (DT); desvio padrão ântero-posterior (DPap) e médio-lateral (DPml); velocidade média total (VMT); velocidade média ântero-posterior (VMap) e médio-lateral (VMml). A comparação entre dados que apresentaram distribuição normal foi feita com o teste t de Student, enquanto que para DT e DPml foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Da mesma forma, foram usados os testes de Pearson e Spearman para correlacionar as variáveis. Foi adotado α < 0,05. Houve diferença entre EAA-10° (p < 0,05). Foram encontradas fortes correlações entre: EAA-10° e VMT (p < 0,01 r = −0,867); EAA-10° e VMap (p < 0,01 r = −0,854); EAA-10° e VMml (p < 0,01 r = −0,771), na condição olhos abertos, e EAA-10° e DT (p < 0,05 r = −0,666); EAA-10° e DPap (p < 0,05 r = −0,685) e EAA-10° e VMml (p < 0,05 r = −0,766) na condição olhos fechados. Entorses de tornozelo prejudicam o sentido de posição, sem afetar o equilíbrio. The aim of the study was to compare the behavior of COP and passive ankle position sense in subjects with and without functional ankle instability. Took part in this study 20 subjects, divided into two groups: stable group (SG) and unstable group (UG). The COP evaluation was made with the single-leg balance test, with eyes opened and closed, on a force plate. The passive ankle position sense test was performed with subjects blindfolded. The ankle was positioned in a target angle (10° and 20°) and the dynamometer moved passively the ankle, then the subjects were instructed to push the stop button when they feel that the ankle was on the target angle, obtaining the absolute angular error (AAE). The following variables were obtained: total displacement (TD); antero-posterior (SDap) and medio-lateral standard deviation (SDml); total mean velocity (TMV); antero-posterior (MVap) and medio-lateral mean velocity (MVml). The comparison between the data with normal distribution was made with the Student's t test, while to the TD and SDml was used the Mann-Whitney test. The correlations were performed with the Pearson and Spearman tests. We adopted α < 0.05. We observed difference between AAE-10° (p < 0.05). Strong correlations were found between: AAE-10° and TMV (p < 0.01 r = −0.867); AAE-10° and MVap (p < 0.01 r = −0.854); AAE-10° and MVml (p < 0.01 r = −0.771), with eyes opened, and AAE-10° and TD (p < 0.05 r = −0.666); AAE-10° and SDap (p < 0.05 r = −0,685) and AAE-10° and MVml (p < 0.05 r= −0.766) with eyes closed. Ankle sprains harm the joint position sense without affecting the balance. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/12293310.1590/1807-55092016000300591Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 30 n. 3 (2016); 591-599Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 30 Núm. 3 (2016); 591-599Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 30 No. 3 (2016); 591-5991981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/122933/119326https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/122933/119327Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida Neto, Antônio Francisco deCastro, AlexCrozara, Luciano FernandesGoethel, Márcio FagundesMoreira, Pedro Vieira SarmetGonçalves, MauroCardozo, Adalgiso Coscrato2016-11-16T18:41:12Zoai:revistas.usp.br:article/122933Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2016-11-16T18:41:12Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo do estudo foi comparar o comportamento do COP e do sentido de posição articular passivo em indivíduos com e sem instabilidade de tornozelo, e correlacionar as variáveis de COP e sentido de posição articular passivo. Participaram 20 indivíduos, divididos em dois grupos: grupo estável (GE) e grupo instável (GI). A avaliação do COP foi feita com o teste de apoio unipodal, com olhos abertos e fechados sobre uma plataforma de força. O teste de reposicionamento articular passivo foi realizado com os olhos vendados. O tornozelo foi posicionado em um ângulo alvo (10° e 20°) e o dinamômetro movia passivamente o tornozelo, então os participantes eram instruídos a apertar o botão para parar o movimento quando sentissem que o tornozelo estava no ângulo alvo, obtendo assim o erro angular absoluto (EAA). Foram obtidas as variáveis: deslocamento total (DT); desvio padrão ântero-posterior (DPap) e médio-lateral (DPml); velocidade média total (VMT); velocidade média ântero-posterior (VMap) e médio-lateral (VMml). A comparação entre dados que apresentaram distribuição normal foi feita com o teste t de Student, enquanto que para DT e DPml foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Da mesma forma, foram usados os testes de Pearson e Spearman para correlacionar as variáveis. Foi adotado α < 0,05. Houve diferença entre EAA-10° (p < 0,05). Foram encontradas fortes correlações entre: EAA-10° e VMT (p < 0,01 r = −0,867); EAA-10° e VMap (p < 0,01 r = −0,854); EAA-10° e VMml (p < 0,01 r = −0,771), na condição olhos abertos, e EAA-10° e DT (p < 0,05 r = −0,666); EAA-10° e DPap (p < 0,05 r = −0,685) e EAA-10° e VMml (p < 0,05 r = −0,766) na condição olhos fechados. Entorses de tornozelo prejudicam o sentido de posição, sem afetar o equilíbrio. |
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