Resposta da razão testosterona/cortisol durante o treinamento de corredores velocistas e fundistas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16549 |
Resumo: | A razão entre as concentrações dos hormônios Testosterona e Cortisol (T/C) tem sido utilizada para um melhor controle das cargas de treinamento. Os objetivos deste estudo foram investigar e comparar o comportamento da razão T/C e sua relação com o volume e intensidade realizados durante um período de treinamento de atletas velocistas e fundistas. Corredores velocistas (CV-25,8 ± 3,5anos; 174 ± 7,2 cm, 71,1 ± 3,7 kg; n = 6) e fundistas (CF-27,5 ± 8,7 anos, 174 ± 3,8 cm, 67,7 ± 5,8 kg; n = 6), executaram o seguinte teste padronizado de corrida pré e pós um mesociclo de treino: 1 x 500 m à máxima intensidade e 6 x 800 m progressivos. Sangue venoso (5 ml) foi coletado em repouso, após a corrida de 500 m e ao final de 6 x 800 m para determinação das concentrações de testosterona e cortisol (radioimunoensaio). Os fundistas realizaram um maior volume de treinamento, enquanto os velocistas realizaram treinamentos de menor volume, porém mais intensos e com maior participação anaeróbia. Não houve diferen- ça significante para os valores médios da razão T/C para ambos os grupos após o período de treinamento. No entanto, quando se observa o comportamento individual da razão T/C, nota-se uma resposta adaptativa adequada para alguns indivíduos e inadequadas para outros, sendo que a maior incidência de queda da razão T/C foi observada entre os CF. Conclui-se que a utilização da razão T/C para o controle das cargas de treinamento deve ser feita individualmente, e que aparentemente esta variável sofre uma maior influência do volume do treinamento do que da intensidade do mesmo. |
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Resposta da razão testosterona/cortisol durante o treinamento de corredores velocistas e fundistas Response of the testosterone to cortisol ratio during training for sprinters and endurance runners TestosteronaCortisolCorredoresTreinamentoRazãoT/CLactato mínimoTestosteroneCortisolRunnersTrainingTC ratioLactate minimum A razão entre as concentrações dos hormônios Testosterona e Cortisol (T/C) tem sido utilizada para um melhor controle das cargas de treinamento. Os objetivos deste estudo foram investigar e comparar o comportamento da razão T/C e sua relação com o volume e intensidade realizados durante um período de treinamento de atletas velocistas e fundistas. Corredores velocistas (CV-25,8 ± 3,5anos; 174 ± 7,2 cm, 71,1 ± 3,7 kg; n = 6) e fundistas (CF-27,5 ± 8,7 anos, 174 ± 3,8 cm, 67,7 ± 5,8 kg; n = 6), executaram o seguinte teste padronizado de corrida pré e pós um mesociclo de treino: 1 x 500 m à máxima intensidade e 6 x 800 m progressivos. Sangue venoso (5 ml) foi coletado em repouso, após a corrida de 500 m e ao final de 6 x 800 m para determinação das concentrações de testosterona e cortisol (radioimunoensaio). Os fundistas realizaram um maior volume de treinamento, enquanto os velocistas realizaram treinamentos de menor volume, porém mais intensos e com maior participação anaeróbia. Não houve diferen- ça significante para os valores médios da razão T/C para ambos os grupos após o período de treinamento. No entanto, quando se observa o comportamento individual da razão T/C, nota-se uma resposta adaptativa adequada para alguns indivíduos e inadequadas para outros, sendo que a maior incidência de queda da razão T/C foi observada entre os CF. Conclui-se que a utilização da razão T/C para o controle das cargas de treinamento deve ser feita individualmente, e que aparentemente esta variável sofre uma maior influência do volume do treinamento do que da intensidade do mesmo. Response of the testosterone to cortisol ratio during training for sprinters and endurance runners The testosterone/cortisol ratio (T/C) has been suggested for exercise evaluation and training control (BANFI et al., 1993). The purpose of this study was to investigate the plasma testosterone (T) and cortisol (C) responses during a period of training preparation for sprinters and endurance runners. Six endurance runners (ER; 27.5 ± 8.7 years; 174 ± 3.8 cm, 67.7 ± 5.8 kg; n = 6) and six sprinters (SR; 25.8 ± 3.5 years; 174 ± 7.2 cm, 71.1 ± 3.7 kg; n = 6 ) that were participating on the 1st phase (P1) of their training period volunteered to this study. The participants performed the following running test, before (pre) and after (post) accomplishing the 2nd phase (P2) of training: Standardized test of exercise- After an all-out 500 m for lactic acidosis induction, the subjects ran 6 x 800 m at intensities between 84 and 99% of their best 3 km performance. The levels of T and C were measured (radioimmunoassay) at rest and immediately after the 500 m all-out and at the end of the 6 x 800 m bouts. The ER performed a higher total training volume (TTV) with predominance of moderate to heavy intensity. The SR performed low TTV with a higher % of their TTV at higher intensities (heavy to severe intensities), mainly during P2. No differences were observed for the mean T/C results for both groups after P2. However, when the data are analyzed on individual basis, an adaptative response was observed for some athletes but not for others. A higher incidence of T/C decrease was observed for ER. It was concluded that the T/C ratio analyzes for training control must be done on individual basis. Also, volume instead of intensity of training seems to have higher influence on T/C ratio. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2004-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1654910.1590/S1807-55092004000100004Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 18 n. 1 (2004); 31-46 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 18 Núm. 1 (2004); 31-46 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 18 No. 1 (2004); 31-46 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16549/18262Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessSimões, Herbert GustavoMarconi, FabianaCampbell, Carmen Silvia GrubertOliveira, Flávia deRosa, Luis Fernando Bicudo Pereira CostaBaldissera, Vilmar2012-05-22T12:16:25Zoai:revistas.usp.br:article/16549Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:16:25Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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